Texto: Empreendedorismo: da gênese à contemporaneidade, de Eda Castro Lucas de Souza
Por: Nathalia Soares • 21/8/2017 • Trabalho acadêmico • 613 Palavras (3 Páginas) • 798 Visualizações
Universidade de Brasília – UNB
Discente: Nathália Soares Vieira
Matrícula: 16/0140005
Disciplina: Criação de Negócios
Resenha 1 – Texto: Empreendedorismo: da gênese à contemporaneidade, de Eda Castro Lucas de Souza
O texto resume-se no conceito de empreendedorismo e como se formou esses conceitos através de análises ao longo dos anos. Cita as características que atribuem um empreendedor, a diferença entre empresário e empreendedor e como se dá essa ligação, também visa complementar com as pequenas empresas através das características atribuídas aos seus criadores, se alcançam sucesso ou não.
De acordo com uma pesquisa feita pelo SEBRAE as micro empresas chegam à fechar em no mínimo dois anos, podendo ser por vários fatores, alguns deles estão ligados ao processo mal sucedido do empreendedor. Souza (2000), apresenta que a capacidade empreendedora deve estar ligada à inovação, sendo destacado como um instrumento fundamental, o que muitas vezes não é o que ocorre na maioria das micro empresas.
A sociedade tende a confundir o conceito de pessoa empreendedora e empresário, o que para Motta deve-se ser apresentado pelas condições de seu perfil, como o racional, sistemático e analítico. Empreendedor apresenta caráter inovador, enquanto o empresário está ligado as operações administrativas de seu negócio. Apesar de haver diferenças entre esses dois fatores, há características que são compartilhadas, pois uma pessoa só não possui apenas uma particularidade pré-determinado teoricamente e sim várias, através de suas experiências.
Empresa foi criada em torno do século XV, na França, inserindo o desenvolvimento da civilização. Com isso surge a lei do comércio e a troca de moedas, o qual se inicia a circulação de riquezas e negócios. Surgia então os conceitos de empreendedor e empresa, de acordo com SHUMPETER (1982), esse novo ator manifestava-se emprestando dinheiro, comprando para estocar, envolvendo-se em negócios sem garantias de resultados.
Para promover o desenvolvimento da organização foram estudadas ao longo dos anos o conceito de empresa e quais atribuições o empreendedor deveria possuir. A partir da segunda Revolução Industrial se iniciou os efeitos sobre a produção e a lógica de mercado. A sociedade cresceu então compostas por organizações, com regulamentações de serviços, acumulo de capital e técnicas de gestão desenvolvendo os termos PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E CONTROLE. Dessa forma surge uma nova concepção sobre empreendedor.
Para Carland (1992), o que varia é o grau de competência empreendedora do indivíduo, em que não pode ser visto apenas como um padrão comportamental e sim um conjunto maior de fatores, por exemplo o econômico e o comportamental. Com isso, segundo SCHUMPETER (1997) no início do séc. XX, o empreendedor é visto como uma oportunidade no mundo dos negócios, o qual utiliza recursos disponíveis de forma inovadora e eficiente.
Segundo os estudos mais recentes do Management Systems International (1999), através de discussões sobre o que afeta o empreendedor, se dá pelo contexto histórico em que está inserido e aos traços da personalidade, como a liderança, criatividade, certeza, autoconhecimento, visão ampla sobre as contingências e incongruências, e também a disposição para correr riscos. Degen (1989) diz que o empreendedorismo também é associado à capacidade de produzir riquezas, a quantidade de bens e serviços necessários para a população. Desse modo, não diz-se que tende a ser um fator determinante para o sucesso, entretanto liga-se à aplicação de técnicas sistemáticas ao alcance de objetivos.
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