Teologia sistemática, histórica e filosófica
Por: Caiky Xavier Almeida • 4/12/2019 • Resenha • 586 Palavras (3 Páginas) • 353 Visualizações
Caiky Xavier Almeida
História do Cristianismo
MCGRATH, Alister E. Teologia sistemática, histórica e filosófica: Uma introdução a teologia cristã. São Paulo - SP: Shedd Publicações, 2010.
Capítulo: A Idade Moderna, c. 1750 – até os dias atuais
Resenha Crítica
Alister McGrath (Belfast, 23 de janeiro de 1953) é um teólogo cristão, apologista, professor de Teologia, Religião e Cultura, na King's College, de Londres e pesquisador sênior do Harris Manchester College. Possui pós-doutorado em biofísica molecular e doutorado em teologia pela universidade de Oxford. Seu interesse principal se concentra na história do pensamento cristão, com ênfase particular na relação entre as ciências naturais e a fé cristã. Ex-ateu, o Dr. McGrath é considerado um dos mais influentes pensadores cristãos da atualidade. Em seus escritos e palestras públicas, ele promove a "teologia científica" e se opõe fortemente a corrente anti-religiosa. McGrath até recentemente era professor de Teologia Histórica na Universidade de Oxford, mas agora tem assumido a cadeira de Teologia, Religião e Cultura, na King's College de Londres desde setembro de 2008. Até 2005, era diretor de Wycliffe Hall.
O capítulo estudado traz informações sobre os movimentos teológicos e não teológicos (mas que de certa maneira tiveram influência sobre a teologia) que surgiram a partir da idade moderna. Ele discorre cada um destes movimentos, mostrando suas ideias e ideais e o que eles traziam de importante para este momento histórico, que grupo de pessoas se envolviam nestes movimentos e o que eles de fato combatiam.
O autor vai colocar estes movimentos lado a lado. Começando pelo iluminismo, onde o propósito era propagar a razão, ou seja, de alguma maneira achar explicação para a fé, buscar seu sentido, mostrar que aquilo que é apresentado como religião têm bases sólidas. O grande problema deste movimento é que muitas verdades que são aceitas unicamente pela fé foram colocadas em cheque, pois nem tudo na fé cristã tinha ou têm uma explicação racional. O autor apresenta também outros movimentos que ao contrário do iluminismo, não pregava a razão, como o Romantismo, que para se defender das ideias iluministas, apresentavam a mente como um meio transcendente de alcançar outras verdades que eram impossíveis de serem explicadas pela razão. Eles mostram que a mente pode viajar e ir muito distante onde a razão humana jamais poderá chegar.
O texto vai discorrendo sobre vários movimentos modernos cristãos, a teologia da libertação, feminista, negra. Todos estes grupos se levantam para de alguma maneira contestar visões teológicas outrora apresentadas. É percebido pelo texto que sempre houve grupos descontentes com a visão teológica de sua época, e tais grupos então começam a procurar meios e maneiras para reformar estas ideias. A idade moderna propiciou estes movimentos, permitindo tais “avanços”. O pós-modernismo trouxe consigo a relativização, ou seja, o foco sobre as verdades absolutas bíblicas precisavam de alguma maneira ser revisto e refeito. De forma geral, no material lido, encontramos talvez respostas históricas para os diversos grupos religiosos modernos, que vão desde os mais tradicionais com foco exclusivamente bíblico, até os mas revolucionários que propõe reinterpretar textos da Bíblia para repensar nas exigências teológicos então apresentadas.
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