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A HISTÓRIA, OS HOMENS E O TEMPO.

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Por:   •  11/4/2013  •  Tese  •  1.306 Palavras (6 Páginas)  •  831 Visualizações

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RESUMO GERAL

Os fatos humanos são, por essência, fenômenos muitos delicados, entre os quais muitos escapam à medida matemática. Para bem traduzi-los, portanto para bem penetrá-lo uma grande finesse de linguagem são necessárias. A fidelidade a uma crença é apenas com toda evidencia, um dos aspectos da vida geral do grupo no qual essa características se manifesta. Ela se situa no nó onde se misturam um punhado de traços convergentes, seja de estrutura social, seja de mentalidade. Ela coloca, em suma, todo um problema de clima humano

Uma ciência, entretanto, não se define apenas por seus objetos. Seus limites podem ser fixados, também, pela natureza própria de seus métodos. Resta, portanto nos perguntarmos se, segundo nos aproximemos ou afastemos do momento presente, as próprias técnicas da investigação não deveriam ser tidas por essencialmente diferentes. Isto é colocar o problema da observação histórica. Vemos muito bem porque razões a impressão desse distanciamento entre o objeto do conhecimento e o pesquisador impõe-se com tanta força a tantos teóricos da historia

Reunir os documentos que estima necessário são umas tarefas mais difíceis do historiador, entre as causas que fazem o sucesso ou o fracasso da caça aos documentos desejáveis, nada há, em geral de comum: é o elemento irracional impossível de eliminar que confere as nossas pesquisas de eliminar, que confere as nossas pesquisas um pouco desse trágico interior em que tantas obras do espírito vêem talvez, com seus limites, uma das razoes secretas de sua sedução. Em primeiro lugar, as mudanças das coisas estão longe de acarretar sempre mudanças paralelas em seus nomes. Este é o procedimento natural do caráter tradicionalista inerente a toda linguagem, assim como a pobreza de inventividade da qual sofre a maioria dos homens.

CAPITULO I- A HISTÓRIA, OS HOMENS E O TEMPO.

“Os fatos humanos são, por essência, fenômenos muitos delicados, entre os quais muitos escapam à medida matemática. Para bem traduzi-los, portanto para bem penetrá-lo (pois será que se compreende alguma vez perfeitamente o que não se sabe dizer?) uma grande finesse de linguagem, [uma cor correta no tom verbal] são necessárias. Onde calcular é impossível, impõe-se sugerir.” (P.55)

“A fidelidade a uma crença é apenas com toda evidencia, um dos aspectos da vida geral do grupo no qual essa características se manifesta. Ela se situa no nó onde se misturam um punhado de traços convergentes, seja de estrutura social, seja de mentalidade. Ela coloca, em suma, todo um problema de clima humano.” (P.58)

“Uma ciência, entretanto, não se define apenas por seus objetos. Seus limites podem ser fixados, também, pela natureza própria de seus métodos. Resta portanto nos perguntarmos se, segundo nos aproximemos ou afastemos do momento presente, as próprias técnicas da investigação não deveriam ser tidas por essencialmente diferentes. Isto é colocar o problema da observação histórica.” (P. 68)

PARECER DO CAPITULO-

A explicação do mais próximo pelo mais remoto, sendo naturalmente prezada pelos dos homens no tempo e que tem de vincular incessantemente o estudo dos mortos ao dos vivos. A vida é demasiado breve, excessivamente demorada à aquisição de conhecimentos, para ser possível, mesmo ao maior gênio, uma experiência total da humanidade.

CAPITULO II- A OBSERVAÇÃO HISTÓRICA

“Vemos muito bem porque razões a impressão desse distanciamento entre o objeto do conhecimento e o pesquisador impõe-se com tanta força a tantos teóricos da historia.” (P. 70)

“Os textos ou os documentos arqueológicos, mesmo os aparentes mais claros e mais complacentes, não falam senão quando sabemos interrogá-lo” ( P.79).

“ Reunir os documentos que estima necessários é uma tarefas mais difíceis do historiador.” (P.82)

“Entre as causas que fazem o sucesso ou o fracasso da caça aos documentos desejáveis, nada há, em geral de comum: é o elemento irracional impossível de eliminar que confere as nossas pesquisas de eliminar, que confere as nossas pesquisas um pouco desse trágico interior em que tantas obras do espírito vêem talvez, com seus limites, uma das razoes secretas de sua sedução.” (P.86)

PARECER DO CAPITULO-

A confirmação do passado só pode acontecer com provas, ou seja, documentos ou outra fonte provável, que afirme o ocorrido para que possa ser considerado fato histórico.

CAPITULO III- A CRITICA

“Do mesmo modo, há muito tempo estamos alertados no sentido de não aceitar cegamente todos os testemunhos.” (P. 89)

“Do mesmo modo a crítica de simples bom senso, que por muito tempo foi a única praticada, e a qual às vezes seduz certos espíritos, não podia ir muito longe.” (P. 90)

“Por muito tempo as técnicas da crítica foram praticadas, pelo menos de maneira assídua, quase que exclusivamente por um punhado de eruditos, exegetas e curiosos.” (P. 93)

PARECER DO CAPITULO-

Os relatos das testemunhas nem sempre

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