Trabalho Brito
Por: nevessb • 31/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.207 Palavras (5 Páginas) • 328 Visualizações
Negócios Internacionais – Samuel Neves – RA 140089-0
- Mostre, em seus argumentos, como se dava a estrutura hierárquica da divisão social do trabalho (plano macroeconômico) e da esfera produtiva (plano microeconômico) no sistema pré-capitalista. Em seguida, mostre como essa lógica foi invertida no novo sistema (capitalismo).
R: A estrutura hierárquica da divisão social do trabalho se dava através de um sistema de castas, com base rígida e autoritária. Na estrutura da esfera produtiva os produtores eram independentes e não havia coordenação.
No sistema capitalista cria-se dois métodos diferentes de coordenar a divisão do trabalho, a fábrica e o mercado. No primeiro, as relações são hierárquicas e autoritárias e no segundo a coordenação é alcançada através de um processo competitivo descentralizado e inconsciente.
- No novo sistema, o mercado surge como um coordenador autorregulado das unidades produtivas. Ele passa a conciliar liberdades individuais e a produção coletiva. Como as visões crítica e liberal se colocam mediante a relação capitalistas/trabalhadores?
R: A visão crítica tem natureza autoritária e desigual da relação capitalista/trabalhadores, com base no poder coercitivo da propriedade privada.
Na visão liberal a autoridade dos capitalistas era mantida pelo mérito e não pela coerção.
- Descreva as principais características da firma da etapa concorrencial do capitalismo.
R: A firma na etapa concorrencial do capitalismo é vista como uma “caixa preta”, que combina fatores de produção disponíveis no mercado para produzir produtos comercializáveis, tem um ótimo equilíbrio, as possibilidades tecnológicas são usualmente representadas pela função de produção, que especifica a produção correspondente a cada combinação possível de fatores. As tecnologias estão disponíveis no mercado, seja através de bens de capital ou no conhecimento incorporado pelos trabalhadores, é assumida a racionalidade perfeita dos agentes, diante dos objetivos da firma de maximização de lucros, a base institucional para a coordenação do mercado era a firma-propriedade, uma empresa gerenciada pelos próprios donos.
- Em situação de concorrência perfeita e na ausência de progresso técnico, quais sãos as escolhas que a firma necessita fazer?
R: A única escolha era transformar insumos em produtos, e para isso basta selecionar a técnica mais apropriada e adquirir os insumos necessários no mercado, incluindo trabalho e tecnologia. O ambiente competitivo é simples e inerte.E
- Explique por que a primeira aplicação comercial de uma invenção não representa impactos significativos no desenvolvimento econômico de um país.
R: A aplicação comercial de uma invenção não representa impactos significativos no desenvolvimento econômico de um pais pois é muito mais importante a velocidade e abrangência destas inovações na economia.
- Tendo como contexto a formação das grandes empresas, analise a seguinte afirmação: “A concretização da lógica dinâmica do crescimento e competição é a exploração das oportunidades para obter economias de escala e de escopo e para reduzir os custos de transação”.
R: Existe economias de escala quando o aumento do volume da produção de um bem por período reduz os seus custos. Esta redução pode se dar pela possibilidade de utilização de métodos produtivos mais automatizados ou mais avançados, mas também pode estar relacionada a ganhos em propaganda, marketing, P&D, financiamento, enfim qualquer etapa da produção e comercialização.
- Quais são os fatores condicionantes favoráveis para a difusão de inovações?
R: Os fatores condicionantes para a difusão de inovações dependem de inovações complementares, criação de infraestrutura apropriada, quebra de resistência de empresários e consumidores, mudanças na legislação e aprendizado na produção e uso de novas tecnologias.
- Mostre quais foram os impactos de inovações como a eletricidade, o motor à combustão e as organizacionais sobre a configuração da indústria e sobre o tamanho da firma moderna.
R: Com a influência da eletricidade, as novas fontes de energia permitiram a exploração mais ampla das economias de escala, através do desenvolvimento de máquinas maiores e mais eficientes e de sistemas integrados de produção, a exemplo da linha de montagem. A eletricidade permitiu a criação, por inventores-empresários, de grandes firmas inovadoras que praticamente monopolizaram o novo e dinâmico setor produtor de equipamentos de geração, transmissão e aplicação de energia. O setor elétrico já nasceu oligopolizado, pois partiu da exploração de “monopólios temporários”, baseados em produtos inovadores que poucas empresas em todo o mundo souberam imitar com sucesso. A entrada nestes mercados exigia elevados investimentos em atividades de Pesquisa e Desenvolvimento, Marketing e Serviços que implicavam uma capacidade de organização muito superior à empresa neoclássica da revolução industrial britânica.
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