Teoria Gera

TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

SURGIMENTO DA TEORIA

Com o objetivo de aplicar métodos científicos à Administração, visando aumentar a eficiência industrial, surge o conceito de Administração Científica, preconizada por Frederick W. Taylor, onde o mesmo menciona que:

“A Administração Científica tem por seu fundamento a certeza que o verdadeiro interessede ambos, empregador e empregado, é um, único e mesmo: de que a prosperidade do empregador não pode existir, por muitos anos, se não for acompanhada da prosperidade do empregado.”(TAYLOR, FREDERICK W. – 1970, p. 30).

Cabe dizer ainda, que a preocupação era eliminar o desperdício e as perdas sofridas pelas indústrias, elevando os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial, onde provocou uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial da sua época.

Taylor demonstrou que a avaliação do processo mecanizado versus o processo humano deu ao sistema produtivo nova dimensão, mas, que estava longe de proporcionar harmonia entre o trabalhador e seu trabalho; pelo contrário, enfatizaram ainda mais as normas de trabalho e a divisão de tarefas gerou repetitividade e monotonia no trabalho.

Segundo o mesmo, o trabalho vagaroso e regular, com possibilidade de ganho a serem compartilhado com outros depois de um período-atrai a ambição pessoal, por isso, Taylor era contra o sistema de Participação dos Lucros, julgando-o ineficaz já que na Administração Cientifica a divisão de responsabilidade consiste naquele indivíduo mais rápido nas realizações de tarefas previamente determinadas avaliando os aspectos técnicos e físicos do trabalhador.

FUNÇÕES E EXPLICAÇÕES

Podemos considerar que para Taylor, a preocupação era favorecer as tarefas da produção, aumentando a eficiência da empresa por meio do aumento da eficiência ao nível operacional, e tinha como objetivo resolver os problemas que resultavam das relações entre os operários, onde modificava-se as relações humanas dentro da empresa.

Taylor era convicto que o homem é motivado por incentivos salariais, e acreditava que as pessoas iriam trabalhar exclusivamente para ganhar o salário e que a melhor maneira de incentivá-las a produzir mais, era oferecendo prêmios de produção à medida que aumentam sua eficiência. Para ele, aumentar a eficiência da empresa, deve-se começar pela eficiência de cada empregado. Por isso, as condições de trabalho são preocupação da empresa, não tanto por se valorizar o bem-estar físico do operário, mas por se considerar um importante fator de eficiência.

Além disso, padronizar os cargos e tarefas aumentou a simplicidade do trabalho e o tornou repetitivo, o que pode-se verificar, que não adiantava o trabalho do funcionário ser racional e de forma qualificada, se o superior continuasse trabalhando como antes.

Portanto, o mesmo acreditava que especializar o trabalhador em uma determinada função, era a melhor maneira, juntamente com seus supervisores, o que de fato, trouxe um grande aumento da eficiência, mas trouxe também despersonalização do sistema de produção, inibindo a criatividade, dificultando conhecer os potenciais de cada trabalhador.