Resumo o segredo de luisa

                   RESUMO – LIVRO O SEGREDO DE LUISA – CAP. 2 ( paginas 113 a 135 resumidas)

                                   Capitulo 2: validação de uma ideia

2.2 Projetando a organização da empresa

Eduardo convida Luisa a seu escritório e ela lhe explica sua ideias do produto, como fabricá-lo e  como distribui-lo, porem precisaria de uma organização para isso. Eduardo achou que os conhecimentos de Luisa eram estruturados, recebendo um texto com os seus  planejamentos que Luisa se habituara a anotar, seu texto continha missão, produto, descrição de unidade fabril, fluxo de produção e uma rede de relações feita a mão. Impressionado com a organização de Luisa, Eduardo lhe explicou que criar uma organização é necessário primeiramente uma pesquisa de mercado.

Para Eduardo todo mundo é capaz de entender qualquer coisa, desde que para isso se criem as condições necessárias. Para ele quem sabe muito não tem dificuldade para explicar, com isso Eduardo mostrou a Luisa que existem necessidades insatisfeitas ou parcialmente satisfeita de um certo número de pessoas no mercado, e esse mercado são pessoas dispostas a consumir, e estão em determinado lugar, em um território, e quando tem características em comum formam um segmento de mercado, e o que as leva a consumir ou escolher um produto são as vantagens que terão ao consumir o produto. Mas para definir o produto, você tem que perguntar ao cliente o que ele gostaria de consumir, quais são suas necessidades, seus desejos, qual é a forma mais fácil e confortável para ele comprar o produto, ou seja, onde ele gostaria de comprá-lo, quando costuma comprá-lo e quanto ele está disposto a pagar pelo produto. Mas deve-se saber também quantos clientes existem e quantos são atendidos pela concorrência e quantos estão disponíveis. Com essas informações em mãos, você poderá definir seu produto, transformando as necessidades do cliente em especificações técnicas. A isso se chama pesquisa. Repetir o processo é um teste conceituai do produto. As empresas fazem isso constantemente, vamos transformá-las em uma função dentro da sua empresa, ou seja, um conjunto de tarefas que alguém deverá desempenhar. Mas, como em qualquer empresa nascente, o dono assume muitas funções. Uma delas dá-se o nome de marketing é a função que lida com o cliente, outra importante função: o desenvolvimento do produto. É ela que transforma as necessidades em especificações técnicas. Nas grandes empresas tecnológicas, costumam chamar essa função de “Pesquisa e Desenvolvimento”, ou “P&D”, o sistema que desenha o produto e projeta seu processo de fabricação, função importante, pois, além de garantir a qualidade do produto, tem evidentes repercussões nos custos de fabricação. Outro fator importante é a ISO-9001 onde um consultor vai até a  empresa, e com perguntas e levantamentos verifica os seus processos, se existem sistemas de controle e correção, e se a qualidade do seu produto obedece ao projeto e se é sempre a mesma, se está tudo OK, ele emite um certificado, atestando a qualidade dos processos. Luisa recebeu dicas importantes de Eduardo como manter tudo documentado, descrevendo o processo de produção em um linguagem simples.

Até o momento Eduardo mostrou a Luisa duas funções, marketing e desenvolvimento de produto. O próximo passo é produzir a goiabada. A produção é a segunda grande realidade de uma empresa. No  caso de Luisa, diz respeito a máquinas, insumos e pessoas. Podemos dizer que a produção é a terceira grande função da sua empresa, cuja gerência você também terá que assumir no início, e ira inclui tarefas de planejamento e execução, ou seja, o dimensionamento de pessoas e máquinas necessárias para produzir a quantidade de goiabada indicada pela função de marketing e pelo departamento de produção. Mas dessa vez você terá auxiliares. E aqui surge a primeira grande dificuldade: como escolher pessoas para trabalhar com você. Existe uma contravenção que ainda não foi catalogada, mas é praticada ao extremo. Trata-se do charlatanismo gerencial. Em vários campos, como medicina, engenharia, odontologia etc., o charlatanismo é proibido por lei. o Conselho Regional de Medicina. Idem, em engenharia, direito e demais profissões antigas. A profissão do administrador é relativamente recente. Nos Estados Unidos, já existe a função de “gerente de cidade”, continua o prefeito, é claro, que cuida da política, mas há um especialista para gerenciar a cidade. Na empresa privada, o charlatanismo gerencial dura pouco, porque seu preço é muito alto, à medida que a empresa cresce, trocam a função técnica pela de gerenciamento. Essa regra não tem nenhuma exceção se o dono manter sua liderança, ser capaz de tomar as decisões estratégicas. O engano é quando se escolhe o gerente unicamente pelos seus méritos técnicos e não se leva em conta sua capacidade de gerenciamento. O conhecimento técnico nas empresas é essencial, mas é só uma parte do processo.

Luisa se assusta e chega a conclusão que se a GMA crescer vai diminuir o seu envolvimento na área de produção. Eduardo tentando acalmar Luisa diz que ela vai precisar decidir “o que”, mas o “como” dentro da empresa, o crescimento da GMA poderá libertar Luisa para se dedicar a essência, os fatores críticos de sucesso que são aqueles cuja presença contribui diretamente para o sucesso da empresa, ou cuja ausência pode levar ao fracasso. Luisa ir cada vez mais, se dedicar as atividades de empreendedor.

Luisa ainda tinha duvidas sobre o que é gerenciar, e Eduardo a explicou. Conceituar a tarefa do gerente da forma mais simples possível.  Ele tem que ser eficiente, ou seja, deve fazer as coisas de forma certa, tem que dominar o processo, ser habilidoso e rápido. Mas é diferente de eficácia, que significa fazer com que as coisas certas sejam feitas. O conceito de eficácia surge quando há divisão de tarefas entre pessoas, quando aparece a possibilidade de se fazerem coisas que não sejam importantes, que não sejam as coisas certas. E essas podem ser feitas com muita eficiência. A função do gerente é levar as pessoas a fazer as coisas certas, com eficiência.