Visita à Uunidade Industrial da Itambé Cimentos

Visita à unidade industrial da Itambé Cimentos

Em visita realizada a Itambé Cimentos no dia 13/07/06 verificamos a automatização do processo de carregamento de cimento ensacado e Granel da unidade.

O sistema que gerencia todo esse processo se chama SGEE desenvolvido pela empresa Autilog  soluções em automação Ltda. (http://www.autilog.com.br). O SGEE roda local na unidade com sistema operacional Linux e banco de dados Oracle.

O Sistema de ERP da empresa é o IQ2000  desenvolvido pela empresa Interquadram Business Solutions (http://www.interquadram.com.br). O IQ2000 roda no escritório central da fábrica que fica em Curitiba interligado com a fábrica por um link dedicado de 2M.

O processo de carregamento inicia com a chegada do motorista no giche da logística, onde é atendido por um funcionário da Itambé que desenvolve o seguinte trabalho:

• Faz a programação do cliente dentro do sistema SGEE;
• Define como vão ser as pilhas no caso de ensacado;
• Verifica se o motorista já foi treinado no sistema de segurança da empresa;
• Faz o treinamento mostrando quais são as normas de segurança da empresa e quais os EPIs obrigatórios para sua permanência dentro da fábrica;
• Orienta o motorista que dentro do pátio da empresa, o mesmo não pode dar manutenção ou subir no caminhão;
• Entrega um pager que vai ser acionado quando for a vez do motorista se dirigir para a balança;
• Entrega um folder com todas as principais normas de segurança da unidade;
• O motorista assina um termo de responsabilidade afirmando que esta ciente de todos os procedimentos de segurança que ele deverá tomar dentro da unidade.

Quando o pager é acionado o motorista se dirige a balança onde entrega o folder e o pager para o balanceiro, ele recebe os EPIs necessários para a sua permanência na fábrica e recebe um treinamento de como usar o cinto trava quedas que é obrigatório para elonar o caminhão, o balanceiro verifica a placa e peso do caminhão dando entrada no sistema SGEE, depois de pesado é magnetizado um cartão onde fica registrado a ordem de carregamento do cliente, esse cartão é entregue ao motorista que segue para o setor indicado pelo balanceiro para efetuar seu carregamento de granel ou ensacado.

Chegando no setor de carregamento de ensacados, o motorista posiciona o caminhão no local correto e entrega a um funcionário da empresa o cartão magnético. O funcionário passa no leitor magnético conectado a um computador que por sua vez tem o modulo de carregamento de ensacados do SGEE. O sistema envia os dados de fila e quantidade de sacos para o supervisório que por sua vez passa essa informação para o CLP do autopack, o funcionário que passou o cartão então da o Start no autopack que inicia a montagem das pilhas no caminhão. Terminado o carregamento o funcionário passa novamente o cartão magnético encerrando o processo de carregamento de ensacado.

 Chegando no setor de carregamento de granel, o motorista posiciona o graneleiro no local indicado (em cima de uma balança) e entrega o cartão para o funcionário da Itambé, o mesmo passa o cartão magnético no leitor que fica conectado a um computador com o modulo de carregamento de granel do SGEE, automaticamente o sistema pede quais os números dos lacres que vão ser colocados nas bocas do caminhão, o funcionário digita os números dos lacres no sistema. O sistema manda para o supervisório quantos quilos o caminhão esta pesando na balança e com quantos quilos ele tem que parar de carregar, essas informações são passadas para o CLP que controla o peso na balança e abertura da trompa. O funcionário posiciona a trompa do silo e inicia o processo de carregamento do granel. Como o caminhão é cadastrado no SGEE o sistema sabe quantas entradas de cimento o caminhão tem interrompe o carregamento automaticamente para a troca de boca no caso do caminhoneiro solicitar dividir a carga em mais de uma boca. Depois da troca de boca ele da outro start e segue o carregamento, até o limite do peso programado para aquele pedido.

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