Trabalho equações algebricas
Por: artur.m.silveira • 28/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.105 Palavras (9 Páginas) • 194 Visualizações
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QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
I – Conceito
Desde o primeiro utensílio feito, o primeiro abrigo construído, a primeira ferramenta produzida, o homem preocupou-se com a qualidade, já nesse momento existiu a preocupação com a qualidade, porem, o que hoje entendemos e aplicamos como conceito de qualidade é bastante diferente daquele empregado pelo homem das cavernas.
Após as duas hecatombes mundiais (1ª e 2ª Guerras Mundiais), os países e seus respectivos governantes estavam preocupados em reconstruir e reerguer as nações do desastre sofrido, da experiência com as guerras, o conhecimento cientifico humano dava um salto qualitativo e quantitativo muito importante, proporcionando, como jamais havia ocorrido, a oportunidade de que as nações percebessem que o avanço tecnológico poderia servir como um diferencial importante no momento de oferecer produtos aos consumidores.
O final desta historia: competição comercial acirrada; busca de vantagens competitivas; aceleração cientifica. O mundo, por meio das comunicações, transformou-se na conhecida “Aldeia Global” em que as empresas comercializam em tempo real com outras empresas que estão situadas do outro lado do mundo.
A humanidade conheceu nestes últimos 50 anos mais transformações e mais avanços científicos que em toda a sua historia, com o conceito de qualidade aconteceu a mesma coisa, as empresas participantes desta corrida transformaram e ampliaram a visão de qualidade, pretendendo com isso adaptar-se às exigências que percebiam nos mercados.
Cinco grandes preocupações nortearam a forma como as empresas enfocavam a qualidade.
- Foco no padrão: A qualidade buscava fazer com que o produto final seguisse o padrão estabelecido no projeto.
- Foco no uso: A qualidade buscava satisfazer ao uso que o consumidor desejava fazer do produto.
- Foco no Custo: A qualidade procurava associar a adequação do produto, conseguida nas fases anteriores, a custos cada vez mais baixos, que proporcionassem preços finais de venda mais competitivos, centra-se a preocupação no controle do processo e não mais só ao final do produto.
- Foco no Desejo: A qualidade buscava descobrir os desejos do mercado consumidor, antes que eles os fossem verbalizados e explicitados pelas pesquisas.
- Foco no Investidor: A qualidade passa a ter uma visão do cliente muito mais abrangente e global. Investidores, acionistas, fornecedores, consumidores passam a ser vistos como parceiros e auxiliares importantes na conquista de mercados, a qualidade passa a ser estratégica e é incorporada às questões de planejamento e de gestão empresarial.
Primeiras Ações da Qualidade
1920 – Primeiras ações desenvolvidas no sentido da qualidade nos EUA.
1922 – G.S.Radford publica “The Control of quality in manufacturing”, já abordando alguns princípios da qualidade, mas, centra-se na inspeção.
1924 - A Western Eletric forma o Dpto. de Engenharia e Inspeção, posteriormente se tornaria o Dpto. de Garantia da Qualidade dos Laboratórios Bell.
1931 – W.A. Shewhart publica Economic control of quality of manufactured product, dando, pela primeira vez, cunho cientifico aos estudos da qualidade.
1950 – Os estudos científicos da qualidade tornam-se públicos e o mundo toma conhecimento oficialmente do que estava sendo feito com relação à qualidade, preocupava-se nesta época com o “padrão estabelecido”. Surgem os grandes movimentos pela padronização dentro do processo produtivo, o controle estatístico dos processos (CEP) e os trabalhos de inspeção no chão de fábrica.
1960 – Muda-se o foco para uso, e não mais para o padrão, é o consumidor quem ira ditar as regras da qualidade, é dada grande importância às informações provenientes da pesquisa de mercado e de opinião. Nos EUA surgem a estrutura matricial e inicia-se o movimento, que amadureceria posteriormente, de envolvimento e participação interfuncional.
1970 – Vem a crise do petróleo, o dinheiro torna-se escasso e as empresas passam a preocupar-se com os custos de seus produtos, nesse momento surge o movimento pelo controle total da qualidade, aparecem os Círculos de Controle da Qualidade (CCQ).
1980 – Década marcada por grandes transformações políticas e econômicas, os consumidores estão cada vez mais exigentes, novas nações surgem como grandes pólos industriais, outras se mostraram francamente propicias ao investimento exterior, outras se apresentaram como grandes fornecedoras de mão de obra barata, outras, ainda, ofereceram condições irrecusáveis de comércio. As empresas passaram a se preocupar em adivinhar a próxima necessidade que o consumidor apresentara, surge a “Garantia da Qualidade”, e, a famosa frase: “sua satisfação garantida ou seu dinheiro de volta”.
1990 - Acentuaram-se o quadro social, político, econômico e financeiro. A popularização da técnica e da tecnologia (Computador) invadiu todos os âmbitos da vida humana, transformaram definitivamente a noção de espaço e tempo. A adaptação e a modificação surgem como características imprescindíveis, os consumidores, clientes, fornecedores, acionistas e investidores passam a ser vistos como parceiros e não como ameaças ao “status quo”, há uma completa ruptura com os paradigmas anteriores.
HOJE – O limite entre sucesso e fracasso é muito sutil, basta um só passo em falso, uma só decisão tomada de forma extemporânea, para que todo um projeto seja sacrificado. Nunca como agora as pessoas tiveram tanta importância, foram tão fundamentais para o sucesso das empresas e de seus objetivos.
PRINCIPAIS PRECURSORES DA QUALIDADE
W.D.Deming – É o primeiro nome que nos vem à memória, a ele devemos a popularização do controle de qualidade no Japão, no inicio da década de 50. Deming dava grande importância ao envolvimento das Gerencias no processo e defendia a tese de que o controle de qualidade deveria ser adotado em toda a empresa, não apenas nas funções de Produção.
J.M.Juran – Também esteve no Japão diversas vezes a partir de 1954, inclui a visão de Fayol sobre a função administrativa (Planejar, Organizar, Coordenar, Comandar e Controlar), enfatizando também a importância da intervenção das gerencias para a qualidade, insiste na importância de métodos e padrões para atingir os resultados desejados, incentivou e defendeu a integração entre as diversas funções empresariais, defendia ardentemente a necessidade de quebrar paradigmas, melhorias cada vez mais acentuadas e patamares mais elevados de qualidade.
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