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Uso da maconha legalização

Por:   •  8/9/2017  •  Artigo  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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USO DA MACONHA (Cannabis) PARA FINS MEDICINAIS: os impactos na saúde do consumidor e as relações jurídico-sociais

Antonio Nilberto Grangeiro de Abreu Junior1,

Dayla Ferreira Dias2,

Joara de Sousa Andrade3,

Marcos Paulo de Carvalho Duarte4, e

Tháffyla Taynná Sousa Aguiar da Silva5

1Universidade Federal do Piauí (UFPI)/ Floriano-PI; E-mail: juniorabreu1700@gmail.com

2Universidade Federal do Piauí (UFPI)/ Floriano-PI; E-mail: dayylla.ferreira@gmail.com

3Universidade Federal do Piauí (UFPI)/ Floriano-PI; E-mail: joaraandrade13@gmail.com

4Universidade Federal do Piauí (UFPI)/ Floriano-PI; E-mail: marcospaulo.ufpi@gmail.com

5Universidade Federal do Piauí (UFPI)/ Floriano-PI; E-mail: taynnaguiar@gmail.com

INTRODUÇÃO

        A maconha é a denominação vulgar do vegetal Cannabis sativa que tem sua utilização conhecida historicamente desde o século XVIII no Brasil, para fins anestésicos de escravos e para vários outros meios médicos como fármacos de várias doenças. Também é conhecida popularmente como fumo, bagulho, manga rosa, mulatinho etc. Essa planta, desde onde se pode conhecer foi utilizada por várias culturas em diversos países como forma de relaxamentos podendo ser incorporada em rituais religiosos, tratamentos médicos/terapêuticos, já para cultura egípcia era utilizada como meios inebriantes e prazerosos.

        A criminalização da maconha se deu quando correlacionaram atividades imorais e violentas à sua utilização, porém a ilegalidade da mesma está fortemente relacionada às expressões culturais de seus usuários, principalmente cultos afro-brasileiros, como o candomblé. (, 2013).

        Estudo feito pelo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) com base em pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta que aproximadamente 1,5 milhões de brasileiros usam a maconha diariamente. Mais da metade dos indivíduos entrevistados tiveram contato com a droga antes dos 18 anos de idade. A escola se tornou um portal de troca e tráfico de maconha entre a comunidade estudantil, com foco principal – apontado pelas pesquisas - adolescentes de escolas públicas e privada que estão no ensino médio. Grande porcentagem dos entrevistados confessaram ser dependentes da droga1. O caso é muito mais sério do que se imagina.

        A utilização da droga no país é tido tanto para fins medicinais como para uso próprio e tráfico, sendo desse modo de uso com índices muito maiores de forma de consumo, há no mundo cerca de 210 milhoes  de usuarios de drogas ilicitas, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), entre eles, 165 milhoes consumem maconha, ou seja, 80% do total . Assim o combate às drogas se refere-se, em grande medida ao combate à cannabis, a planta da maconha.

        A Cannabis sativa pode revelar efeitos positivos à saúde humana, muitas vezes servindo como fármacos a doenças psicológicas e fisiológicas. Pode atuar como percepção alterada da realidade, sensação de bem estar, relaxamento, euforia leve, lembranças de memória, aumento da sensualidade e redução de estresse, sendo utilizados em casos de dores crônicas, problemas de falta de apetite, náuseas  causadas pelos tratamentos quimioterápicos e radioterápicos, servindo para melhorar a qualidade de vida destes pacientes, entretanto, se utilizadas de forma abusiva e descontrolada os pacientes podem desenvolver outros problemas de saúde como, psicoses, perca de memoria, problemas de aprendizagem, morte neurônios, taquicardía, bronquite, acidente vascular cerebral (AVC), Alzheimer, insônia, síndrome de abstinência, irritação das vias respiratórias.

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