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Uma nova forma de contratação e trabalho: Freelancers

Pesquisas Acadêmicas: Uma nova forma de contratação e trabalho: Freelancers. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.023 Palavras (9 Páginas)  •  366 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho, será exposto a nova forma de contratação e de trabalho que cresce em tempos atuais. As empresas estão mais informatizadas e conectadas. As novas tecnologias estão mudando as relações de trabalho. Cada vez mais, empresas recorrem aos serviços do profissional freelancer. Algumas começaram a adotar os serviços destes profissionais até em sua estrutura fixa de trabalho. Em muitos países, pessoas estão deixando de “cumprir horário” e entrado para esse novo universo. Na Alemanha, por exemplo, cerca de metade das pessoas trabalham de 8 a 9 horas por dia e cinco dias por semana para um mesmo empregador, os demais trabalham como autônomos.

Também daremos exemplos de empresas que já há alguns anos optaram por essa mudança e obtiveram melhores resultados, como a Dell e a Google.

2 DESENVOLVIMENTO

Os novos tempos estão levando ao surgimento de muitos profissionais autônomos. As empresas estão necessitando cortar custos, aumentar sua produtividade e lucrar. A Empresa IBM é exemplo disso. Desde 2011 começou a trabalhar com esses profissionais.

A aceleração da evolução tecnológica está levando a um novo e poderoso modelo de produção, baseado em redes sociais com conteúdo colaborativo. A Google está fazendo história nesse segmento.

2.1 TIPO ORGANIZACIONAL DA IBM

Os modelos das organizações do passado como a burocracia, seguem uma formalização, tem uma hierarquia, rotina de procedimentos, seguem uma lógica estatal. Já empresas como a IBM, que é transnacional, obedecem apenas à lógica do capitalismo, não tem vínculos com o País que está instalado e tem uma alta mobilidade justamente por esses motivos. Estão em busca de custos baixos. Ela segue um modelo de estrutura sem fronteiras. E os resultados tem sido excelentes.

Uma pesquisa divulgada há poucos dias pela própria IBM informa que, dentre 900 profissionais de TI entrevistados, dois terços acreditam que aplicativos com iPhone, android e até mesmo tablets como o iPad, ultrapassarão o desenvolvimento de todas as plataformas de computação até 2015. O estudo também aponta que as estimativas de faturamento do setor serão superiores a US$ 6,2 bilhões em 2011, devendo chegar a quase US$ 30 bilhões até 2013. (Glaucia Civa // quinta-feira, 03/02/2011. Disponível em baguete.com.br).

2.1.1 As teorias e modelos organizacionais da empresa Google

Fundada em 1996 quando a internet já estava sendo utilizada em larga escala, apostou na publicidade com base em pesquisas. Os fundadores sabiam que em um mundo de descontinuidade, o que mais importava não era a vantagem competitiva de uma empresa em um dado momento, mas sua vantagem ao longo do tempo. Para isso, era necessário criar um modelo de gestão que acompanhasse a evolução da própria WEB, ou seja, era necessário agilidade para adaptar-se as frequentes mudanças desse século.

A primeira ação foi transformar a empresa em um modelo de empresa que atraísse os talentos existentes no mundo para trabalhar nela. Transformar o local de trabalho em um lugar onde as pessoas gostassem de passar a maior parte de seu tempo. O modelo de gestão da Google é baseado em pequenas unidades de trabalho autônomas. O modelo de pequenas equipes permite uma maior autonomia aos colaboradores da empresa. Essa diretriz facilitou a agilidade do projeto, uma vez que são menos pessoas para convencer e menos interdependências para administrar.

Isso fez com que as equipes parecessem com pequenas novas empresas, e não com uma burocracia inchada. A transparência interna da Google e o “feedback” continuo entre colegas, e não um quadro enorme de gerentes de nível médio, manteve as iniciativas díspares da empresa no caminho certo.

2.1.1.1 O Trabalho autônomo

O texto do anexo B (freelancers abrem espaço nas grandes empresas), traz vários dados estatísticos atrativos, confirmando que cada vez mais o trabalho autônomo se torna parte das grandes empresas.

São Paulo - Mais de 430.000 funcionários trabalham nos escritórios da gigante de tecnologia americana IBM em 170 países.

Segundo a consultoria americana Elance, que conecta empresas a freelancers de mais de 150 países, a base de companhias que contratam esses profissionais passou de 850.000 para 1,3 milhão apenas no último ano.

Mas só nos Estados Unidos estima-se que 40 milhões de pes¬soas — o equivalente a um terço da força de trabalho americana — dedicam-se a trabalhos independentes, segundo o Freelancers Union, sindicato desses profissionais no país. Na Alemanha, apenas metade das pessoas trabalha 8 ou 9 horas por dia e cinco dias por semana para o mesmo empregador.

Observe nos trechos abaixo as evidências e fatos com voz de autoridade no assunto demonstrando a necessidade e a procura por esses profissionais. Veja que o autor utiliza-se de silogismo para sua argumentação.

“Muitas empresas precisam de gente em pouco tempo para suprir a demanda de projetos de expansão”, afirma Carolina Azevedo, executiva da empresa de recrutamento Michael Page.

A americana Robert Half e a inglesa Michael Page trouxeram o serviço para o Brasil há cerca de três anos, e a procura só aumenta. “Esse segmento, que responde pela maior parte da receita global, já equivale a 20% de nosso faturamento no Brasil”, diz Fernando Mantovani, diretor do escritório brasileiro da Robert Half, que hoje tem 200 profissionais contratados por empresas brasileiras nesse sistema.

O trabalho de “freelancer” trás vantagens ao profissional. O horário livre é o primeiro da lista. Muitos profissionais tomaram a decisão de arriscar-se nesse segmento justamente pela necessidade de um horário mais flexível para poder ficar mais tempo com seus filhos por exemplo. O conforto do trabalho em casa ou em local por ele escolhido lhe traz mais conforto, uma vez que não necessita enfrentar o trânsito todos os dias. Mais liberdade para trabalhar, podendo aproveitar ao máximo seus momentos mais criativos. A melhoria em seus rendimentos financeiros, pois ele pode negociar seu preço, pode trabalhar para mais de uma empresa ao mesmo tempo.

Mas nem tudo são flores. O trabalhador autônomo tem horário livre para trabalhar, mas também tem prazo para cumprir. Ele não possui férias remuneradas, nem 13º salário no fim do ano. Não tem FGTS. Se quiser fazer parte dos contribuintes do INSS, terá de desembolsar um valor maior do que se estivesse trabalhando com carteira assinada.

O trabalhador autônomo

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