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Recursos Humanos no BB

Por:   •  24/8/2016  •  Monografia  •  6.987 Palavras (28 Páginas)  •  235 Visualizações

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SUMÁRIO

Introdução        

O Banco do Brasil        

Recursos Humanos no BB        

Aspectos Mercadológicos no Banco do Brasil        

Contabilidade no Banco do Brasil        

Gestão de Recursos Patrimoniais e Logísticos no BB        

Dinâmica das relações interpessoais no BB        

Conclusão        

Referências        


Introdução

O mercado financeiro mundial foi alterado bruscamente com a invenção e aprimoramento das tecnologias da informação, principalmente após o advento da rede mundial de computadores, que passou a permitir a troca de informações instantâneas entre pessoas de todos os países do mundo.

Com essa troca de informações o valor das empresas não é mais medido apenas por seu capital tangível, ou seja, suas propriedades, equipamentos, capital, etc., mas principalmente por seu capital intelectual – marca, informação, talentos humanos, experiência e conhecimento.

O capital humano quando bem trabalhado e em harmonia com as novas tecnologias traz grande vantagem competitiva para qualquer empresa de qualquer segmento de mercado, mas no ramo bancário isso parece ser mais evidente do que em muitos outros.

O Banco do Brasil (BB) é uma instituição financeira de capital misto, um banco múltiplo (possui carteira comercial, de investimentos, de crédito imobiliário, arrendamento mercantil e financiamentos) com mais de 200 anos de história e que acompanhou todo o processo de evolução do mercado financeiro e das tecnologias de informação, conseguindo sucesso a ponto de ser considerada a maior instituição financeira da America Latina.

Para alcançar tal sucesso o Banco teve que fazer um planejamento estratégico muito bem elaborado e que levasse em consideração não só investimentos em tecnologia, mas a valorização do capital humano, tanto que possui uma vice-presidência de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável, responsável por implementar várias ações de sucesso na qualificação dos seus profissionais, como a Universidade Corporativa do Banco do Brasil, a Participação nos Lucros e Resultados, os programas de ascensão profissional, entre outros.

Este trabalho irá analisar a política de Gestão de Pessoas do BB, quais seus sistemas e subsistemas para recrutamento e seleção, desenvolvimento profissional, motivação, formação de lideranças, além de aspectos mercadológicos relacionados à organização.

A pesquisa envolve a política de recursos humanos do Banco do Brasil, um assunto extenso pela grandiosidade da instituição, que possui mais de 112.000 funcionários e participação em diversas outras empresas do mercado financeiro.

A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, a partir de consultas à Intranet do BB, publicações do Banco do Brasil e materiais sobre o tema Recursos Humanos.

O primeiro capítulo trará um breve histórico sobre a instituição, sua natureza, ramos de atuação, segmentos e concorrentes.

Em seguida serão apresentados os aspectos relacionados à área de Recursos Humanos do BB, seu organograma, ferramentas de recrutamento e seleção de profissionais e o planejamento estratégico de RH adotado pela empresa.

Aspectos mercadológicos serão apresentados na seqüência, quando serão estudadas a segmentação de clientes e as formas de avaliação de satisfação dos clientes do Banco.

A estrutura das demonstrações financeiras será apresentada no quarto capítulo, com comentários sobre os resultados alcançados pela instituição no último ano.

Por último, no quinto capítulo, serão analisadas as dinâmicas interpessoais, ou seja, as formas como o Banco do Brasil trabalha a motivação, o trabalho em equipe e a liderança com seus funcionários.

Nas considerações finais serão apresentadas as respostas aos objetivos e ao problema proposto.


O Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BB) é uma instituição financeira de economia mista controlada pela União e listada desde 2006 no Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento que reúne as companhias com as melhores práticas de governança corporativa (BANCO DO BRASIL, 2013).

A instituição foi fundada em 1808, ano em que a Coroa Portuguesa fixou residência no Brasil e a então colônia passou a ser a sede do Império português. Com isso, em outubro daquele ano, o príncipe regente Dom João cria o Banco, que começa suas atividades em dezembro de 2009. Porém, já em 1821, exaurido por diversos saques da Coroa em sua volta a Portugal e pelos desmandos financeiros somados à péssima administração, o BB é Liquidado em 1833 (BANCO DO BRASIL, 2010).

Passados 20 anos, outro banco criado em 1851 pelo barão de Mauá fez, por determinação legislativa, uma fusão com uma instituição financeira privada, mais especificamente o Banco Comercial do Rio de Janeiro, fundando assim um novo Banco do Brasil, operação essa lidera pelo visconde de Itaboraí, considerado o fundador do BB (BANCO DO BRASIL, 2010).

Em fevereiro de 1893 é aprovada a união desse banco com o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil e em 1905 são aprovados os estatutos do atual Banco do Brasil. Em dezembro do mesmo ano o governo brasileiro passou a deter 50% do capital e o controle administrativo da instituição (BANCO DO BRASIL, 2010).

Nos primeiros anos do século XX o Banco tem participação ativa no desenvolvimento econômico do país, justo numa época de grandes desafios gerados pelo rápido crescimento populacional e expansão da indústria, deficiências de infraestrutura, ausência de capital para investimentos e baixa arrecadação do governo (BANCO DO BRASIL, 2014).

Em 1937, o Banco do Brasil começa a captar recursos da previdência privada e a vender bônus e letras hipotecárias no mercado de capitais. Pouco antes da entrada do país na segunda Grande Guerra é inaugurada no Paraguai sua primeira agência fora do território brasileiro. A expansão internacional do Banco foi ampliada quando da participação do exército brasileiro na Guerra em território italiano, onde foram abertos três escritórios em 1944 (BANCO DO BRASIL, 2014).

Os anos de 1950 e 1960 foram marcados por um rápido desenvolvimento do Brasil, conduzido pela indústria automobilística e pela interiorização da economia. Em 21 de abril de 1960 é inaugurada a nova capital da nação e com isso a sede do BB é transferida para o Planalto Central. Em 1964 são criados o Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário Nacional, de forma que o Banco deixa de ser o responsável pelo controle da moeda (BANCO DO BRASIL, 2014).

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