Resenha do Filme Tempos Modernos
Por: Elton Moraes • 17/4/2019 • Resenha • 409 Palavras (2 Páginas) • 283 Visualizações
Resenha do Filme Tempos Modernos
Esse trabalho é uma análise do filme Tempos Modernos que é uma sátira de 1936 interpretado por Charles Chaplin que interpreta o papel do operário Carlito. O filme retrata as condições de trabalho da época em que as industrias encontravam formas de melhorar a eficiência no contexto da revolução industrial, nesse período apareceu alguns autores propondo formas de administração, dentre eles Taylor que propôs o estudo da teoria cientifica da administração.
A administração científica tinha ênfase nas tarefas visando eliminar o desperdício, ociosidade operária e redução de custos na produção. Com isso havia uma busca em que fizesse a produção aumentar em menos tempo, sem desenvolver prejuízos para empresa, sendo assim foi necessário determinar métodos de trabalho mais adequados e tempo padrão para execução de tarefas. Os princípios delegados por Taylor são vistos no filme, onde há planejamento de tarefas, a preparação dos trabalhadores para desenvolver funções, o controle e execução com maior enfoque, pois os lucros eram mais importantes para os presidentes.
No filme o ator principal desenvolve a rotina de trabalho de uma grande indústria, na qual desenvolve sua tarefa única “apertar parafusos”, de forma repetitiva e com grande jornada de trabalho, sendo observado por seu supervisor a todo o momento, como o lucro era o mais visado sempre era pedido pelo presidente que a velocidade da máquina fosse aumentada para evitar desperdício e a vadiagem no trabalho, fazendo com que os operários produzissem mais em menos tempo. A divisão de função era clara para cada funcionário e sua execução específica para todos, onde cada um desenvolvia uma determinada função com controle rígido em sua execução, tendo período de descanso curto, para que não houvesse perda na produção, com isso a empresa visava diminuir ainda mais o tempo de almoço.
Nesse sentido a critica é um convite para adentrarmos no contexto vivido por esses trabalhadores, operários que não tinha tanto valor para a empresa, uma vez que a especialização tornou fácil a substituição e rotatividade de funcionários, o trabalho era simples e qualquer pessoa poderia fazer, houve uma bestialização do trabalhador, o mesmo não era mais pago pra pensar e sim pra fazer, para os administradores eles não tinham capacidade e formação para dar pitacos nas operações e analises.
A consequência disso foi revoltas por parte dos trabalhadores, baixa autoestima, os mesmos não tinham uma motivação plausível para trabalhar, sentiam-se explorados com os tempos calculados nas tarefas, que segundo eles só a empresa ganhava com esse sistema.
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