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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  29/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.922 Palavras (8 Páginas)  •  142 Visualizações

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TRABALHO

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

COMPARAÇÃO ENTRE CHILE E BRASIL E COMO AFETA AS EMPRESAS BRASILEIRAS

CHARLYANE DE FREITAS GOULART

NÚBIA DE SOUZA

PROCESSOS GERENCIAIS

TURMA 224

* Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia chilena deve crescer 3,6% este ano, enquanto a brasileira deve avançar não mais que 1,6% no mesmo período. Para 2015, a expectativa é de uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Chile de 4%, acima da previsão de alta de 2,6% para o Brasil. Tal desempenho não é um ponto fora da curva ou um pico de aceleração provocado pela alta dos preços das commodities. O crescimento médio anual do PIB chileno na última década é de 4,7%, mesmo quando se leva em conta a retração econômica de 2009, que fez sua economia recuar 0,9%. Tal ritmo é justamente o que o Brasil precisa para conseguir avançar, mas não consegue porque lançou mão de um modelo econômico que freia o crescimento: o modelo que prevê o aumento do tamanho do estado na economia e o protecionismo. O Chile segue a receita inversa. E tem dado certo.

O sucesso da economia chilena tem origem na política de austeridade fiscal implantada na ditadura de Augusto Pinochet, e que foi mantida durante o processo de redemocratização. Além de prever uma menor participação do estado na economia, tal política tinha como pilar a realização de altos superávits com o objetivo de acumular reservas para períodos de crise. As exportações de cobre, responsáveis por 40% do PIB chileno, tiveram papel crucial nesse modelo. Com o boom das commodities no início da década de 2000, o governo chileno criou fundos soberanos para administrar as receitas trazidas pela estatal de cobre, a Codelco. Quando houve o terremoto que abalou o país em 2010, os estragos avaliados em mais de 15 bilhões de dólares não corriam o risco de derrubar a economia do país. O Chile tinha em caixa 12% de seu PIB em fundos soberanos para usar em emergências — cerca de 20 bilhões de dólares. Ainda assim, para não ficar completamente descoberto, o governo realizou emissões de dívida e aumentou impostos sobre a indústria de tabaco para se capitalizar. Como resultado, naquele mesmo ano, a economia avançou 5,7%.

O Brasil, por sua vez, fez o contrário. Criou um fundo soberano polpudo em 2008 para tentar suavizar os efeitos da crise, mas o esvaziou no final de 2012 para estancar a sangria provocada pelo aumento dos gastos do governo e ajudar a cumprir a meta fiscal. “Nos últimos dez anos, o Chile optou por uma política de maior abertura ao mercado, priorizando o controle dos gastos públicos e uma maior eficiência e crescimento da economia. A questão, agora, é saber se o país conseguirá sustentar suas conquistas. Já o Brasil, preferiu manter um caminho mais estatista, talvez por isso os resultados não tenham sido tão bons”, diz o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto. Prova disso é que os gastos do governo brasileiro devem ficar em torno de 40% do PIB entre 2014 e 2015, quase o dobro do que o governo chileno, que prevê gastos de 23% do PIB.

Com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América Latina, a renda per capita do Chile também deve continuar superior à do Brasil nos próximos anos: de 14.856 dólares em 2014 e 15.736 dólares em 2015, ante 11.080 dólares em 2014 e 11.607 dólares em 2015 no caso do Brasil. No caso da inflação não é diferente. Dados do FMI mostram que ambos os países devem encerrar o ano com índices de preços ao consumidor dentro do teto da meta. Ainda assim, no curto prazo, o cenário doméstico chileno permanece mais favorável que o brasileiro, com uma inflação de 3% ao ano, abaixo dos 6,4% projetados para o Brasil este ano.

O índice do gasto do governo brasileiro sempre está em percentual bem alto, isso faz com que as empresas sejam prejudicadas, uma vez que o governo precisa equilibrar a economia e diminuir a dívida, ele aumenta os impostos afetando assim as empresas brasileiras gerando mais custos em seus produtos.

Os desastres naturais é outro fator que pode afetar diretamente as empresas brasileiras, pois o Governo Brasileiro não tem em caixa fundo para administrar reconstruções no caso de ocorrer alguma catástrofe significativa, gerando uma paralisação nos negócios de vários setores por falta de verba para investimentos.

*De acordo com Flisfisch, a diferença de formação no ensino superior é praticamente uma divisão de castas. Isso porque, os estudantes de famílias tradicionais e com melhores condições sociais são formados nas universidades mais conceituadas com um pensamento de perpetuar este modelo. Já os jovens de classes mais baixas, que normalmente são os primeiros da família a cursar o ensino superior, estudam em universidades medíocres, com mensalidades caras e sairão de lá prontos para ingressar no mercado de trabalho como uma mão de obra qualificada. O professor acredita que a presidenta Bachelet deve enfrentar esta questão com pulso firme para romper este sistema.

Melissa Sepúlveda, que é presidenta da Federação Estudantil (Fech) da Universidade do Chile, uma das mais importantes do país e integrante da Confech (Confederação Nacional de Federações Estudantis) explicou que atualmente a luta do movimento estudantil chileno é contra os lucros abusivos das empresas responsáveis pela educação o país. De acordo com ela, não há alternativas de escolas técnicas públicas, poucos colégios de ensino fundamental são integralmente gratuitos e muitos jovens envelhecem sem conseguir pagar os financiamentos feitos para custear o ensino superior. (Vermelho Portal).

No Brasil o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) é a aposta do governo para qualificar a mão de obra do país e melhorar a qualidade do ensino médio. Promessa de campanha de Dilma Rousseff, o projeto está em tramitação no Congresso Nacional, mas seu formato já está delineado. Além de recursos específicos para ampliar e qualificar as escolas estaduais de educação profissional, o Pronatec prevê a oferta de bolsas aos alunos do ensino médio da rede pública para que possam complementar a formação em cursos técnicos de instituições privadas. Como as redes estaduais respondem por 85,9% das matrículas de ensino médio, terão papel importante na implantação

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