SUBTÍTULO: ALIMENTAÇÃO FORA DE CASA
Por: maianeusa • 5/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.577 Palavras (11 Páginas) • 203 Visualizações
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FACULDADE ANHANGUERA - JOINVILLE
ADMINISTRAÇÃO
CARINA WECHTER DOS SANTOS - RA: 4932925573
GISELE CRISTIANE DIAS LANFREDI - RA 4573717990
LAURA KUJASKI - RA 4300067027
MAIARA MADER - RA: 3828634479
NEUSA REGINA MAIA - RA 38716813
PRISCILA MARCHI - RA: 4300067028
TÍTULO: ECONOMIA
SUBTÍTULO: ALIMENTAÇÃO FORA DE CASA
PROFESSORA: RENATA GARCIA DALPIAZ
JOINVILLE
SETEMBRO/2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................03
DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................04
CONCLUSÃO..........................................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................12
INTRODUÇÃO
Seja em nosso cotidiano, sejam nos jornais, rádios e televisão, deparamo-nos com inúmeras questões. Em nosso dia-a-dia, são discutidos pelos cidadãos comuns, que, com altas doses de empirismo, têm opiniões formadas sobre as medidas que devem adotar. A economia é a ciência que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
O presente trabalho traz uma breve relação de alimentação fora de casa, considerando-se o período atual. Pretende-se analisar a situação atual deste mercado e sua demanda. Em período recente, a busca por alimentação fora de casa aumentou muito, devido à correria do dia a dia e também por conta da falta de tempo das pessoas para fazer sua própria alimentação em casa. As vantagens da alimentação fora de casa são devidas ao seu aumento nos últimos anos e as mudanças proporcionadas por esta busca.
Alimentação fora de casa.
A facilidade e a praticidade fora de casa já se tornaram parte da vida de 50% dos brasileiros, no entanto as marcas não abriram os olhos para o potencial deste mercado, a falta de investimento das empresas no setor reflete diretamente na invisibilidade delas e o conceito de marca é quase inexistente: 20% dos brasileiros não se lembram de nenhuma empresa relacionada a bebidas e 26% não se recordam de nenhuma marca de comida associada à saúde. Mesmo quando lembradas, os índices de reconhecimento são baixos. A Danone com 14%; a Unilever com 4%; a Bimbo com 2,5%, e a Kellogg’s e a Kraft Foods empatadas com 1,5%. Os 12% restantes são de marcas locais. A Nestle, citada por 37% dos entrevistados, aparece como uma exceção.
Segundo dados do GS&MD Gouveia de Souza mais de 30% dos gastos com alimento são destinados a serviço de entrega de refeição fora do domicílio no Brasil.
Dentro do item alimentação fora do domicilio, as refeições registram alta acumulada em 12 meses de 10,46%. Considerando apenas o mês de fevereiro, o consumidor que se alimentou fora de casa desembolsou 0,59% a mais.
No primeiro bimestre, alimentação fora de casa ficou 1,81% mais cara, com destaque para Salvador, onde a alta foi de 2,83%. Nos últimos 12 meses os consumidores de Curitiba, Recife e Salvador foram os que mais sentiram no bolso o aumento do preço ao comer fora de casa. O setor de Service Food movimentou R$215 bilhões em 2011, alta de 17,8% em relação ao ano anterior, segundo a ECD Consultoria em Service Food, a expansão é resultado da mudança de comportamento da população, o aumento da empregabilidade, das distancias entre trabalho e casa e, por fim da maior ausência feminina no lar.
Segundo estudos do IBGE apontam que quanto maior a renda, mais gasto com alimentação fora do domicilio. Para 2014, a projeção é crescer pelo menos 25% atingindo R$ 270 bilhões, respondendo por 38% dos gastos com alimentação. Os consumidores com renda de até R$ 400,00 mensais gastam 18% do salário com alimentação e os consumidores com a renda acima de R$2.500,00 mensais gastam 37%.
A Ticket lançou o programa de qualidade na alimentação com objetivo de conscientizar os consumidores brasileiros sobre os benefícios das relações saudáveis fora do lar. A ação será feita com estabelecimentos credenciados, clientes e usuários.
Um estudo feito pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde indica que o consumo médio de calorias fora do domicilio corresponde a aproximadamente 16% da ingestão calórica total diária de um trabalhador maior de 21 anos.
No Peru, pelo menos 46% da população come fora de casa, na Argentina, o índice é de 44%. O Brasil é um dos países da América Latina onde os consumidores menos se alimentam na rua, com um índice de 36% incluindo todas as classes.
Diante desse cenário, com a chegada da copa do mundo e olimpíadas, as vendas de equipamentos de cozinha aumentam sem parar, grandes fábricas estimam um crescimento de 16% a 30% para 2012. Consultores de vendas, que atuam em consultórios e venda de equipamento para cozinhas profissionais estão entre as empresas desde ramo, que obteve um crescimento de 30% desde 2010.
O grande desafio a ser superado, segundo especialistas, é a dificuldade em encontrar profissionais devido à carga horária estendida. O mercado terá que melhorar os salários desses profissionais para atrair a mão de obra necessária para atender a demanda. Os estabelecimentos deverão optar por espaços multifuncionais, onde é possível servir uma refeição e ao mesmo tempo vender congelados ou até mesmo montar uma sala de reunião para atender os profissionais. A grande jogada é a criação de espaço híbrido.
O Rio de Janeiro é a capital onde os preços da alimentação no domicílio teve maior crescimento nos últimos 12 meses, com alta acumulada de 5,96%, frente à média nacional de 4,97%. Em fevereiro, a alimentação feita em casa ficou 0,03% mais barata, com a mais alta em Porto Alegre, de 0,77%. No acumulado do ano houve de 0,65%, neste caso o destaque ficou para Belém, com aumento de 1,50%.
A Brasil Foods (BRF), dona das marcas Sadia e Perdigão, vai aumentar imediatamente o preço de seus produtos para compensar o aumento de custo, especialmente a alta nos grãos que servem de ração para os animais. O índice de reajuste neste trimestre será entre 5% e 10%, a empresa afirma que os produtos de natal também devem aumentar.
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