Uma crítica à (des)centralização administrativa a partir do contexto coronelista.
Por: OLIVEIRAPQD • 9/9/2015 • Trabalho acadêmico • 386 Palavras (2 Páginas) • 343 Visualizações
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Disciplina: Teorias da Administração Pública
Atividade: Resenha
Aluno(a): Antonio Alves de Oliveira
Data: 09/04/2015
- Gustavo Madeiro da Silva, Rodrigo Gameiro Guimarães, Uma crítica à (des)centralização administrativa a partir do contexto coronelista.
O texto discute o início de um movimento chamado descentralização da administração pública brasileira, que ocorreu a partir de 1988 e faz referência ao seu contexto histórico coronelista.
Até o início dos anos 80 as políticas públicas eram caracterizadas pela centralização decisória e financeira na esfera federal, nesse período a sociedade era excluída do acesso a bens e serviços públicos.
Sabemos, que a instituição CIDADE, ESTADO ou MUNICÍPIO é responsável em suprir as necessidades básicas da sociedade, mas o nosso histórico administrativo público nos remete a uma cultura centralizadora, onde inúmeros locais, principalmente do Nordeste Brasileiro estavam e ainda hoje estão sob um domínio político social coronelista.
A Constituição de 1988 surgiu então como um marco para a gestão pública brasileira pela ênfase na descentralização da gestão pública. Esse processo veio para garantir a eficiência pública e favorecer a relação entre o Estado e a Sociedade.
O autor cita também algumas contradições desse movimento de descentralização, um exemplo é o que fala Farah (2001), “em muitos casos a descentralização tem significado a intensificação de práticas clientelísticas, ao mesmo tempo os governos locais tem contribuído para formação de novos arranjos institucionais que rompem com o que havia até os anos 80 nas políticas sociais”.
Um exemplo, contido nesse texto é o resultado das Eleições Nacionais de 2010, onde foi verificado o envolvimento de representantes políticos em diversos casos de escândalos, as pesquisas citam como exemplo: o relato da crescente violência e o alto índice de pobreza no estado, sinalizando uma péssima gestão administrativa. Mas, para surpresa de todos, esses referidos políticos ganharam as eleições e continuaram no governo, demostrando assim, o seu poder de “verdadeiros coronéis”.
Para o autor, a transferência de poder (característica da descentralização) reforçou as distâncias sociais e afastou as possibilidades de inserção das camadas excluídas nas discussões de questões públicas.
Por fim, o autor indica que o assunto deve ser mais explorado no sentido de procurar alternativas, que possam melhorar este cenário existente na atualidade de alguns lugares do país.
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