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Racismo Impactos Fatais

Por:   •  7/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  645 Palavras (3 Páginas)  •  663 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

UNESA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ANA CLÁUDIA SONDERMANN DE OLIVEIRA

Trabalho de Fundamentos das Ciências Sociais

RACISMO CIENTÍFICO, DARWINISMO SOCIAL E EUGENIA

RIO DE JANEIRO/2014

O vídeo mostra teorias raciais desenvolvidas na era vitoriana, o Racismo Científico, o Darwinismo Social e a Eugenia, que perduraram na história por dois séculos.

Inicialmente, a resistência à tentativa de civilização pelos britânicos, aos poucos que restaram após o genocídio da colonização, dos povos indígenas da Tasmânia, levou à suspeita de que eles não podiam ser civilizados, pois eram uma raça inferior, o que levou a serem realizados estudos científicos para tentar explicar essa suposta inferioridade, surgindo o Racismo Científico.

Na continuidade dos estudos científicos realizados na época, especialmente britânicos, surge o Darwinismo Social, baseado na teoria da Seleção Natural de Charles Darwin, aplicado a tentativa de explicação para eventos ocorridos na sociedade, como os crimes do imperialismo na colonização da Tasmânia, e a escassez de alimentos e fome que atingiu a Índia em 1870 matando milhares de pessoas. Este último, com a força que ganhou o conceito de Darwinismo Social, impedi-los de morrer seria quase que intervir na natureza, ou seja, para os darwinistas sociais, seriam pessoas condenadas à morte pela natureza. Serviu como justificativa para as políticas genocidas nas colônias.

No mesmo século, estudos realizados por Galton, primo de Charles Darwin, o fizeram criar um termo chamado Eugenia, que tem como definição a hereditariedade da inteligência e nobreza da classe, uma nova ciência de procriação humana seletiva, encorajando a classe média a ter mais filhos e intervindo na reprodução através do controle de casamentos, para não misturar as classes sociais. Essa nova ciência foi atraída e respeitada por milhares de adeptos da alta sociedade. No início do séc. XX, com a chegada de milhões de imigrantes nos EUA, lugar aonde muitos consideravam as ideias eugenistas e temiam uma ampla mistura racial, foram implantadas técnicas de controle social, registros de eugenia, usado para defender a pureza da raça branca, identificando e monitorando as raças e classes consideradas geneticamente inaptas, controlando casamentos e até escolas frequentadas. Ao todo 27 estados norte-americanos consideravam significativamente as ideias eugenistas, com adoção de leis. A eugenia tornou-se um movimento mundial. Mas foi na Europa, Alemanha, que a Eugenia tomou proporções assustadoras, nos mesmos anos.  Adotada politicamente, sob a influência dos EUA, inicialmente levou a esterilização de pessoas, com a autorização dos nazistas. Logo foi implantado um programa de eliminação dessas pessoas, que eram doentes mentais, por câmaras de gás. Esses assassinatos autorizados, por assim dizer, deram início ao desejo de eliminação de todas as pessoas, que já se encontravam aprisionadas em campos de concentração, consideradas por eles inaptas. Deu-se início a um genocídio autorizado politicamente, baseado no que se considerava a higiene da raça. Anos mais tarde, com fortes ideias eugenistas, com os nazistas no poder, ocorreu o maior genocídio do séc. XX, o Holocausto, programa sistemático de extermínio étnico, em que milhões de crianças, mulheres e homens judeus residentes na Europa foram exterminados em câmaras de gás.

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