Teoria de motivação baseada no ambiente

Teoria da motivação baseada no ambiente

De acordo com Bowditch e Buono (2000) diferentemente as teorias anteriores, as interpretações apresentadas nessa seção veem a motivação como uma variável interventora e dependente. Assim o foco é no antecedentes das variáveis ás quais atribuímos ao comportamento motivado.

Teoria do Condicionamento e Reforço Operantes

Segundo Bowditch e Buono (2000) a hipótese básica que mantem a teoria de Skinner do condicionamento operante é que o comportamento humano é determinado e mantido pelo ambiente da pessoa. De acordo com que o indivíduo explora o ambiente e reage a ele, certos comportamentos serão reforçados e consequentemente repetidos. Assim, de acordo com a teoria, o comportamento ou a motivação de um indivíduo é uma função das consequências daquele comportamento: onde se tivermos uma recompensa por um comportamento, fazemos uma ligação entre a recompensa e o comportamento apropriado, e continuamos a apresente-lo.

Ainda segundo Bowditch e Buono (2000) o ponto de vista gerencia, de tal teoria sugere que se alguém quiser manter um certo comportamento no trabalho, precisa poder manipular as consequências daquele comportamento. Como exemplo oferecer aos funcionários prêmios de valorização de pontualidade, um gestor deve ser capaz de controlar os atrasos. Com essa escola supõe que todo comportamento tem uma base condicionada operante, e que a motivação fica reduzida a identificar as necessidades e oferecer as recompensas apropriadas.

De acordo com Bowditch e Buono (2000) muitos teóricos defenderem o reforço positivo sendo o mais eficaz para se manter certos comportamentos, o reforço negativo (punição) também e uma alternativa que pode ser empregada para moldar o comportamento. Os esquemas de reforços diferentes também são muito importante para moldar o comportamento. Esquemas de reforços diferentes podem ter efeitos sobre comportamento relutante: a cada vez que o comportamento ocorrer, as recompensa devem ser dadas sem demora; o comportamento tende a ser persistente, já quando e adquirido por esforço parcial e retardado: o esforço é dado a intervalos fixos ou variáveis, após o um certo período de tempo decorrido entre o comportamento e o reforço.

Ainda de acordo com Bowditch e Buono (2000) a maioria das críticas dirigidas a teoria do reforço se concentra em preocupações de ordem ética quanto a manipulação dos trabalhadores e modificação do comportamento. Outros argumentam que embora essa tentativa de moldar o comportamento funcione bem com cães, e outros animais, ela é menos eficaz com as pessoas, seres complexos com necessidades e motivos de facetas múltiplas.

Teoria da comparação social

Segundo Bowditch e Buono (2000) a teoria do comportamento social examina com as pessoas veem a realidade /com base nas suas próprias experiências. Essas experiências permitem que as pessoas interpretem, entendam ou mesmo eliminem certos aspectos do seu trabalho, organização ou meio ambiente. Assim essa teoria sugere que as atitudes em relação a um trabalho em particular serão construídas com base tanto na situação atual do trabalho, como do comportamentos passados, ligados ao trabalho atual.

De acordo Bowditch e Buono (2000) um outro aspecto da teoria da compensação é a tendência