ÓPERA DE SYDNEY A CONCEPÇÃO

ÓPERA DE SYDNEY

A CONCEPÇÃO

A idéia da construção de um grande centro de arte e cultura em Sydney ocorreu no final dos anos 1940, quando o Conservatório Estatal de Música, pressionou pela construção de um local adequado para as grandes produções artísticas.

Em 1955 e 1956, o governo de Nova Gales do Sul, realizou concorrência internacional procurando concepções originais e inovadoras para uma casa de ópera a ser construída e recebeu 233 propostas de arquitetos de 32 países. O vencedor, anunciado em 1957, foi o arquiteto Jorn Utzon aos 38 anos, que definiu como "fatias de laranja" seu projeto da ópera de Sydney. Segundo a lenda, o projeto de Utzon foi resgatado de um corte final de 30 projetos “rejeitados” pelo renomado arquiteto finlandês Eero Saarinen que fazia parte do juri.

O ARQUITETO

Nome: Jorn Utzon
Nacionalidade: Dinamarquês
Nascimento: 9 de abril de 1918
Formação: Arquitetura pela Academia Real de Belas Artes da Dinamarca em Copenhagen - 1942

Escritório: Funda, em 1950, seu escritório que não foi muito bem até vencer o concurso da Ópera de Sydney

Prêmios: Em 2003 foi agraciado com o Prémio Pritzker

Morte: 29 de novembro de 2008, faleceu aos 90 anos de idade.

LOCALIZAÇÃO

A ópera se localiza na pequena península de 1.8 hectares em Bennelong Point, no lado sul da baía de Sydney, próxima a ponte do porto de Sydney, Austrália. Esse lugar abrigou anteriormente o Fort Macquarie que tinha belas formas robustas lembrando um castelo.

CONSTRUÇÃO

A construção começou em março de 1959, em três fases: a fundação e construção do pódio, ao contrário da prática habitual, os engenheiros do projeto (Ove Arup & Partners) foram contratados pelo governo, sem que se consultasse o arquiteto. Ele não possuía aparentemente experiência suficiente para instruir seus engenheiros de habilidade para solucionar os novos desafios de construção e ir de encontro aos métodos aprovados pelo arquiteto.

Muito trabalho experimental foi necessário até que os complexos problemas de construir as estruturas em forma de concha pudessem ser resolvidos.

Em 1963 Utzon, que não estava nada interessado na opinião pública local, às vezes, entrava em conflito com os engenheiros e empenhava-se na perfeição de cada detalhe, então com isso etapas ficavam comprometidas, processando-se lentamente. O tempo passava e o atraso provocava uma enxurrada de críticas por parte de arquitetos locais e adversários políticos do partido que estava no governo.

Em 1965, um membro do Partido Liberal Nacional foi eleito com a plataforma de "consertar" a ópera, passando a explorar a questão quanto ao custo da construção. O Secretário de Obras Públicas contratou outro arquiteto para supervisionar o projeto que, junto a Ove Arup & Partners, não conseguiu apoiar Utzon.

Em 1966, Utzon demitiu-se, 7 anos após o início da construção . Apesar do protesto de  estudantes que marcharam até o Parlamento de Sydney com 3000 assinaturas para a reintegração de Utzon, o governo nomeou três arquitetos australianos, Peter Hall, DS Littlmore, e Lionel Todd, para completar o projeto.

O palco e as conchas externas estavam em fase de conclusão e o maquinário de palco instalado. O  arquiteto nunca mais voltou para a Austrália para vivenciar a sua obra-prima finalizada.

O palco e as conchas externas estavam concluídas e o maquinário de palco instalado.

Foram necessários mais sete anos até que o edifício foi concluído e inaugurado pela Rainha Elizabeth II em outubro de 1973. Com uma estimativa inicial de 22 milhões de dólares e um prazo inicial de dezoite meses o orçamento foi amplamente ultrapassado, com um custo final de 102 milhões de dólares (cerca de dez vezes mais que a estimativa original). e a se estendeu por longos 14 anos.

SISTEMA E MATERIAIS CONSTRUTIVOS

De 1957-1963 a equipe de design arrastou pelo menos doze diferentes interações em forma de conchas (incluindo esquemas de parábolas, costelas circulares e elipsóides) envolvendo um dos primeiros usos de computadores na análise estrutural para entender o complexo sistema de forças,antes de uma solução viável ser concluída.