Resenha do Livro: Economia e Espiritualidade
Por: Fernandahaubert • 16/10/2018 • Resenha • 1.096 Palavras (5 Páginas) • 299 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho vem para apresentar um resumo de três capítulos do livro “Economia e espiritualidade: reformando o Mundo dos Negócios” de Dr. Pe. Ari Antônio da Silva e Paulo Vieira de Castro.
Os capítulos escolhidos falam sobre a questão da globalização e a economia, e como tudo isso vem afetando a vida humana. E no meio disso está a Igreja que tenta amenizar a situação das grandes transformações que vêm ocorrendo.
1. O fim último da economia é gerar riqueza, valorizar a vida, o bem-estar de todos os homens e a glória de Deus (p.143)
O citado capítulo cita a Campanha da Fraternidade de 2010 cujo tema era “Vocês não pode servir a Deus e ao dinheiro”. O fenômeno da globalização vem afetando a todas as classes. Apesar de ela não ser boa nem má, seu intuito é tornar tudo uma unidade da família humana. Como todas as coisas tem seu lado positivo e negativo.
Positivo pois ao conhecer as culturas dos outros vemos o quão diferente é nosso modo de agir, pensar, viver, mas ao nos deparar que temos que mudar para tornar tudo uma só aí já se torna mais complicado, pois nem sempre estamos dispostos a mudar. E acredito que isso não seja bom, pois cada um tem sua própria identidade, seus próprios conceitos. Não sou a favor que as pessoas tenham que muda-los.
E a Igreja nesse sentido vem para acalmar tudo isso, como o autor cita “a Igreja não é uma expert em economia, mas pode ajudar a todos os cristãos a refletir sobre algo que diz respeito a todos.”
A preocupação da Igreja nisso tudo é em relação ao dinheiro, o autor cita que hoje o dinheiro compra tudo, até as pessoas. Isso é muito preocupante, precisamos refletir sobre tudo o que está acontecendo, sem deixar que a sociedade mude nosso modo de pensar, temos que manifestar nossas indignações sem se preocupar com o que os outros vão pensar, sem medo, e não nos deixar vender por algo.
2. O impacto da globalização na identidade da religião (p.146)
O referido capítulo apresenta sobre como as diferentes culturas quando chocam-se com o processo da globalização interferem nas pessoas. Como as pessoas tem entrado em estado de depressão, sem uma referência pra si, muitas vem se afastando da igreja, ou não sabendo no que acreditar, pois ao longo dos anos foram surgindo várias crenças, o que querendo ou não confunde a cabeça das pessoas.
Com isso o autor cita como é difícil manter a identidade da religião. Quando as pessoas se chocam com estas outras ideologias, ficam confusas, gerando sentimentos de insegurança, medo, incertezas, fechamento. Sinais estes, de depressão.
O papel da Igreja nesse momento se torna extremamente importante, as pessoas necessitam da sua acolhida, porém, muitas igrejas não estão o fazendo, falam de acolhida, mas não vão atrás de seus fiéis para ver como estão, se estão se sentindo bem, etc. Normalmente, quem está precisando de ajuda não vai atrás, espera que a igreja note que está necessitando de ajuda. O autor se refere até a novas formas de penitência, que quando o fiel vai procura-lo para se confessar, em forma de penitência, lhe dá livros para ler, achei muito interessante esta forma, pois livro é cultura, faz com que a pessoa reflita sobre aquilo através de outras histórias, método muito inovador, com toda a certeza.
3. O mundo muda se eu mudar (p. 149)
Neste capítulo o autor relata sobre as mudanças. As pessoas muitas vezes esperam um sinal “divino” para obter suas respostas e assim agir. Só que não é assim que ocorre, concordo com o autor quando o mesmo diz que o mundo só muda se eu mudar. É claro que Deus manifesta-se diariamente em nossas vidas, só que nem sempre sabemos entender o que ele quer nos dizer, pois estes sinais não vem em forma Dele aparecendo e dizendo como fazer, e sim em sinais diários, nas nossas rotinas do dia-a-dia. O autor até conta uma história bem interessante sobre um homem que deixou-se levar pelas águas, pois estava esperando que Deus aparecesse o salvasse, só que Deus havia mandado três barcos para salvá-lo. O homem não soube interpretar esse sinal de Deus.
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