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RESENHA CRITICA CRIANDO UNICORNIOS

Por:   •  20/10/2017  •  Resenha  •  2.379 Palavras (10 Páginas)  •  942 Visualizações

Página 1 de 10

Nome: Patricia Bianca De Moraes

Matricula: 201720211

Nota:

Disciplina:  Empreendedorismo e Criatividade

Curso: Gestão de Recursos Humanos

Docente: Jefferson Monticelli

Data: 03/10/2017

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

VELLOSO, Renata. CRIANDO UNICÓRNIOS, segundo a autora o livro foi publicado em fevereiro de 2016 na cidade de São Francisco na Califórnia, de maneira independente, então não tem editora, por enquanto o livro está disponível apenas online.

APRESENTAÇÃO DA AUTORA E DA OBRA

RENATA VELLOSO, atualmente tem 43 anos, nasceu em São Paulo, é casada e tem3 filhas. Formada em administração pela FGV, trabalhou 10 anos no mercado financeiro, saiu do mercado e foi estudar medicina na Unicamp, se formou em 2010, e logo depois de formada se mudou com a família para o Vale do Silício – SÃO FRANCISCO, Califórnia, desde 2011.

Apaixonada pela cultura do Vale, transformou-se em uma espécie de empreendedora em série, participando da criação de várias empresas voltadas para inovação na área da saúde, também é autora do site Bulle de Beauté sobre como manter a pele bonita e saudável. Renata é responsável pelo projeto Doctors on the Cloud, no qual ensina marketing digital para médicos, para que esses tenham mais reconhecimento e liberdade na carreira.

 Escreveu esta obra por acreditar que sempre foi empreendedora, e para ajudar a despertar o empreendedorismo que existe dentro de seus leitores.

BREVE SÍNTESE DA OBRA

O objetivo da autora na presente obra é incentivar as ideias de empreendedorismo, dicas práticas para desenvolver e tirar o projeto do papel, e influências de empreendedores de sucesso.

        Empreender é fazer algo difícil, é ir à luta para realizar algo que alguém já tenha feito, porém fazer do seu jeito, da forma que achar melhor e de modo diferente do que já existe. Todas as vezes em que nos encontramos em situações difíceis e encaramos a fundo alguma coisa, estamos diante do empreendedorismo, e é onde surgem duas opções, pode-se recuar ou seguir em frente.

Qualquer pessoa pode empreender, desde que tenha paixão por criar coisas novas incluindo o desejo de mudar o mundo com sua inovação. De forma prazerosa a autora ainda destacada que “esta é uma das maiores belezas do empreendedorismo”, para ser um empreendedor a pessoa não precisa ter características específicas, como por exemplo: um cantor que nasce com um dom, ou um atleta que precisa ter por vezes altura e peso específicos, muito menos limite de idade, empreender não requer talento algum, apenas pegar uma paixão, juntar com um problema e buscar uma solução.

Para começar a tirar um negócio do papel é preciso em primeiro lugar coragem: coragem é a capacidade de agir apesar do medo, do temor e da intimidação. Muitas pessoas irão desanimar um novo empreendedor, muitos irão desmotiva-lo, a desistência irá trilhar o mesmo caminho que o próprio negócio, ela irá caminhar lado a lado, dia após dia, é nestes momentos que a coragem faz a frente, e derruba qualquer barreira que possa intervir na vontade de persistir, na confiança que o empreendedor tem de que vai dar certo, de que vai decolar, mesmo que no começo, seja um voo raso, é assim que alcançará objetivos e metas.

Além destas atitudes, é necessário ter entusiasmo, nem sempre no meio do caminho o empreendedor vai sentir o mesmo desejo, a mesma intensidade em viver aquele projeto, mas para ultrapassar todos os obstáculos é imprescindível.

Outra posição que se deve ter é persistir, a autora traz na obra alguns exemplos de persistência, um deles é Steve Jobs (1955-2011) fundador e presidente da apple (empresa que é fenômeno em projetar e comercializar produtos eletrônicos), Steve alcançou o sucesso, porém não foi tão fácil, demorou muito, o primeiro computador que ele criou juntamente com seu sócio foi um fracasso, e nesta época eles mal tinha dinheiro para comer, viviam com a ajuda do governo e de alguns amigos, mas eles usaram e muito bem da persistência, até alcançarem seus objetivos.

 Estar consciente do que realmente é necessário para empreender é fundamental, mas o que de fato conduz é saber o que não precisa. Por exemplo: não há necessidade de muito dinheiro, através da internet existem muitas ferramentas de graça para dar partida no negócio; outro mito é o estudo, não precisa ter faculdade para ser um empreendedor de sucesso, Noa Mintz criou o Nannies by Noa (agência para ajudar as famílias a encontrarem boas babás) aos 12 anos, empreendimento que deu muito certo, e Noa não estava nem no ensino médio ainda. Não que seja ruim cursar uma faculdade e se especializar, mas não é fundamental para o empreendimento, o conhecimento é bom, mas não é obrigatório.

Uma empresa em seu período inicial por vezes pode ser confundida com um startup, e nem todas podem ser consideradas. Um startup é uma empresa que foi criada para resolver um problema, mas que ainda não sabe como executar. É importante dizer que startup não precisa necessariamente ser uma empresa de tecnologia, é uma empresa que está buscando uma solução nova, a tecnologia é uma ferramenta importante que auxilia a escalar o negócio. Os famosos da tecnologia Google e Facebook, já foram startups no passado e hoje são grandes empresas.

Entre muitas das pessoas que serão essenciais para o desenvolvimento de um negócio, podemos inserir o mentor, o mentor não toma decisões pelo empreendedor, mas ele faz as perguntas certas para que o mesmo pense e tome as melhores decisões, auxilia a entender melhor os desafios que o mesmo irá enfrentar. Em geral, um mentor é alguém que já fracassou, e que pode propor ao empreendedor trilhar um caminho menos árduo, será a luz no fim do túnel, que muitas vezes será preciso, pois quem decide por empreender, carrega junto na bagagem desafios rotineiros.

        Empreender não é algo tão simples, é por isso que além de pessoas como o mentor, existem também algumas ferramentas de auxílio para que a jornada inicial atinja maior êxito. A autora cita alguma delas como sendo: o modelo Canvas, que irá ajudar a responder algumas questões importantes no empreendimento, como por exemplo: Como o produto ou serviço vai melhorar a vida dos clientes? Quem são estes clientes? Como chegar até eles? Quais as principais atividades da empresa?

        Após o Canvas, pode ser construído também uma espécie de rascunho da solução que foi encontrada para o problema, este rascunho pode ser chamado de protótipo e serve para ajudar a testar o produto com os futuros clientes, com esta ferramenta o empreendedor pode transformar teoria em prática. O protótipo não precisa ser feito em tamanho real, pode ser feito em escala bem menor, mesmo assim com esse primeiro modelo, consegue-se perceber se a solução criada, traz valor para os usuários ou não, pode-se observar também se as pessoas querem mesmo tal produto, ou se elas estarão dispostas a dar algo em troca para adquirir esta solução, seja dinheiro, atenção ou até mesmo tempo.

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