Resenha Crítica do Caso: Cafés Monte Bianco Elaborando um Plano Financeiro
Por: Raquel Acipreste • 15/11/2020 • Resenha • 1.021 Palavras (5 Páginas) • 221 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Resenha Crítica de Caso
Raquel Acipreste Martins
Trabalho da disciplina Contabilidade
Tutor: Prof. Luciana Braga dos Santos
Lagoa Santa
2020
CAFÉS MONTE BIANCO: ELABORANDO UM PLANO FINANCEIRO
Referência:
DAVILA Antonio; SIMONS, Robert L. Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro. Harvard Business School, 114-P02, novembro 2000. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br. Acesso em: 25 de outubro de 2020.
O estudo de caso refere-se à empresa Cafés Monte Bianco, uma companhia de produção e distribuição de cafés premium e de marcas próprias que fica localizada em Milão. A empresa foi fundada pelo avô do atual presidente, Giacomo Salvetti, sendo conhecida por ser uma das melhores do continente Europeu no segmento.
A boa reputação da empresa, referente a produção dos cafés da linha premium se dá pelo frequente investimento da empresa em pesquisas e inovações, onde Giacomo viaja durante dois meses ao redor do mundo visitando as plantações e buscando manter contato com os produtores dos grãos de café. Além de possuir em sua equipe de trabalho seis pesquisadores que trabalhavam em um laboratório e que também viajavam pelo mundo, buscando novas combinações e sabores de café.
Giacomo possuía o desejo de aumentar os negócios da empresa e superar o sucesso de seu avô e por isso fez grandes investimentos durante os últimos anos, aumentando a capacidade produtiva da empresa. Com a desaceleração do mercado em 1998, Giacomo começou a implantar na empresa a produção de cafés de marcas próprias, apesar de ter sido resistente a ideia, o que era uma boa alternativa para ocupar a capacidade produtiva e absorver os custos fixos. Tal alteração na produção trouxe bons resultados para a empresa.
Muitos varejistas abordaram a Monte Bianco para que fornecessem a eles o café que seria vendido por eles sob as respectivas marcas próprias. Diante disso, Giacomo com a ajuda de sua equipe, passou a cogitar mudanças na linha de produção atual da empresa, já que se optassem por atender a demanda de marcas próprias, que possuía uma demanda crescente, a empresa teria que reduzir a produção do café premium, devido a sua limitação de capacidade produtiva.
Na reunião proposta por Giacomo para a discussão de como ficaria a distribuição da capacidade produtiva, estavam presentes o diretor de marketing, o diretor de produção, o diretor financeiro e a diretora de planejamento estratégico. Faltava apenas o diretor de P&D.
Alguns membros da diretoria defendiam a ideia da transição completa para as marcas próprias e justificavam o ponto vista de vista, com o fato de que as marcas próprias haviam salvado a empresa, durante a última recessão. Por outro lado, havia ideia dos que defendiam o fato que a produção do café Premium era a essência da existência da empresa e que abrir mão dessa linha de mercado seria uma traição as raízes da empresa. Os dois pontos de vista chamavam a atenção de Giacomo, mas para tomar uma decisão sensata ele precisava de mais informações que fornecessem mais clareza sobre como ficaria a lucratividade da empresa. Assim, solicitou ao seu time de executivos, um levantamento financeiro mais detalhado.
Com os levantamentos feitos foram destacados alguns pontos para auxiliarem na tomada de uma decisão segura. Apesar de o segmento de café premium ser o ponto forte da empresa, é um segmento muito volátil. Já o segmento de marcas próprias á mais estável, podendo assim garantir a completa ocupação da capacidade produtiva da empresa, porém os clientes são exigentes quanto aos preços e esperam estabilidade e continuidade no fornecimento. Outro ponto positivo para as marcas próprias é que o custo fixo ficaria 781 milhões de liras a menor, caso optassem pela produção apenas das marcas próprias, pois eles são alocados em função do volume produzido, além de poder contar com um plano de produção simplificado, já que pode ser estocado. Ainda segundo os dados, a transição completa da empresa para a produção de marcas próprias levaria a uma grande economia com despesas de vendas, diminuiria em 75% os custos de P&D e em 50% as despesas administrativas.
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