Trabalho da Disciplina Contabilidade

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Resenha Crítica de Caso

Mayra Camacho de Lima

Trabalho da disciplina Contabilidade

                                                                     Tutor: Prof. Luciana Braga

Nova Friburgo

2020

CAFÉS MONTE BIANCO: ELABORANDO UM PLANO FINANCEIRO.

Referência: Simons, Robert L., Davila, Antonio. Cafés Monte Bianco Elaborando um Plano Financeiro. Havard Business School. Novembro 7, 2000. 114-P02.

Disponível em:

http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS649/Biblioteca_49610/Biblioteca_49610.pdf Acesso em: 15/08/2020.

        A empresa Cafés Monte Bianco, foi fundada por Mario Salvetti, avô do atual presidente da empresa Giacomo Salvetti. Mario, passou várias décadas trabalhando pela América do Sul em diversas plantações de café, afim de combinar os melhores grãos. A empresa então, se tornou muito popular em Milão, devido a qualidade de seus cafés. Mario passou seu conhecimento ao filho, e o mesmo passou para Giacomo, fazendo com que sua família fosse proprietária há mais de 80 anos, da então empresa produtora e distribuidora de cafés premium.

        A reputação na Europa era de que os Cafés Monte Bianco eram os melhores do continente. Giacomo o atual presidente da empresa, passa 2 meses de cada ano viajando ao redor do mundo, em contato com produtores de cafés, visitando plantações afim de aprender mais sobre os grãos.

        Giacomo visava agressivamente superar o sucesso do avô, nos últimos 5 anos ele montou laboratórios de pesquisas, com pesquisadores focados em novas combinações de sabores, e fazendo testes em produtos já existentes.

Giacomo expandiu a estrutura da empresa com caras instalações, fazendo assim com que a empresa obtivesse uma excelente performance no ano 2000. A produção de marcas próprias foi um fator primordial para este crescimento, produção essa para duas grandes cadeias de supermercados da Itália. A princípio Giacomo se opôs a ideia, a desaceleração do mercado em 1998, fez com que ele mudasse sua opinião de que as marcas próprias eram uma alternativa boa, para ocupar sua capacidade de produção e a absorção dos custos fixos.

A empresa era frequentemente abordada pelos varejistas com pedidos de fornecimento de cafés, a serem distribuídos com as tais marcas próprias. Para atender a crescente demanda, a empresa teria então que diminuir a produção dos cafés premium, no ano de 2001, por conta de suas limitações na capacidade de produtiva.

Giacomo Salvetti ao analisar toda esta situação, convocou uma reunião para elaborar um plano para o futuro de sua empresa. Todos os diretores estavam presentes nesta reunião, exceto o diretor de P&D, os demais estavam presentes, diretores de marketing, produção, financeiro e de planejamentos estratégicos. Giacomo tinha muitas dúvidas se sua empresa deveria continuar investindo no segmento de marcas próprias, de supermercados italianos, suas dúvidas eram persistentes pois a produção de marcas próprias salvaram sua empresa há 3 anos de uma crise.

Giacomo também se reuniu com seu Comitê Executivo, discutindo como iriam alocar toda essa capacidade de produção. As tratativas eram bem intensas, todos defendendo seus pontos de vista, com argumentos bem fundamentados. A prima de Giacomo, Carla, argumentou, para uma completa transição para marcas próprias, pois as mesmas já haviam salvo a empresa, quando os cafés premium estavam quase se extinguindo, em contra partida o diretor de P&D defendia que os cafés premium eram a essência da empresa, que elas sempre estiveram presentes no processo produtivo, e acabar com ele seria uma traição a missão do fundador da Monte Bianco. Ele também evidenciou os lucros referentes ao exercício do ano 2000, como um acerto na atual linha de estratégia da empresa.

No ano 2000, a capacidade produtiva teórica era de 350.000 quilos por mês, em dezembro deste mesmo ano foi concluída uma fase de expansão, que aumentou a capacidade produtiva para mais 150.000 quilos por mês, esta expansão custou 6 bilhões de Liras, com a previsão de vida útil de cerca de 15 anos.

Diante de todos esses fatos, Giacomo ainda estava muito pensativo, e não conseguia chegar a uma solução, ele concordava com ambos pontos de vista, mas ele ainda precisava de mais fatos sobre a mudança para marcas próprias, ele relutava em mudar a estratégia da empresa de forma tão drástica, sem saber como isso impactaria a vida financeira de sua organização. Então, ele solicitou que sua equipe estudasse os fatos numéricos para que a sua decisão fosse tomada de forma mais segura e consciente.