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Taxas e condições aplicadas ao comércio

Por:   •  10/12/2019  •  Seminário  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  1.292 Visualizações

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PRÁTICA FINANCEIRA – TAXAS E CONDIÇÕES APLICADAS AO COMÉRCIO

Jordanna Raquel Canavarro da Silva

Mariane Silva Amorim

Tutor (a) externo: Amanda Araújo

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As taxas são tributos que devem ser pagos obrigatoriamente ao governo, podendo ser comparado a um empréstimo ou prestação de contas de serviços públicos que são colocados à disposição de todos os contribuintes, como exemplo podemos citar coleta de lixo, manutenção de ruas, escolas, hospitais e etc.

  1. Taxa de Juros

Na política monetária as taxas de juros são as mais conhecidas. Sendo utilizadas pelo Banco Central do Brasil BCB, tem como propósito assegurar um equilíbrio na inflação, estimulando assim, a economia do país.

Se as taxas aumentam ou diminuem, o fluxo de moedas tende a aumentar ou diminuir, automaticamente necessitando de mais ou menos moedas. De acordo o Banco Central do Brasil, o Comitê de Política Monetária (COPOM), de tempos em tempos – aproximadamente 45 dias- o BCB define o valor das taxas de juros.

De que forma as taxas de juros cooperam com a inflação? Pensemos no seguinte: As pessoas começam a comprar excessivamente e as empresas não suportam os pedidos, logo os preços sobem e há um equilíbrio a partir de então.

  1. Taxa de câmbio

Taxa de câmbio é o vínculo entre moedas de dois países onde o valor de uma se mede pela outra. No Brasil a moeda estrangeira utilizada como referência é o dólar.

A política e economia são fatores que tem forte influência na taxa cambial.

[...] a taxa de câmbio influi sobre o grau de competitividade externa de um país. Um prolongado período de apreciação cambial pode prejudicar o saldo da balança comercial e a participação da manufatura no valor adicionado [...] o cenário da sobreapreciação da moeda estimula as importações de bens intermediários e finais, cujo impacto sobre a produção e a composição da estrutura produtiva pode ser prejudicial, conforme citado anteriormente. O setor manufatureiro passa a enfrentar problemas não apenas associados à redução de sua rentabilidade, mas também à maior participação de importados na oferta em virtude da sobre apreciação cambial. (MARCONI, ROCHA, 2015, p.862-865).

  1. Política monetária

A termo monetária se principia da expressão “moeda”, sendo assim, podemos entender que o monetarismo interferirá diretamente com o dinheiro. A política econômica encarregada pelo controle das moedas de um país para outro é chamada de política monetária, a autoridade responsável pela circulação das moedas e pela taxa de juros e crédito é o Banco central, pela oferta da moeda ele é capaz de determinar o valor das taxas de juros, assim, reduzindo ou estimulando a economia.

De acordo com o Banco do Brasil A política monetária é dividida em dois grupos:

  1. Taxa monetária expansionista

Nesta etapa, o Banco Central visa o aumento da circulação de moedas no País. Com isso o comércio tende a diminuir as taxas de juros. O real objetivo do Banco Central ao fazer isso é expandir a economia.

Uma política monetária expansionista através de aumento da oferta monetária leva à diminuição temporária da taxa real de juros. Não existe argumento teórico ou evidência empírica que sustente que uma política monetária expansionista causa declínio permanente na taxa real de juros. Uma consequência adversa desse tipo de iniciativa consiste no aumento das expectativas inflacionárias, forçando aumento na taxa nominal de juros, causando efeitos adversos não esperados. (OMAR p.483, 2008).

  1. Taxa monetária contracionista

        

Ao contrário da anterior, a taxa monetária contracionista visa a diminuição de moedas, aumentando a taxa de juros, isso faz com que os investimentos do setor privado sejam reduzidos.

Seu objetivo é retardar a alta inflação, contribuindo também para o aumento de empregos.

  1. Comitê de política monetária (COPOM)

Segundo dados do Banco Central do Brasil, o Comitê de Política Monetária, conhecido pela sigla COPOM, foi fundado no dia 20 de junho de 1996, seu principal objetivo é estabelecer diretrizes da política monetária e de definir taxa de juros.

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