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Antropologia Cultural. Textos selecionados. Apresentação e tradução Celso Castro

Por:   •  24/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.201 Palavras (5 Páginas)  •  310 Visualizações

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BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Textos selecionados. Apresentação e tradução Celso Castro. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 2006.

                                                                                    Renary Braga Cisne[1] 

A primeiro momento temos o a origem da palavra antropologia, antro (homem) e logia (estudo), ou seja, estudo do homem. Tem por objetivo resolver e criar recursos para a urbanização, industrialização e pela expansão europeia do mundo. Antropologia é aquela que estuda o homem como ser biológico, social e cultural, podendo assim cada uma dessas subdivisões serem de muita abrangência, fazendo com que o conhecimento antropológico seja organizado em áreas que indicam uma escolha previa de certos aspectos, sendo as de maior importância a física e biológica. Independente de qual seja a definição selecionada, pode sempre ser possível perceber que a antropologia é uma forma de conhecimento sobre a dessemelhança cultural, sendo assim a procura por resposta para compreender o que somos, sobre o ponto de vista dos outros.

Logo em seguida temos as principiais escolas antropológicas, que são divididas em: Evolucionismo; Funcionalismo; Difusionismo; Estruturalismo.

O material tem início com a primordial escola antropológica que foi o evolucionismo, que seria a teoria a unidade psíquica do ser humano. Esta teoria seria que todos passariam com uma única direção práticas de desenvolvimento sociocultural análogas, do modo mais selvagem para o modo mais complicado, fazendo plausível conhecer a humanidade apenas com a investigação dos povos mais primitivos. Este estudo fez com que fosse importante o estudo das instituições, especialmente da religião, família, da propriedade e do direito.

Neste mesmo ponto temos grande influência dos seguintes autores: Lewis Henry Morgan (1818-1881), com seu estudo Ancient Society (A sociedade primitiva), trazendo as três etapas que a sociedade humana passou, ou ainda passará: selvagem, barbárie e civilizada, usando obrigatória sequência de progresso; e James George Frazer (1854-1941), que foi aquele que demarcou as fronteiras da ciência e delimitou suas tarefas. Segundo ele, o antropólogo ocupa-se com o homem primitivo, ou seja, o selvagem, mesmo que este não seja em sentido total e sim em sentido respectivo, porque é plausível alcançar o homem realmente primitivo. Em sua investigação Frazer, traz que o antropólogo deve buscar a investigação das crenças e costumes que resistiriam como fósseis entre povos de cultura mais superiora.

Para finalizar o evolucionismo, vale lembrar que esta escola trouxe vários preconceitos etnocêntricos, o qual fez que seus representantes considerarem que a sociedade europeia seria a mais evoluída, e que todas as outras sociedades tentariam alcança-las. É de grande relevância notar que para defender as escolas evolucionistas, a antropologia era praticamente inexistente no qual foi seu desenvolvimento beneficiou os adeptos desta escola.

A segunda e terceira, que podemos conceituar são as escolas funcionalista e estruturalista, a qual explica os fatos socioculturais a partir de funções, propósitos e relações estruturantes das instituições humanas. Estas teorias nasceram no início do século XX, para ser contraria as escolas evolucionistas e difusionistas. Os seus autores de grande importância foram: Bronislaw Kaspar Malinowski (1884-1942), que definiu o conceito de função, em nível inicial, não só a resposta de uma cultura apontada para as precisões basilares do homem, tais como alimentação, a habitação ou a defesa, mas também a função social, ou seja, as necessidades sociais do grupo, tais como as relações conjugais e a paternidade; e Alfred Reginald Radcliffe Brown (1881-1955), pesquisou os nativos das ilhas Andaman, no golfo de Bengala. Entre suas obras se destacam: “A organização social das tribos australianas”, “Sistemas africanos de parentesco e casamento” e “Estrutura e função na sociedade primitiva”. Ambos autores citados a cima enclaustravam uma sociedade para um julgamento simultâneo analisando a coerência funcional de seus elementos.

As teorias do funcionalismo e do estruturalismo são sempre confundidas, em vista disso, é de grande importância discorrer sobre os proponentes de ambos na antropologia, tendo em vista o embate com outras disciplinas de relevância social.

No início do século XX nos Estados Unidos o culturalismo colocou a antropologia como uma ciência baseada em quatro vertentes que conversam entre si: a antropologia cultural, a antropologia física ou biológica, a arqueologia e a antropologia linguística, está vertente foi firmada no campo acadêmico foi Franz Boas (1858-1942) que não compôs uma escola monolítica. Pertinentes com Boas, foi de grande importância alguns estudiosos, sendo eles: Ruth Benedict (1887-1948), que realizou trabalhos de grandes relevância que foi realizado na década de 1930, que teve como tema os índios pueblo do sudoeste dos Estados Unidos, sendo eles que mesmo sendo afundados em um meio físico semelhante ao das etnias circunvizinhada, racionavam de forma muito diferente perante de problemas parecidos; Margaret Mead (1901-1978), teve sua análise principalmente para a relevância da educação na formação da personalidade adulta; Ralph Linton (1893-1953); Abram Kardiner (1891-1981), ambos explicaram o conceito de personalidade de base, no qual era o mínimo psicológico comum a todos os membros de uma sociedade; e Clark David Wissler (1870-1947) que trouxe o moderado difusionismo.

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