Seminário Interdisciplinar: A Contabilidade nos Negócios Empresariais

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1. Igor Da Luz Amaral¹
2. Letícia Mattos Dambrósio¹
3. Thomaz Henrique Nogueira Campregher²

1. INTRODUÇÃO

Um dos principais critérios a ser analisado ao fundar uma instituição de pequeno, médio ou grande porte, além de possuir fundos ativos positivos, é ter uma organização/controle contábil, um determinado grupo de colaboradores devidamente preparados para atuar na nesta área, pois é ali que se encontram os patrimônios da fundação. A primordial responsabilidade do setor contábil é realizar uma profunda análise de ativos (lucros, duplicatas, bens, direitos, contas a receber) e passivos (obrigações e despesas) gerando relatórios para que o controle interno financeiro seja registrado e acompanhado todos os meses durante o ano, sendo possível até comparar sua evolução lucrativa a fim de manter uma situação financeira estável e positiva, baseado no histórico da própria startup. Para uma empresa que almeja sucesso ao inciar no vasto mercado atual, é de suma importância que haja um controle interno do fluxo de caixa, comunicação entre setores e uma base para garantir a estabilidade da empresa. Existem ainda no Brasil, programas responsáveis por auxiliar no crescimento de novas empresas, até mesmo em sua internacionalização, porém a maioria das startups que não investem em tecnologia para o controle de contas, não alcançam seus objetivos e fazem com que as despesas e os gastos sejam maiores do que os lucros ativos e acabam indo a falência. O objetivo do presente seminário é mostrar ao leitor a relevância da supervisão da contabilidade em novas empresas e como o patrimonialismo interfere nesta gestão de contas, com a intenção de conscientizar futuros empreendedores e cultivar o conhecimento contábil.

1. 1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O trabalho apresentado é um estudo científico e breve da contabilidade empresarial, e como a qualidade deste setor pode influenciar no sucesso e expansão de uma corporação.[pic 2] Como o assunto é contabilidade em empresas iniciantes sem ramo definido, deve-se focar no controle contábil, pois este está presente em qualquer empresa, independente do ramo e porte, é necessário estudos e atualizações tecnológicas para uma boa contabilidade e gestão em geral. Toda empresa possui bens, eles podem ser tangíveis, intangíveis, móveis e imóveis, desde uma mesa ou software até um prédio onde a fundação está sediada. Entretanto, é necessário que seja determinado o objetivo e para que haja êxito em alcançá-lo, o objeto que será utilizado durante o esse processo, de acordo com a reflexão feita por uma das mentes da contabilidade; “Um dos pontos mais discutidos entre os doutrinadores da Contabilidade é a determinação do seu objeto...” (Franco, 1950, p.19). Quando se fala de objeto de empresa, rapidamente é aberta uma aba em nossa memória, o estudo do patrimônio, a divisão e o estudo da ciência do patrimonialismo. Para Masi (1970), o patrimonialismo garante a qualidade científica da contabilidade. Quando a teoria possui embasamento em estudos realizados por especialistas da contabilidade, o mesmo passa a ser digno de reconhecimento e praticado em grande número dentro de milhares de instituições, sendo uma base no ramo empresarial.   “A contabilidade age sobre um composto de riqueza-patrimônio, anotando-o em dado momento e seguindo-o nas variações de seus componentes para determinar novos estados dessa riqueza, em momentos sucessivos”. (D’Áuria,1949, p. 287). Fonte: Disponível em: https://2rtop.com.br/o-que-e-patrimonio-na-contabilidade/ O patrimônio de uma empresa é divido em dois polos, passivo e ativo, dentro destes polos, existem três grandes grupos utilizados no ramo da contabilidade empresarial, os bens, as obrigações e os direitos da fundação. Os bens e direitos constituem o polo ATIVO do patrimônio empresarial, já as obrigações fazem parte do polo PASSIVO.