RESENHA CRÍTICA DO FILME: UM SENHOR ESTAGIÁRIO
Por: sandrocoala • 22/4/2016 • Resenha • 407 Palavras (2 Páginas) • 2.672 Visualizações
RESENHA CRÍTICA DO FILME: UM SENHOR ESTAGIÁRIO
Autor: Sandro Lúcio Dos Santos
Palavras-chave: experiência, juventude, desafio, tecnologia.
Dirigido por Nancy Mayers e tendo como atores principais Robert Deniro como Ben Whittacker, e Anne Hathaway como Jules Ostim, ‘UM SENHOR ESTAGIÁRIO’, (THE INTERN), produzido em 2015, traz em seu roteiro a trajetória de uma jovem e bem sucedida empresária na atividade de e commerc vivida pela atriz principal, que, ao ver sua empresa crescer em pouco tempo, é pressionada por seus investidores a contratar um CEO para auxilia-la na administração dos negócios por acharem ela muito jovem e que seria dotada de pouca experiência para a função, apesar de ter estudado em uma das melhores universidades do mundo (Harvard). Foi em um programa social, lançado pela empresa, chamado de ‘estagiário sênior’, onde buscavam pessoas já aposentadas e com mais idade para o desafio de retornarem ao mercado de trabalho como estagiários, que o candidato Ben whittacker, um ex-presidente de empresa bem sucedido, vivido pelo ator principal cruzou o caminho da jovem empresária. Ben, apesar de ter setenta anos sente-se saudável e que pode contribuir com seus conhecimentos para o crescimento da empresa. Com o desenrolar da trama um assunto muito polêmico e atual vem à tona: o conflito de gerações. Como Ben é um baby boomer e os restantes dos personagens são da geração y, a comunicação no inicio se torna complicada, em uma das primeiras cenas Ben sente a dificuldade de usar a tecnologia, enquanto seus colegas tiram de seus bolsos iphones, tabletes e outros aparelhos, Ben retira sua velha agenda e suas canetas, e precisa de ajuda para ligar seu computador. À medida que o filme avança nota-se que apesar das diferenças e particularidades de cada geração, todos têm o que aprender e ensinar uns para os outros, e que a convivência traz benefícios para ambos. Ao final os personagens principais tornam-se além de tudo grandes amigos, e com a troca de conhecimento não se fez necessário à contratação do CEO. Realmente este filme se faz muito relevante para a situação atual do mercado de trabalho, pois com a população envelhecendo mais tarde, teremos cada vez mais várias gerações atuando juntas em busca de um objetivo comum. Recomendo este filme a todos, sem exceção, pois até em nossas famílias temos conflitos de gerações, afinal ai é nossa primeira sociedade.
Sandro Lúcio Dos Santos. Acadêmico do Curso de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
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