Resenha Critica HP Cultura em Tempos de Mudança
Por: Vallmatos • 18/4/2021 • Resenha • 863 Palavras (4 Páginas) • 200 Visualizações
Resenha Critica
Hewlett-Packert : Cultura em tempo de mudança
O artigo de Beer, Khurana e Weber aborda o conturbado processo de fusão entre as empresas HP e Compaq Computer, na qual teve seu anuncio em setembro de 2001 pela CEO e Presidente da HP Carly Fiorina. O Objetivo da fusão era restabelecer as empresas, que se encontravam em dificuldades e desta forma liderar o ranking no segmento de indústria de computadores.
O propósito da fusão era de reestruturar ambas as empresas, com redução de custos parte através das demissões e transformações organizacionais e culturais. Investidores, analistas e funcionários eram contra a integração das empresas. Quando se tornou público o comunicado, a ação da HP sofreu queda de 18%. O cenário era crítico, com tantas opiniões contrarias. Concorrentes e investidores eram cruéis em suas colocações. Os funcionários, por conta das inúmeras demissões, estavam desesperançados, bem como o Walter Hewlett, filho de um dos fundadores e membro do conselho da HP, que travou uma guerra jurídica, contra a compra da Compaq. Quando ele anunciou sua contestação a fusão, o mercado financeiro reagiu com aumento de 17% nas ações da HP, o que significa que o mercado não era favorável a junção das empresas.
A partir deste momento surgiram vários questionamentos sobre a aquisição da Compaq pela HP. Quais seriam os produtos que teriam mudanças, quais estariam com produção dobrada, e em que a HP apostaria para ter sucesso após a fusão?
A HP tinha em seu histórico êxito em suas práticas administrativas, produtos confiáveis e inovadores (Beer,1995), cultura conhecida como HP Way, onde a perspectiva era voltado para a lucratividade, trabalho em equipe, gestão participativa, pleno emprego, salários igualitários e flexibilidade de horários. Valores que os fundadores criaram dando a importância aos lucros e as pessoas.
Compaq foi fundada em 1992, era a maior concorrente no ramo de computadores. Entretanto, com o surgimento da Dell outra empresa do mesmo ramo, apresentando como diferencial, produtos com baixo custo e vendas pela internet, a impactou fortemente (Ibid).
Para se tornar competitiva a Compaq adquiriu a Digital Equipament Corporation, mas houve problemas com a união das culturas e linhas de produto, sendo assim seguiu perdendo market share. Interessantemente houve novamente uma busca de fusão por parte da Compaq, três anos após a última tentativa, agora com a HP, devido aos impactos positivos causados pela gestão da CEO Fiorina.
Em maio de 2001 os dois CEO’s da Compaq e HP, começaram as conversas sobre a possibilidade da fusão das empresas e em setembro do mesmo ano foi anunciada ao público a efetivação.
Após a fusão, os executivos aspiravam que as empresas estavam preparadas para enfrentar as mudanças em que passava o setor. Eram necessários avanços tecnológicos e atendimentos as demandas dos consumidores. Adequar as fortalezas dos produtos de cada empresa. A HP esperava que a fusão propiciasse eficiências, principalmente em sistemas de fabricação e distribuição. No produto especifico impressoras, a HP potencializou sua liderança de mercado através de aperfeiçoamentos de tecnologias. Juntas as empresas acreditavam obter avanços na eficiência operacional, com redução de custos anuais, sendo que para isso custariam eliminar 15.000 empregos.
Findado 2003, a HP conseguira sucesso em algumas áreas, mas em outras nem tanto. A Integração obtivera êxito, e a HP havia evitado muitos dilemas que são esperados com a fusão de duas grandes empresas (Harris, 2003)
Várias estratégias eram colocadas em pratica, tal qual “empreendedorismo adaptável“, utilizada pela Compaq e conquistou contratos polpudos de terceirização. Com isso estimava-se que empresa havia ganho no ranking de 7ª para a 3ª posição(49) A cúpula de executivos acreditava que a empresa tinha capacidade para qualquer contrato de monta. Entretanto, apesar de algumas melhorias, alguns analistas não acreditavam na capacidade da HP se equiparar a IBM, líder no setor de prestação de serviço. Outros achavam que a ameaça que a Dell representava era exagerada.
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