Resumo Livro as Perguntas de Peter Drucker
Por: Diego Ribeiro • 29/12/2020 • Resenha • 6.075 Palavras (25 Páginas) • 252 Visualizações
As cinco preguntas essenciais que você deverá fazer sobre a sua empresa
PETER F. DRUCKER
Uma das ideias centrais de sua filosofia é a visão de que as pessoas são o recurso mais valioso de uma organização e que a função do gerente é preparar e libertar as pessoas para a ação.
”o aspecto mais importante da ferramenta da autoavaliação são as perguntas apresentadas por ela. As respostas são importantes; você precisa de respostas porque precisa de ação. Mas a coisa mais importante é fazer essas perguntas”.
- Qual é a nossa missão?
- Quem é o nosso cliente?
- O que o cliente valoriza?
- Quais são nossos resultados?
- Qual é o nosso plano?
Qual é a nossa missão? A intenção aqui é descobrir o motivo da existência da sua organização, seu propósito, e como isso ocorre. A missão inspira. Você deseja que as pessoas se lembrem da organização exatamente por isso.
As perguntas o orientam no processo de avaliação de como você está se saindo, dando origem a um plano estratégico mensurável e focado em resultados para ampliar a missão e atingir as metas da organização, sob orientação da visão.
Os maiores beneficiários desse processo muito simples são as pessoas ou os clientes influenciados por sua organização e por outros como você que tomaram a corajosa decisão de olhar para dentro de si mesmos e para sua organização, identificar pontos fortes e desafios, abraçar as mudanças, fomentar a inovação, aceitar e responder a feedback de clientes, buscar tendências e oportunidades fora da organização, incentivar o abandono planejado e exigir resultados mensuráveis.
As organizações do futuro são relevantes e sustentáveis, com resultados mensuráveis.
No livro veremos:
- Jim Collins, que descreve como a missão de uma empresa reflete a tensão fundamental entre continuidade e mudança, e como empresas com facilidade de adaptação À mudança sabem o que não deve ser mudado;
- Philip Kotler, que nos suplica a compreender melhor quem são nossos clientes-alvo e, assim, procurar agradá-los, em vez de tentar agradar a todos ocasionalmente;
- Jim Kouzes, que sugere que tudo aquilo que líderes fazem de exemplar está, de alguma forma, relacionado à criação de valor para seus clientes;
- Judith Rodin, que afirma que nenhum plano pode ser considerado completo, nem satisfatório, até produzir resultados mensuráveis e incorporar mecanismos que permitem correções no meio do percurso com base em resultados;
- V. Kasturi Rangan, que descreve o que gera um bom plano e a importância do monitoramento de execução do plano e do fechamento do ciclo de feedback para o ciclo de planejamento seguinte.
Capítulo 1
Por que autoavaliação?
O processo de autoavaliação é um método para avaliar o que você está fazendo e o que precisa fazer para melhorar o desempenho de uma organização.
Esse processo envolve as 5 perguntas de Drucker.
A autoavaliação leva á ação e fica sem sentido sem ela. Para atender às crescentes necessidades e ter êxito em um ambiente turbulento e exigente É preciso focar na missão, demonstrar responsabilidade e alcançar resultados.
A ferramenta da autoavaliação força uma organização a se concentrar em sua missão.
Não se consegue chegar à definição correta de resultados sem input significativo d seus clientes.
No mundo dos negócios, um cliente é alguém que você precisa satisfazer. Caso contrário, não há resultados.
O foco deve estar no valor desses indivíduos e grupos, ou seja, na satisfação de suas necessidades, desejos e aspirações.
O perigo reside em agir sobre o que você acredita que possa satisfazer o cliente. Inevitavelmente, você acabará fazendo suposições erradas. A liderança não deve nem mesmo tentar adivinhar as respostas; ela deve sempre procurar os clientes em busca sistemática por essas respostas.
Planejamento não é um evento
Se você seguir o processo de autoavaliação ate o final, formulará um plano.
As decisões só existem no presente. você precisa ter metas básicas que agreguem valor a uma visão para o futuro.
O planejamento não é um evento. Ele é um processo contínuo
- De fortalecimento do que funciona e abandono do que não funciona;
- De tomar decisões envolvendo riscos com o máximo conhecimento sobre seu efeito em potencial;
- De definir objetivos, elogiando o desempenho e os resultados por meio de feedback sistemático; e
- De fazer contínuos ajustes à medida que as condições mudam (ADAPTAÇÃO).
Incentive a divergência construtiva
Se o consenso sobre um assunto importante for rápido demais, não tome a decisão precipitadamente. Unanimidade significa que ninguém fez o dever de casa. As decisões da organização são importantes e arriscadas, e elas devem ser controversas.
Sem o devido incentivo, as pessoas tendem a evitar tais discussões, difíceis mais vitais, ou transformam-nas em feudos secretos.
A discussão aberta revela as objeções. Sugestões podem ser incorporadas, objeções atendidas e a própria decisão se torna um comprometimento com a ação.
Seu comprometimento com a autoavaliação é um comprometimento com seu desenvolvimento pessoal e como líder de sua organização.
A autoavaliação é o primeiro requisito da ação de liderança: ela o leva ao constante reajuste, ao constante foco, a nunca se sentir totalmente satisfeito. E você deve fazer isso quando está em uma fase de sucesso. Se aguardar até as coisas começarem a dar errado, será bem mais difícil.
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