Qualidade de vida no trabalho
Por: Peterson Kilder • 20/5/2015 • Resenha • 1.529 Palavras (7 Páginas) • 165 Visualizações
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Introdução
O ser humano vêm buscando maneiras para se obter uma vida mais satisfatória. Um exemplo disso é a busca por uma melhora da qualidade de vida, buscando tudo que possa proporcionar maior bem estar, além de equilíbrio físico, psíquico e social. Atualmente a saúde não é mais vista apenas como a ausência de doença, e sim determinada por fatores referentes ao meio, estilo de vida dos indivíduos e equilíbrio entre fatores internos e externos do ser humano.
O termo qualidade de vida vêm sendo inserido também no ambiente de trabalho, uma vez que o indivíduo dedica boa parte de seu tempo. Dessa forma, a promoção da qualidade de vida nas empresas vêm se tornando essencial para manter a motivação e o comprometimento. A inclusão da Qualidade de Vida dentro das empresas gera inúmeros benefícios, como a redução de custos com a saúde dos trabalhadores, apresentando diminuição dos níveis de estresse, menor incidência e prevalência de doenças ocupacionais, e isso ainda, associado ao ganho secundário no aumento de produtividade.
Diante disso, o presente estudo teve como objetivo apresentar sugestões de ações e programas de promoção de Qualidade de Vida no Trabalho a serem utilizados como modelo, visando à saúde do trabalhador e o ganho das empresas.
Metodologia
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica através da busca nas bases de dados internacionais LILACS, MEDLINE, nas coleções SCIELO e DEDALUS.
Os descritores utilizados foram qualidade de vida, trabalho, saúde do trabalhador, ambiente de trabalho, satisfação no trabalho, stress no trabalho, incapacidade laboral e doença ocupacional.
Os critérios de inclusão utilizados foram: livros, artigos, teses e dissertações: 1) tivessem sido publicados na íntegra, no período entre 1995 e 2008, no idioma português e inglês; 2) contivessem alguns dos descritores selecionados; e 3) estivessem disponíveis no Brasil. Alguns trabalhos mais citados, publicados antes desse período foram incluídos tendo em vista os critérios de pioneirismo e impacto na literatura.
Origem e Evolução
Na década de 1960, tomaram impulso as iniciativas de cientistas sociais, líderes sindicais, empresários e governantes, na busca de melhores formas de organizar o trabalho a fim de minimizar os efeitos negativos do emprego na saúde e no bem-estar geral dos trabalhadores.
O termo Qualidade de Vida no Trabalho foi cunhado por Louis Davis, na década de 1970, quando desenvolvia um projeto sobre desenho de cargos. Surge então um movimento pela qualidade de vida no trabalho, principalmente nos EUA, devido à preocupação com a competitividade internacional e ao grande sucesso dos estilos e das técnicas gerenciais dos programas de produtividade japonesa, centrada nos empregados.
Teletrabalho: Vantagens e Desvantagens
Nesta modalidade de teletrabalho, o profissional se encontra no centro de um espaço que lhe oferece prazer, conforto e oportunidade de estar mais tempo com a sua família e gerir o seu tempo. Todavia, é possível desenvolver outras competências, pois o profissional concentra-se na gestão de informação através de um terminal.
A vantagem desta modalidade de trabalho assenta em três níveis distintos: nível da organização (redução de custos nas infra-estruturas; maior concentração do profissional no trabalho; melhoria da qualidade e aumento da produtividade), nível individual (e.g., oportunidade de gerir o tempo, de forma a praticar um desporto; acompanhar um filho à escola; trabalhar no conforto do lar) e nível da sociedade (e.g., redução dos níveis de poluição em função de menor fluxo de veículos a circular diariamente).
Conceitos de Qualidade de Vida no Trabalho
Podemos entender a Qualidade de vida no trabalho como um programa que visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvolver suas atividades na organização, tendo como idéia básica o fato de que as pessoas são mais produtivas quanto mais estiverem satisfeitas e envolvidas com o próprio trabalho. É muito provável que funcionários motivados, capacitados e bem remunerados passem a ter um desempenho acima da média, reduzindo custo, apresentando melhores soluções aos clientes e gerando como desdobramento maior vitalidade financeira, que, mais do que nunca, pode significar a sobrevivência da empresa.
A Qualidade de Vida no Trabalho deve ser considerada como uma gestão dinâmica porque as organizações e as pessoas mudam constantemente; e é contingencial porque depende da realidade de cada empresa no contexto em que está inserida. A meta principal do programa de Qualidade de Vida no Trabalho é a conciliação dos interesses dos indivíduos e das organizações, ou seja, ao melhorar a satisfação do trabalhador, melhora-se a produtividade da empresa.
Apresentação das Análises de caso
A Qualidade de Vida no Trabalho tem a ver com a cultura organizacional, que pode ser traduzida como: os valores, a filosofia da empresa, sua missão, o clima participativo, o gosto por pertencer a elas e as perspectivas concretas de desenvolvimento pessoal que criam a identificação empresa trabalhador. Nesse sentido, a Qualidade de Vida no Trabalho somente ocorre no momento em que as empresas tomam consciência que os seus trabalhadores são partes fundamentais de sua organização, sendo vistos como um todo. Torna-se então necessário avaliar de forma sistemática a satisfação dos trabalhadores e, nesse sentido, o processo que permeia a subjetividade são de grande importância para detectar a percepção dos trabalhadores sobre os fatores intervenientes na qualidade de vida do trabalho.
Atualmente, os trabalhadores passam muito mais horas convivendo em um ambiente laboral do que convivem com seus familiares. Com isso os desgastes físicos e emocionais alastram-se nos locais de trabalho. Algumas das maiores fontes do desgaste são: excesso de trabalho; falta de controle; falta de recompensa; falta de união; falta de eqüidade e conflito de valores. O desgaste, afeta tanto o indivíduo e os seus familiares quanto às empresas, afinal a diminuição da tolerância ao estresse e redução do apoio em suas vidas pessoais, os tornam incapacitados em lidar com os problemas do trabalho, diminuindo a capacidade de produtividade
Um planejamento estratégico é fundamental para implementação
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