Relatório Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos

Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos, conheceram-se no ano de 1999. Daniel Cravinhos, era aeromodelista e professor de Andreas Richthofen, Daniel era de uma família humilde e de classe baixa.

O relacionamento de Suzane e Daniel começou pouco tempo depois de se conhecerem no aeromodelismo. A relação não foi bem vista pelos pais de Suzane, visto que Daniel não se encaixava nos padrões de vida da família Richthofen. O romance de Suzane foi proibido pelos seus pais, a filha passou a ser controlada para não se encontrar com o namorado, onde o convívio ficou totalmente restrito.

O conflito familiar ficou cada vez mais frequente no núcleo de Suzane, o pai da mesma prometeu deserdá-la caso ela continuasse o namoro. Segundo Suzane, Manfred agrediu ela durante essas discussões.

A intenção de matar os próprios pais, começou após todas as divergências e ameaças de ser deserdada. Após a intenção de realizar o assassinato dos pais, o casal começou a planejar o homicídio, onde Daniel ficou responsável pela fabricação da arma do crime feito pelo próprio e Suzane de guardar luvas cirúrgicas da mãe para ser usada posteriormente e não deixar evidências na cena do crime.

Feito o planejamento do crime, o casal fez uma proposta para o irmão de Daniel, Cristian Cravinhos, o irmão iria receber todo o dinheiro dos pais que estavam dentro da casa, visando a ajuda do mesmo na ajuda do delito.

1.3 A Noite do Crime

Na noite do crime, Suzane e Daniel, levaram Andreas para uma lan-house escondidos de seus pais, visando deixar o local do crime livre. Após tudo planejado, Suzane e os dois irmãos chegam à residência da família, Suzane conhecia o hábito dos pais e planejou o horário para que os mesmos estivessem dormindo, onde ela entra na residência para confirmar.

Daniel e Cristian, entraram em silêncio na residência, esperando a confirmação de Suzane para invadir a residência. Os irmãos, utilizavam as luvas para não deixar suas digitais e meias-calças para evitar algum tipo de cabelo e pelos na cena do crime.

No quarto das vítimas, Daniel se posiciona ao lado de Manfred e Cristian de Marisa, onde os mesmos em ato contínuo passaram a desferir vários golpes de porretes na cabeça de suas vítimas, usando de extrema violência. Marisa foi estrangulada, foi enfiada uma toalha molhada na boca e tinha um saco de lixo na sua cabeça, onde Manfred também foi impedido de respirar. Segundo relatos da Perícia, Marisa foi mais agredida que Manfred, onde foi possível perceber uma raiva maior em relação a mesma.

Dada o fim da execução, os autores do crime passam a criar uma cena de latrocínio mal produzida, onde Daniel pega uma arma de Manfred e posiciona ela no chão ao lado da mão da vítima que encontrava-se na cama. O quarto do casal é todo revirado, os mesmos jogam algumas joias no chão e bagunça o banheiro deles.

Cristian, subtraiu para si dinheiro e algumas jóias, como prometido pelo o irmão. O dinheiro roubado algum tempo depois ligaria Cristian a cena do crime.

Após a consumação do crime, os autores trocaram suas roupas e se retiraram da residência. No caminho, se livraram das roupas usadas no local e a arma do crime, Cristian foi deixado próximo a sua residência e o casal seguiu depois para um motel para dar continuidade a seu álibi, onde permaneceram