Resenha do Livro: O Mundo é Plano
Por: Adriano Bastos • 13/9/2018 • Resenha • 1.213 Palavras (5 Páginas) • 275 Visualizações
Resenha do Capítulo Um do Livro
O Mundo é Plano
“Só um Cochilo”
Este livro explica um pouco o novo jogo de forças do capitalismo global no começo do século XXI, Thomas Friedman buscou relatar a evolução e a revolução provocada pela globalização.
Ao fazer uma alusão de sua viagem de exploração sobre os efeitos da globalização com a de Cristóvão Colombo que ocasionou a descoberta das índias, o autor tenta simplificar de forma lúdica para fácil compreensão o resultado do efeito da maior interação e integração no mundo “a Globalização”.
Thomas Friedman demonstra os impactos e transformação pela qual o mundo passou em três grandes momentos, de sua perspectiva isso se deu em virtude do achatamento do mundo.
A distância nos fazia acreditar que o mundo era maior do que podíamos imaginar o que consequentemente impossibilitaria a interação entre os povos, as empresas e as pessoas. Mas, com o surgimento da Globalização de forma gradativa fomos percebendo que isso poderia ser superado.
Neste livro podemos perceber o quão grandemente desigual é o mundo ou pelo menos era mais antes da globalização. Podemos notar isso quando o autor menciona Colombo zarpando em seus navios buscando novas rotas para a Índia, ele possuía conhecimento de algumas técnicas e tecnologia (vale ressaltar que me refiro a tecnologia hoje primitiva usada por Colombo em seus navios que eram considerados os mais avançados na época). E os índios nem ao menos conheciam ou imaginava existir outros povos.
O autor retrata o que ainda hoje acontece, onde tudo ficou tão dinâmico que as mudanças ocorrem de forma tão rápida. Ressalta a necessidade de estarmos atentos ao entorno observando onde estamos indo e qual o melhor caminho a ser seguido. Os avanços da tecnologia e da comunicação permitiram que os indivíduos as pudessem romper as fronteiras e conectassem como nunca antes, transformando as noções conhecidas de distância, tempo e trabalho.
A globalização ocasionou uma ruptura, que oportuniza a interação e desenvolvimento mais acelerado em todos os aspectos. Colombo é considerado o precursor da Globalização em seu estado inicial, em virtude de ter sido através dele que iniciou-se os processos de integração. Onde o mundo começou a interagir encurtando assim as distancias em termos de contato comercial de um país com o outro a este fenômeno foi chamado Globalização 1.0.
Com esta circulação entre novos mercados este modelo de negócios logo viria a se tornar obsoleto, o que possibilitou os incrementos da globalização, por não ser estática e ser aberta a inovações, a globalização possibilitou que as empresas não necessariamente enviasse pessoas de um lado para o outro para comprar e vender seus produtos. Deu-se início então a Globalização 2.0 que teve seu desenvolvimento em duas etapas.
As empresas incrementaram suas buscas, e foram atrás de novos mercados internacionais, onde as empresas multinacionais não só queriam os mercados ( para compra e venda) bem como, também queriam mão-de-obra. E esta integração global foi alimentado pela queda de custos dos transportes. Os Modais logísticos de motor a vapor e às ferrovias facilitavam o escoamento da produção de um lugar para o outro possibilitando ultrapassar as barreiras físico-geográficas. E este era seu primeiro momento.
Numa segunda etapa o processo de Globalização 2.0 absorveu importantes inventos e difusões na área de comunicação que fizeram a diferença fazendo com que as empresas alçassem voos mais altos. Alimentada pela queda dos custos de comunicação o mundo viu abrir novas possibilidades para as empresas se tornarem mais eficientes através da incorporação de telefones, telégrafos e e-mail.
Neste momento observou-se que a circulação de bens e informações foram potencializadas bem como a mão de obra se tornou em escala mundial mais acessível, uma vez que houve o encurtamento da distancia entre os países por conta da globalização.
A partir do ano de 2000 já era possível notar o crescimento e evolução da globalização do ponto de partida com Colombo até este momento, varias coisas já haviam sido agregadas a esta nova forma de Integração global, gerando cada vez mais inovações e facilitando o desenvolvimento mundial.
A partir deste desenvolvimento e da ruptura com o modelo antigo de negócios surge então a globalização 3.0 na sua forma mais eficiente e eficaz aposentando os modelos arcaicos de fazer negócios. Em suas duas eras anteriores, a globalização segundo o autor tinha quebrado muros modificando processos obsoletos de compra e venda, encurtou distancias através da exploração dos modais de transporte tornando mais eficiente e globalizado os países; Com a incorporação de inovações nos meios de comunicação facilitou os diálogos e acordos das empresas.
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