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Sicko - SOS Saúde

Por:   •  7/6/2015  •  Resenha  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  477 Visualizações

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SICKO: SOS SAÚDE

O documentário SICKO - SOS Saúde (direção Michael Moore - 2007), retrata uma realidade triste e assustadora sobre a saúde dos americanos. Nos EUA a saúde não é socializada, está nas mãos de empresas privadas que visam somente, e tão somente, o lucro financeiro, não se importam de fato com a saúde dos seus 250 milhões de associados; o governo não controla, não fiscaliza, não interfere.

Um documentário feito com a intenção de mostrar e comparar o funcionamento do Sistema de saúde dos Estados Unidos, com diversos outros países onde há um sistema gratuito de saúde e sua eficácia é uma realidade. Os países mencionados no documentário como: Canadá, Cuba, França e Inglaterra, nos mostram que a população tem um sistema de saúde, e que sua funcionalidade é satisfatória e as pessoas conseguem utilizá-lo.

Os países supracitados têm um sistema de saúde onde às pessoas independentemente do grau social o utilizam não tendo necessidade de Planos de saúde.

No Canadá o cidadão tem o direito de escolher o médico e os medicamentos a ser tratado, na França o acesso a saúde é disponibilizada aos cidadãos a domicilio, na Inglaterra os profissionais recebem incentivos, os ricos pagam pouco e os pobres não pagam nada pelos serviços prestados, e em Cuba o acesso á saúde, educação e outras necessidades básicas são oferecidas á população sem qualquer descriminação. Já nos Estados Unidos, existe um sistema que não funciona, onde os cidadãos pagam um valor alto pelos serviços, e quando necessitam não são atendidos.

O texto de Renato Guilherme Guadagnin Filho diz que mesmo após a segunda guerra mundial, ocorre, em diversos países, uma tentativa de se resgatar as utopias inauguradas pela Revolução Francesa. Nos países do bloco ocidental enfatizou-se, sobretudo, o ideal dos direitos humanos; nos países socialistas enfatizou-se o ideal da democracia econômica. Neste período o Estado Social serviu como a mais importante fórmula de paz para as democracias capitalistas desenvolvidas. Esta fórmula de paz consiste de início, essencialmente na obrigação explícita do mecanismo estatal de proporcionar assistência e apoio aos cidadãos que caem em miséria ou sofrem riscos especiais característicos das sociedades de mercado. (OFFE, 1991, p. 113 ).

As utopias clássicas traçaram as condições para uma vida digna do homem, para a felicidade socialmente organizada; as utopias sociais fundidas ao pensamento histórico despertam expectativas mais realistas, o que acabou ocorrendo foi uma cada vez maior descrença nas possibilidades de se construir uma realidade futura melhor pela via do Estado Social. O eixo da reflexão conservadora expressa que o excesso de expectativas e exigências por parte da sociedade concomitantemente à insuficiente capacidade de resposta adequada do Estado a essas expectativas e exigências leva à frustração, a qual, por sua vez, tende a aumentar ainda mais pela ação e promessas, na maioria das vezes inexeqüíveis e não cumpridas, das organizações partidárias.

O que ocorre ainda nos dias de hoje é que além dessa busca de equilíbrio, o fortalecimento da autonomia do mundo da vida a partir da exigência de que a dinâmica interna de subsistemas governados pelo poder e pelo dinheiro seja quebrada ou pelo menos contida por formas de organização

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