Resumo livro: O Monge e o Executivo
Por: victor.pena • 11/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.591 Palavras (7 Páginas) • 644 Visualizações
HUNTER, James C. O Monge e o Executivo. Rio de Janeiro: GMT, 1998
Curso: Gestão de Recursos Humanos - Turma: 1°período.
Disciplina: Fundamentos de Administração Professor: Luis Rabelo Nome: Victor Augusto Santos pena___________________________________
PRÓLOGO
John Daily era um superpreocupado gerente geral de uma grande indústria, tinha uma vida bem tranqüila, “aparentemente”, tinha um excelente emprego, gerenciava uma fábrica com mais de quinhentos funcionários, tinha um ótimo salário, era casado com Rachel, uma bela mulher que havia conhecido na universidade, tinham dois filhos, até aí, uma vida realmente satisfatória. Mas havia problemas no casamento e no relacionamento com os filhos.
O que o deixava mais satisfeito em sua vida, que era o emprego havia começado a lhe trazer problemas, pois os funcionários comandados por ele não estavam satisfeitos com sua gestão, e estava gerando alguns atritos, o que não estava agradando seu chefe, que havia o culpado pelo tal problema.
Sua esposa o sugeriu que procurasse um pastor da igreja, e esse pastor recomendou-lhe passar alguns dias em um mosteiro cristão, e que um dos frades do mosteiro era um ex-executivo de uma das maiores empresas dos Estados Unidos. Então despertou - lhe um interesse acompanhado do incentivo da esposa.
Cap. 1 – As definições
Então, John foi para o mosteiro chamado João da Cruz, que aquela semana abrigava mais cinco pessoas. Ficou em um quarto simples, mas confortável, acompanhado por um pastor chamado Lee, sendo todos eles líderes em alguma área.
Havia no mosteiro, cinco cerimônias religiosas diárias, aulas durante os sete dias de retiro. Logo na primeira manha, John havia encontrado o renomado ex-executivo, chamado Lenhoffman, e ficou muito entusiasmado quando soube que ele daria as aulas de liderança.
O renomado executivo chamado também de irmão Simeão, pediu para que todos se apresentassem rapidamente, disse que seria uma troca de experiências, que eles apreenderiam com ele e ele aprenderia com eles. Len disse a eles que durante esses sete dias entregaria a eles os segredos da liderança, mas que caberia a cada um tomar decisões aplicando esses princípios, minutos depois chegaram a uma definição: que liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem com entusiasmo, visando atingir aos objetivos identificados como sendo o bem comum.
Simeão disse então, que haviam duas importantes palavras que definia liderança: Habilidade e influência. Frisou também, que para liderar é preciso habilidade, que é uma capacidade adquirida. E que para influenciar os outros é preciso diferenciar poder e autoridade, é que isto poderia ser desenvolvido por alguém que pratique ações adequadas.
Destacou a diferença entre poder e autoridade, em que dizia que poder é a condição de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa da sua posição ou força, enquanto autoridade é definida como uma habilidade.
Cap. 2 – O velho paradigma
John havia despertado certo interesse ao achar interessante o conceito entre poder e autoridade, defendido por Simeão. Greg, um dos participantes dos retiros, um sargento do exército, havia dito que aquilo tudo parecia um conto de fadas e que a vida real era diferente. Lee, companheiro de quarto de John, então disse que ele deveria quebrar alguns velhos paradigmas, então Greg perguntou o que era paradigma, Simeão então assumiu a frente e disse que paradigma são modelos que usamos na vida que podem ser úteis, mas que eles podem ser ruins se os tornarmos como verdade absoluta.
Simeão perguntou quais paradigmas predominavam naquela época na administração, Greg rapidamente respondeu: estilo piramidal de administração, o vértice para baixo, onde no topo da pirâmide se encontra o presidente, seguido pelos vice-presidentes, gerentes intermediários, supervisores, empregados e finalmente os clientes. Simeão explicou que esse modelo , onde todos se preocupavam com quem está acima, tenha sido bem sucedido no passado, que era necessário olhar para frente e assim então, quebrar velhos paradigmas.
Defendia que era necessário ver o empregado como clientes, os dando importância e visando suprir suas necessidades, servindo uns aos outros, o supervisor servindo os empregados, os gerentes servindo aos supervisores, vice-presidentes servindo aos gerentes, e o presidente preenchendo as necessidades de todos que talvez assim liderassem melhor.
Cap. 3 – O modelo
Uma das participantes do retiro, perguntou para Simeão quem havia sido o melhor líder de todos os tempos, então ele respondeu que havia sido Jesus. Ela o perguntou qual seria o estilo de administração de Jesus, Simeão então a respondeu que era servir, e lhe explicou que para liderar é preciso servir, suprir as necessidades das pessoas que lideramos. Mas Simeão ainda não tinha convencido Greg, que pediu um exemplo recente, então foram citados Gandhi, que levou a paz, na tentativa de pacificação entre muçulmanos e hindus, na Índia sem nenhum poder e nenhuma forma de violência.
Citou também Martin Luther King, que foi um dos maiores lideres no movimento dos direitos do negro nos Estados Unidos e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo, também sem nenhuma forma de poder ou violência.
Liderança se baseia em autoridade que é obtida através de serviços e sacrifícios, e que para servir é preciso amar.
Cap. 4 – O verbo
Segundo Simeão, havia diferentes definições para o amor. O amor à que Simeão se referia era traduzido por comportamento e pela escolha, e não o sentimento do amor, e que, nem sempre era possível controlar o que sentimos a respeito da outra pessoa, mas que podemos controlar o comportamento em relação à outra pessoa.
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