TRABALHOS ESCOLARES E TEORIAS ADMINISTRATIVAS
Projeto de pesquisa: TRABALHOS ESCOLARES E TEORIAS ADMINISTRATIVAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: franakama • 7/12/2014 • Projeto de pesquisa • 5.035 Palavras (21 Páginas) • 619 Visualizações
terça-feira, 17 de agosto de 2010
TRABALHO ESCOLAR E TEORIAS ADMINISTRATIVAS
UNIDADE I – Concepção de educação: a relação escola-sociedade como ponto de partida e de chegada
Nesta unidade verificamos como que a educação é gerada como pratica social dentro da necessidade da sociedade local. Pois nem sempre o que atende a nossa necessidade pode satisfazer as necessidades de outra localidade.
Cada povo tem sua própria historicidade, por esse motivo a escola precisa construir sua própria historia, a partir de ação conjunta dos seus atores.
Umas das principais concepção de educação, estão vinculadas a dois grandes paradigmas: o paradigma do consenso e o do conflito.
O paradigma do consenso – diante várias teorias que explicam a educação, destaca-se aquela vinculada ao funcionalismo. De caráter conservador, o funcionalismo percebe a sociedade como várias partes interdependentes que, desempenhando funções especificas, devem ajudar na manutenção do equilíbrio social. Preservando assim as estruturas sociais e não o individuo. E nessa visão a educação é concebida como fator de equalização social. Vinculada ao paradigma do consenso, no século XX nas primeiras décadas, nessa concepção a educação escolar era vista como “salvadora” de todos problemas sociais.
Para o teórico Émile Durkhein (1858-1917), a educação apenas alcançará seus objetivos plenos se for realizada de acordo com os interesses que a sociedade estabelece como condições necessárias à sua própria manutenção.
Na visão funcionalista, a educação é reduzida a um mecanismo adaptativo do homem à sociedade, restringindo-se à mera transmissão de conhecimentos, fazendo com que tradições e regras sociais sejam defendidas, com o objetivo de manter o equilibro social.
Na concepção de Karl Mannhein que, defendendo a necessidade técnicas sociais para o planejamento de uma sociedade democrática, vê a educação como uma dessas principais técnicas. Onde prepara o individuo para viver numa sociedade que seja o resultado de um planejamento democrático e racional.
Mas como o tempo não para, e as transformações políticas, econômicas e sociais aconteceram e acontece a todos os momentos, fizeram que a educação fosse pensada e vivida de forma diferente.
Após a 1ª Gerra Mundial (1914-1918), houve uma intensa repercuçao em vários setores sociais.
Escola Nova, uma nova concepção de educação; onde propunha uma pedagogia ativa. Onde John Dewey parte para o principio que “educação não é preparação para a vida, mas é a própria vida”. Onde o individuo se educa através do processo ativo de construção e reconstrução da experiência, o que caracteriza a educação como um processo fundamentalmente social.
No inicio da década de 1960, o pensamento conservador na educação assume uma nova roupagem, por meio dos programas de educação compensatória. Partindo da necessidade de a escola compensar as deficiências resultantes do ambiente pobre em que vivem as crianças da classe trabalhadora. Definindo o papel da educação como veiculo equalizador das desigualdades sociais, de deficiências desde questões de saúde, nutrição e familiares até outras de natureza emotiva, cognitiva e lingüística.
Denuncias e Propostas do Paradigma do Conflito
O paradigma do conflito entende-se que toda sociedade possui contradições internas fortes o suficiente para levar à sua própria superação.
E esses conflitos são visto como necessário à organização social, pois representam as relações dos homens entre si, no mundo social. Tendo como base o Marxismo e, adota o homem como centro do mundo e como processo de suas ações.
Nesse impasse a realidade social influencia todas as concepções educacionais do paradigma do conflito, como:
A- Educação como fator de reprodução cultural, onde um grupo de teorias educacionais marxistas é denominado de crítico-reprodutivistas e, em geral, percebe a educação como fator de reprodução cultural. A teoria mais debatida é a de Louis Althusser, para quem o trabalho da escola é escolher um saber único e passa-la a indivíduos.
B- Educação como fator de resistência e transformação social – as limitações das teorias critico-reprodutivistas levaram à necessidade de elaboração de outra abordagem mais recente do paradigma conflito. Onde trabalha com a idéia de resistência. Henri Giroux é um dos representantes dessa teoria que apresenta certa esperança emancipatória do trabalho da escola.
Como o conhecimento nos possibilita distinguir a realidade social. A educação pode ser considerada como fator de transformação social, já que uma classe social só pode impor-se sobre outra fazendo valer sua visão de mundo e seus interesses. Nessa posição a pratica educativa assume um caráter politizador, capaz de ajudar a rever o caráter classista que tem se manifestado, historicamente, na função da escola.
UNIDADE II – As organizações como característica fundamental da sociedade moderna
O trabalho desempenhado na escola depende da participação dos diversos grupos que a compõem, portanto, ela é uma organização – precisa desempenhar sua função social: Formar indivíduos numa visão critica, democrática e emancipatória.
O homem – ser social, portanto, necessita socializar-se. Ele é limitado e precisa cooperar com seus pares para que também possa alcançar seus objetivos.
E nessa interação entre homens surgem as organizações que são formadas por grupos.
Na sociedade há dois tipos de grupos-primários, a família. E secundários onde se mostram menos coesos, menos íntimos, mais formais, e com normas de convivência mais explicitas.
Como surgiram as organizações no mundo moderno?
Através da evolução humana houve a necessidade do homem se organizar, para delimitação de bens patrimoniais, territoriais, onde surge a forma organizacional política como a do Estado.
A complexidade das relações entre os homens ocorre, de forma bastante acentuada.
Já no século XIX as mudanças foram bem intensas, onde apareceram inúmeras organizações industriais, porém não de forma estruturada, pois a forma de administração deixava a desejar.
Portanto, com a complexidade
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