Taylor e Fayol
Por: eduardoferrer • 7/4/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 1.416 Palavras (6 Páginas) • 275 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho apresentará a importância da Administração Científica, estudada como uma ciência pelos precursores da racionalização do trabalho. Apresentaremos um breve apanhado sobre as vidas de Frederick Wisnlow Taylor e Henry Ford, bem como seus principais conceitos e teorias no taylorismo e fordismo.
2. FREDERICK WINSLOW TAYLOR
Frederick Winslow Taylor nasceu em 20 de março de 1856, na Filadélfia, Estados Unidos. Filho de advogado e de uma família abonada, Taylor estudou nas melhores escolas e constantemente se mostrou aplicado e interessado a assuntos relacionados a conhecimento e aprendizado. Taylor desde sua infância era obcecado por regras e normas.
Taylor foi matriculado na Philips Exeter Academy, onde se preparou para o vestibular. Taylor sempre acabava suas tarefas antes dos demais colegas, assim aproveitava o tempo livre para observar o tempo gasto por diferentes pessoas ao executar tarefas comuns. Logo após se formar ele é aceito no curso de Direito em Harvard, mas devido um problema de visão, teve que seguir uma carreira independente. Assim, com dezoito anos, começou a trabalhar como aprendiz em uma oficina mecânica. Enquanto trabalhava e estudava, guiava suas atenções em como o interesse e o entusiasmo poderiam desencadear um trabalho mais eficiente e produtivo. Quatro anos depois, ao acabarem suas atividades como aprendiz, foi contratado na empresa Midvale Steel Company, estabelecimento que executava construção de maquinários. A partir desse momento Taylor conseguiu uma chance de evidenciar suas teorias. Na Midvale começou como operário, logo após passou para o escriturário, maquinista e em seguida se tornou o contramestre (gerente). Poucos anos depois, alcançou o cargo de engenheiro-chefe, o que provocou seu fascínio pelas invenções.
Aos 27 anos, Taylor diplomou-se em engenharia mecânica no Instituto de Tecnologia Stevens, em um curso por correspondência. Taylor trabalhou em algumas empresas como diretor geral e gerente, porém em 1893 abriu sua empresa de consultoria empresarial na Filadélfia.
Taylor publicou seu primeiro livro chamado “Shop Management” (Direção de Oficinas) em 1903, onde exibe pela primeira vez suas convicções sobre a racionalização do trabalho. Três anos depois publica seu segundo livro, “The art of cutting metals” (A arte de cortar metais), neste mesmo ano torna-se presidente da Associação Americana dos Engenheiros Mecânicos e ganha também o grau de honra de Doutor Honoris Causa em Ciências pela Universidade da Pensilvânia. Após isso lecionou na Tuck School of Business, no Dartmouth College.
Em 1911, Taylor publicou sua mais importante obra. “Principles of Scientific Management” (Princípios da Administração Cientifica) onde revela todos os princípios da administração científica, que se tornou a base da Teoria Geral da Administração. Muitos de seus princípios são utilizados até hoje na administração de algumas empresas, sendo por tais motivos que Frederick Taylor é considerado o pai da Administração Científica. Taylor contraiu pneumonia e faleceu no dia 21 de março de 1915, com 59 anos.
2.1. TAYLORISMO
Frederick Taylor explicava que sempre existe uma forma mais fácil e rápida de realizar determinadas tarefas, compreendemos isso quando ele explica que operários aprendem a maneira de executar seus afazeres observando os seus colegas de trabalho. De acordo com Taylor isso fazia que funcionários que executam a mesma função utilizassem métodos e ferramentas diferentes para realizar a mesmo trabalho. Levando em consideração esses aspectos, Taylor resolveu fazer uma análise científica e um aprimorado estudo de tempos e movimentos, ao invés de deixar a critério de cada operário. Desta forma, procurava-se substituir os métodos de trabalho empíricos e rudimentares em métodos científicos. De acordo com CHIAVENATO, 2014, esta era ficou conhecida como Organização Racional do Trabalho (ORT).
A Organização Racional do Trabalho, segundo CHIAVENATO, 2014, se fundamenta em algumas perspectivas, como: análise do trabalho e do estudo de tempos e movimentos, o estudo da fadiga humana, a divisão do trabalho e especialização do operário, desenho de cargos e de tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, conceito de homo economicus, condições ambientais de trabalho e padronização.
Para Taylor, os funcionários deveriam executar seu papel na empresa no menor tempo possível, não havendo sequer necessidade do conhecimento da forma como se chegava ao resultado final do produto. A organização do trabalho industrial foi assim hierarquizada e sistematizada, cada operário realizava uma função especifica na empresa ocasionando a fragmentação do trabalho e por consequência na redução do tempo de produção.
Segundo Taylor hierarquizar a empresa evitava o desalinhamento do tempo na produção, pois a organização ficava por conta dos operários. Sendo assim, o trabalho foi dividido entre manual e intelectual, dividindo desta forma os funcionários que eram pagos para planejar e os que eram pagos para executar. Isso fez que ocorresse uma grande economia em folha de pagamento, pois para maior parte dos cargos não era necessária escolaridade. Tendo em vista esses aspectos, a direção, como gestores e gerentes, tinham o dever de planejar, preparar, controlar, dirigir e vigiar (execução) os trabalhadores.
Sendo assim, podemos apresentar as principais características e contribuições do Taylorismo:
- Administração como ciência;
- Padronização;
- Supervisão funcional;
- Organização racional;
- Seleção e treinamento;
- Aumento da produtividade no trabalho;
- Racionalização da produção;
- Economia na mão de obra;
- Corte de gastos desnecessários com energia e comportamentos supérfluos por parte do trabalhador;
- Extermínio do
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