TAYLOR E FAYOL
Por: daianadtna • 24/4/2016 • Resenha • 1.133 Palavras (5 Páginas) • 1.671 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS ARAÇUAÍ
CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
RESENHA CRÍTICA
TAYLOR E FAYOL
AUTOR: BENEDICTO SILVA
Araçuaí/MG
2015
RESENHA CRÍTICA
TAYLOR E FAYOL
AUTOR: BENEDICTO SILVA
Resenha Crítica apresentada ao curso Bacharelado em Administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais como requisito parcial para a disciplina Teoria Geral da Administração ministrado pela Professora
Araçuaí/MG
2015
SILVA, Benedicto. Taylor e Fayol. Rio de Janeiro, Editora FGV, 1960. 249 p.
- RESUMO DA OBRA
O livro possui 249 páginas e se divide em três partes. O foco dessa resenha está na primeira parte, Os Criadores da Administração Científica, capitulo III, tópico C - As Diferenças, e na última parte, “Henri Fayol e a Ciência da Administração”, capítulo I ao Capitulo V.
Na primeira parte que nos apresenta as diferenças entre as Taylor e Fayol. Taylor por ter iniciado sua carreira como operário de fabrica concentrou na análise dos movimentos e tempos e na tarefa de estabelecer padrões de produção e de rendimentos, partiu da unidade mais simples, o trabalhador e gradualmente foi dando atenção aos problemas mais complexos de organização, divisão do trabalho e das relações entre o empregado e o empregador, elaborou seu sistema a partir da base da pirâmide organizacional. Fayol chegou muita mais cedo do que Taylor a postos de comando e teve como ponto de observação o ápice da hierarquia administrativa, o ambiente da chefia executiva, ele desenvolveu sua teoria em sentido contrário, do vértice da pirâmide para baixo. O esforço de teorização de Fayol foi mais sucedido do que a de Taylor, tem resistido duramente a todas as tentativas de dissecação, suas doutrinas e princípios eram mais amplas do que a de Taylor que sustentava que seus princípios eram suscetíveis de aplicação proveitosa a todas as indústrias, já Fayol sustentava que a administração como matemática e a língua pátria é conhecimento essencial e deve ser ensinados a todos os níveis. Como formulada por alguns dos discípulos de Taylor, a construção de Taylor é realmente um sistema de administração, muito mais do que um conjunto de princípios teóricos. A denominação Sistema Taylor é própria e descritiva, Taylor jamais tentou formular a filosofia de seu sistema. Contentou-se em indicar as suas múltiplas aplicações, deixando aos leitores o trabalho de deslindar o fio da meada, conforme depõe o maior dos tayloristas. Já Fayol não erigiu um sistema, formulou uma doutrina. Sua criação teórica, vista do ponto de vista intelectual, é muito mais satisfatória e imponente do que a de Taylor. A diferença mais evidente entre eles era a do comando múltiplo e único, Taylor era defensor do comando múltiplo, onde o subordinado recebe orientação, ordens e instruções de vários chefes sobre cada aspecto particular do trabalho, já para Fayol cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. As ideias de Taylor tiveram melhor fortuna no próprio país e no estrangeiro do que as de Fayol. As de Taylor tiveram resultados anos antes de sua morte em seu país e sucesso na França, Viena, Rússia Soviética e Brasil. Fayol não conseguiu ser nem profeta menor em sua própria terra, repercutiu muito menos intensamente no estrangeiro. Taylor não foi um grande executivo, como administrador deixava muito a desejar. Ele não conseguiu dominar a arte gerencial. Criou a administração científica; sem embargo, não passou da categoria de administrador falho. Fayol foi um administrador extraordinário, os que estudaram a sua obra e sobretudo a sua vida, nenhum lhe faz qualquer restrição à capacidade administrativa, diferentemente de Taylor. A análise imparcial das vidas e obras dos criadores da Administração Científica desvenda outra diferença entre Taylor e Fayol: a plenitude do primeiro e a carência do segundo. Com efeito, Taylor fez tudo em escala maior do que Fayol e deixou seu sistema acabado, Fayol, melhor expositor do que Taylor, tendo apresentado sua teoria administrativa de forma bem mais lógica, por alguma razão que não conseguimos decifrar, deixou-a pela metade.
Na Terceira Parte, o autor tem por fim exaltar a obra de Henri Fayol. Em princípio, toda análise ou divulgação das ideias de Fayol concorre para o progresso da Ciência da Administração. Fayol não foi apenas um precursor - o arquiteto ele uma doutrina completa, por ele mesmo chamada Teoria Administrativa. Fayol afirmar que o conjunto das operações realizadas em qualquer empresa, simples ou complexas pequenas ou grandes, privada ou pública, divide-se em grupos distintos: Operações Técnicas – a transformação de matéria prima em mercadorias; operações comercias – compras, vendas e trocas; operações financeiras – que se desdobram em procura e administração de capitais; operações de segurança – destinada proteção ao bens da empresas e de seus empregados; operações contábeis – o registro, o inventario, o balanço, contabilidade de custo. Esses são grupos evidentes e bem conhecidos mas existe uma função mais geral, menos visível que envolve todas as demais, Fayol a chamou de função administrativa, que coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, dessa função se desprendem, o planejamento - Fayol afirma: o planejamento encontra uma infinidade de formas e de ocasiões para manifestar- se: mas o seu instrumento mais eficaz é o programa de ação; a organização - organizar é constituir o duplo organismo, material e social, da empresa, define Fayol, que logo após, torna mais precisa a sua ideia, dizendo: Organizar uma empresa é muni-la de tudo o que é necessário a seu funcionamento: material, instrumental, capital e pessoal.; o comando - em poucas palavras Fayol define a terceira das atribuições sendo o ato de dirigir o pessoal; a coordenação - diz Fayol que coordenar é ligar, unir, harmonizar todos os esforços e todos os atos; o Controle – Controlar e cuidar de tal modo que tudo se passe de conformidade com regras estabelecidas e as ordens dadas.
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