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Sete Homens e os Impérios que Construíram.

Por:   •  19/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.733 Palavras (11 Páginas)  •  322 Visualizações

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UnB

Nome: Fernanda Beatriz Santana Barroso

Matrícula: 16/0005981

Disciplina: Introdução á Administração

Professor: Diego Mota Vieira

Sete homens e os impérios que construíram.

Introdução Geral

O livro trata de sete biografias de grandes homens que mudaram a história não só dos Estados Unidos, mas da economia mundial. São divididos em três grupos: Carnegie, Eastman e Ford, esses três viveram na transição dos Estados Unidos de país em desenvolvimento para uma potência mundial; Watson e Revson mostram tanto o profissional de marketing industrial e marketing de consumo, em meio ao século XX; Walton e Noyce exibem os mesmos artigos, porém mais para o final do século XX.

A vida desses sete homens envolve um grande período de tempo, pois a primeira biografia é da década de 1860 e as duas ultimas são da década de 1990, é com todo esse longo tempo que podemos observar a criação e o crescimento de empresas de sucesso nos Estados Unidos.

O fato de todos esses homens terem nascido nos Estados Unidos é muito relevante, pois a liberdade nas atividades empresariais eram bem mais vastas. O lugar onde cada um nasceu influenciou muito nas personalidades e negócios no qual engajaram. Apesar de todas as diferenças de empresas, todos possuíam algo em comum o gênero e cor da pele.

Outro fato curioso é que todas as sete biografias são sobre homens que já morreram, pois a visão do passado é perfeita e nenhum dos mencionados pode voltar á vida para contestar qualquer assunto.

A visão de cada um dos sete homens é algo que os diferenciou de qualquer outro que pudesse engajar no mesmo ramo, pois usaram recursos que eram acessíveis a todos, porém eles fizeram com maior êxito. Com o objetivo de serem donos e governar em vez de ser governados.

 

Introdução Parte I

Foi Henry Ford quem colocou os Estados Unidos sobre rodas, com seu objetivo de entregar os carros as “massas”, aos agricultores, aos trabalhadores. Mas tudo com preço baixo e qualidade altamente de carros luxuosos. Ford dominou o setor automobilístico de 1908 até meados de 1920, seu modo de produção “Fordismo” é utilizado até hoje pelas grandes empresas. Conhecido como a produção em massa reduzindo os custos de produção para baratear o produto e atingir um maior alvo de consumidores.

Henry Ford queria que sua empresa Ford Motor Company fosse diferente de todas as outras, pois ele valorizava mais seus funcionários do que os acionistas que ao seu ponto de vista eram os que menos faziam parte da produção dos carros.

A personalidade de Ford jamais foi vista como um homem superior ou rico. Todos o viam como um homem querido, que lutou por seus objetivos desde o início de sua carreira até mesmo quando estava próximo da morte.

A grande empresa de Ford foi fundada em junho de 1903, a Ford Motor Company, seu maior sucesso foi o Modelo T de automóvel. Criado para a classe operária, que pudesse comprar o próprio produto fabricado.  O sucesso do Modelo T foi tão grande que foi aberta uma empresa em Highland Park com o objetivo de fabricar um modelo único.

Em 1917 a Ford já tinha vendido 1,5 milhão de unidades do Modelo T, foi esse modelo que fez de Henry Ford um bilionário. Além de mover a economia mundial, fazer sua cidade natal Detroit desenvolver-se, Ford mudou a vida de todos os funcionários que passaram por uma concessionaria Ford, entretanto todo esse trabalho não era nada divertido, ele precisava de total atenção para a fabricação de seus carros.  

Henry Ford

Nascido em 30 de julho de 1863, em Dearborn, Michigan. Foram nas oficinas de Detroit que Ford conheceu motores automobilísticos. Casou-se com Clara Jane Bryant em 1880 e foi em 1891 que eles se mudaram da fazenda para a cidade. O filho do casal Edsel nasceu em 1893. Durante essa época Henry Ford tinha dois empregos, o de mecânico-chefe e o de inventor e experimentador sozinho á noite. O fruto de todo esse esforço foi sua primeira invenção independente, um quadriciclo.

Durante as décadas de 1890 e 1900 os carros eram somente produtos de ricos e Henry Ford não se conformava com tal pré-conceito, pois queria entrega-los as “massas”, ao povo, aos trabalhadores, por um preço que qualquer um pudesse pagar. Seu objetivo era facilitar a vida das pessoas, melhorando a  locomoção mas com qualidade e preço acessível.

O maior problema enfrentado por Ford foi o capitalismo, pois o mesmo tem regras, do ponto de vista dos negócios ele pagou um preço alto por sua postura de liberdade. Boa parte do dinheiro que mantinha o salário de seus funcionários alto pertencia aos acionistas minoritários da Ford Motor Company. Foi no fim de 1916 que os acionistas John e Horace Dodge processaram Henry Ford, alegando que Ford era obrigado a distribuir uma parcela maior dos lucros da empresa para eles e outros acionistas. Ford manteve uma postura de felicidade com a consciência que estava fazendo o certo, por tornar os automóveis acessíveis a todos e de pagar o preço justo aos seus funcionários, que ao seu ponto de vista trabalhavam muito mais que homens de “mãos brancas e macias”.

Mesmo que Ford tenha feito um discurso bonito e encantador para o público, suas próprias palavras o fizeram perder o processo, pois a plateia que decidia o caso era constituída por juízes. Ele foi forçado a pagar os dividendos maiores aos acionistas, que no caso dele por ser o maior acionista, boa parte do dinheiro retornou para suas mãos. Depois desse acontecimento Ford decidiu comprar toda a parte dos acionistas minoritários e se tornar possuidor único da empresa.

Henry Ford foi comparado ao presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln, pois ambos serviam a classe média. Ford assim como Lincoln tinha o carinho do povo, que acreditavam neles como uma pessoa que conheciam pessoalmente. “Sou a prova viva de que qualquer um de seus filhos pode chegar até aqui, da mesma maneira como o filho do meu pai chegou”, disse Lincoln em um discurso. Ele dizia que independente da classe social ou do cargo que ocupasse não era correto fazer alguém se sentir inferior a ele.

Ford era um grande defensor dos agricultores, o seu modelo mais famoso foi feito para o agricultor, trabalhador. Apesar de toda a sua riqueza Ford não era visto como um homem rico. Ele incentivou as pessoas a terem interesse em conhece-lo, escreveu seis livros.

Logo no inicio de sua carreira Henry Ford capitou dois conceitos: que os Estados Unidos precisavam de um carro barato e que qualquer um que quisesse desenvolver esse carro precisaria lutar para consegui-lo. Teria que lutar contra os autos preços da concorrência, manter o custo baixo mas sem perder a qualidade e acima de tudo manter o carro das “massas”.

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