RELATÓRIO PARCIAL
Por: Moreno110 • 12/10/2016 • Artigo • 2.253 Palavras (10 Páginas) • 236 Visualizações
- RELATORIO PARCIAL
1.1 ENTREVISTA
Nome da Empresa : LAPIDATA Desenvolvimento de Sistemas Informatizados LTDA.
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Ramo de Atividade: Tecnologia da Informação
Serviços: Desenvolvimento de Sistemas Informatizados sob Encomenda
Data de início das atividades: março/2008
Entrevistado: Flávio Sant Ana Daher (sócio/diretor-técnico)
Questões:
1) Que fatores o influenciaram a se tornar um empreendedor?
O principal fator que me motivou me tornar um empreendedor foi a liberdade nas decisões de todas as etapas da composição do projeto de meu negócio e também da implementação da empresa em si. No ramo da Tecnologia da Informação, existem muitos caminhos tecnológicos disponíveis, e muitas vezes, ser funcionário de uma empresa implica em seguir um conjunto de diretrizes previamente estabelecidas. Além das escolhas técnicas existe também o campo do Atendimento, que no caso de uma negócio próprio, pode ser personalizado de acordo com as necessidades dos clientes. Por fim, há ainda o fator do retorno financeiro, que pode ser muito maior do que os obtidos através de trabalho assalariado, porém sempre vinculado a algum risco.
2) Existem outros empreendedores em sua família?
Sim, meu pai já por algumas vezes resolveu interromper a carreira de profissional liberal (dentista) para investir em negócios próprios, ligados a comércio. Minha mãe, por muitos anos, atuou como comerciante independente no setor de vestuário feminino. Tenho um tio com uma experiência bem-sucedida de empreendedorismo, que há mais de 15 anos montou uma empresa no ramo fonográfico em operação até os dias de hoje, que durante sua época mais prolífica operava em todo território nacional e contava com alto faturamento.
3) Sua ideia empreendedora nasceu durante seu período de estudos no colégio ou faculdade?
Sim, durante meu período de estudos na faculdade conheci muitos colegas com objetivos alinhados ao meu, o de montar um negócio próprio e tentar achar algum espaço no mercado. Conheci meu sócio na faculdade, durante um programa de estágio em que tivemos a oportunidade de trabalhar juntos.
4) Qual foi a sua educação formal? Foi relevante para o negócio?
Fiz um curso de graduação em Matemática Aplicada. Este é um curso com o principal objetivo de formação de pesquisadores acadêmicos, em ciência teórica. Porém durante o curso são ministradas disciplinas mais aplicadas ao mercado de trabalho, como foi o caso das disciplinas de computação e estatística. A educação formal ajudou com conhecimento teórico, mas sem dúvidas o que foi aprendido fora da sala de aula, porém ainda dentro do ambiente acadêmico, pela convivência entre colegas e a participação nas atividades de estágios e projetos, foi muito mais relevante para o negócio.
5) Porque muitos Profissionais tem medo de se arriscar em um empreendimento?
Ter um negócio próprio é uma atividade, ao meu ver, naturalmente arriscada pois não há garantias de sucesso. Muitos profissionais podem ter receio de empreender por conhecerem histórias de negócios malsucedidos, que geraram prejuízos para os sócios. Em última instância, o empreendedor deve cuidar para, ao menos, manter sua clientela ativa, para que possa continuar operando. Esta tarefa depende de muitos fatores externos ao controle do empreendedor, o que pode ser encarado como um risco a ser evitado para um conjunto de profissionais.
6) Como este futuro projeto poderá trazer independência ao profissional, impulsionando sua carreira e possibilitando o alcance de seus objetivos profissionais e pessoais?
A independência do profissional, vejo, vem de duas frentes: a técnica e a financeira. A primeira, é obtida através da formação específica e correta, e aperfeiçoada com a experiência do trabalho. A segunda, mais delicada, vem do sucesso dos negócios. Na prática, a independência financeira vem através do bom relacionamento com os clientes, na boa prestação de serviço. Atingindo esta dupla independência, a saúde do negócio está mantida, e o profissional consegue perseguir com mais eficiência seus planos de objetivos profissionais e pessoais.
7) De que forma na teoria e na pratica a ética e as relações humanas no trabalho irão contribuir para o sucesso de um empreendimento?
A ética é um valor que deve ser respeitado por todo o momento na vida de um empreendedor. Envolvidos no operação dos negócios estão muitos atores, entre eles, os profissionais empreendedores, seus colaboradores diretos, seus fornecedores e seus clientes. O bom funcionamento de um negócio depende estritamente numa composição harmônica entre todos estes atores, ou seja, depende de uma boa interação humana entre as figuras. Creio que o tratamento humano que respeite a ética profissional e pessoal promove maior confiança para que o dispensa, e é através da confiança que aparecem os créditos, e por consequência, boas oportunidades, bons negócios.
8) Como você encontrou a oportunidade de empreender?
Antes de empreender, era funcionário de uma empresa de serviços de TI. Havia, há um ano atrás, prestado serviços para um projeto ligado à um núcleo de pesquisas da universidade. Recebi um convite de um dos pesquisadores para compor uma equipe e integrar um projeto extenso. Percebi aí uma boa oportunidade para organizar um empreendimento, já que um bom cliente parecia estar interessado em serviços os quais poderia prestar.
9) Como você avaliou esta oportunidade?
Esta oportunidade foi ótima, em diversos sentidos. Daria uma cobertura relativamente longa para que fosse desenvolvida todo o investimento e definições de produtos da empresa, seria interessante no ponto de vista técnico pois seria possível utilizar soluções modernas e, ao mesmo tempos, daria boa visibilidade para a equipe já que seria um projeto público.
10) Você já tinha um plano de negócios? Se não, fez algum tipo de planejamento? Explique.
Não havia planos de negócios no início. O planejamento foi sendo realizado nas primeiras etapas deste projeto, porém houveram muitas mudanças de plano ao longo dos primeiros meses.
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