A ARQUITETURA DAS GRANDES ORDENS RELIGIOSAS
Por: Karol Jennyfer • 26/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.720 Palavras (7 Páginas) • 455 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CAMPUS DE CIÊNCIAS EXATAS E
TECNOLÓGICAS HENRIQUE SANTILLO
Arquitetura e Urbanismo
História da Arquitetura Brasileira I
FILIPE INÁCIO FONTES
JOÃO VICTOR POSTE SANTOS
KAROLLINA JENNYFER
LORRANE FEITOSA SILVA
MATHEUS RODRIGUES ROCHA
ARQUITETURA DAS GRANDES ORDENS RELIGIOSAS: JESUÍTAS E FRANCISCANOS
Sumário explicativo
Anápolis,
2018
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CAMPUS DE CIÊNCIAS EXATAS E
TECNOLÓGICAS - HENRIQUE SANTILLO
Arquitetura e Urbanismo
História da Arquitetura Brasileira I
FILIPE INÁCIO FONTES
JOÃO VICTOR POSTE SANTOS
KAROLLINA JENNYFER
LORRANE FEITOSA SILVA
MATEUS RODRIGUES ROCHA
ARQUITETURA DAS GRANDES ORDENS RELIGIOSAS: JESUÍTAS E FRANCISCANOS
Sumário explicativo
Apresentação do sumário com explicação dos assuntos a serem abordados em cada tópico, buscando compreender as ordens religiosas abrangentes no Brasil, na época colonial, e as suas expressões na arquitetura, de modo a se aprofundar na Ordem Jesuítica.
Orientador (a): Prof.(a). Dr(a). Deusa Maria Boaventura
Anápolis,
2018
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
- A IGREJA E O ESTADO NO PERÍODO COLONIAL
- AS ORDENS RELIGIOSAS
- A ARQUITETURA DAS GRANDES ORDENS RELIGIOSAS
3. A ORDEM JESUÍTICA
3.1. ATIVIDADE DOS JESUÍTAS NO BRASIL
3.2. A OCUPAÇÃO DA ORDEM NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
3.3.
3.4. A FASE FINAL NO BRASIL
4. ESTUDO DE CASO
4.1.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
O trabalho consiste em discorrer acerca dos elementos que configuram a arquitetura jesuítica na colônia portuguesa, desde o seu início, no século XVI, com a chegada da Companhia de Jesus, no então, recém descoberto, Novo Mundo. Nessa perspectiva, far-se-á necessário a contextualização histórica do século supracitado, tanto na Europa, quanto na América, no que tange ao modus operandi da Igreja Católica, engendrado nesse período, em lidar com os meandros da Reforma Protestante que se disseminava pelo continente europeu, onde a mesma se organizará e criará então, a Contrarreforma, que será permeada por alguns pactos, dentre eles, um dos mais importantes, teremos o Padroado Régio, um acordo entre o Estado e a Igreja com o intuito de cristianizar novos povos, nesse caso, os indígenas, em terras coloniais portuguesas. Também se faz oportuno elencar sobre as missões e aldeamentos jesuíticos que irão ocorrer ao longo da América, com o cunho civilizador e evangelizador.
Para uma maior compreensão desse processo, analisaremos os pressupostos da ocupação dos jesuítas ao longo do território em questão, desde a extensão litorânea, na costa, até as mais inóspitas regiões interioranas. Não obstante, é de suma importância que explicitemos as diferenças entre as Ordens religiosas, relacionando essa diferenciação com os jesuítas, uma ordem não monástica, logo, não se prendia às tradições seculares, como o que ocorre, por exemplo, com os beneditinos, culminando numa maior inovação jesuítica.
Nesse sentido, evidenciaremos as peculiaridades do estilo jesuítico na Europa e na América Portuguesa, no que concerne às adaptações feitas para que fosse otimizada a implementação desse estilo que já existia na Europa, no território colonial, o que reflete no uso dos materiais, nas nuances da estabelecimento espacial das construções de conventos, igrejas e colégios jesuítas, onde fica evidente o processo de racionalização adotado, o esplendor dos traços arquitetônicos, severos e que exalam austeridade, bem como o uso de azulejos, pedras e madeiras talhadas.
1. A IGREJA E O ESTADO NO PERÍODO COLONIAL
Aqui trataremos de como a Igreja Católica se encontrava durante o período colonial, que na época foi objeto de diversos movimentos que se propunham a reformar suas estruturas, corrigindo abusos do clero e recuperando a pureza original do Cristianismo. Entretanto, todos os autores dessas reformas - papas, bispos, fundadores de ordens religiosas - sempre foram pessoas pertencentes aos quadros da Igreja e incapazes de desligar-se dessa instituição, por mais que dela discordassem. Enfim, queriam arrumar a casa e não construir outra. Portanto, no final da Idade Média, as insatisfações religiosas contra a igreja acumulam-se levando a um movimento de ruptura: Reforma do século XVI. Em 1517 foram deixadas divergências por Martim Lutero, o que fragilizou ainda mais a Igreja. Desde então foi necessária uma reunião no Concilio de Trento, com objetivo de elaborar novas estratégias para atrair e reconquistar fieis perdidos. Essa fase denominada, a contrarreforma.
Abordaremos, a inserção das ordens religiosas no Brasil, que foi abrigada predominantemente no litoral nos dois primeiros séculos, e teve posteriormente sua expansão para o resto do país.
1.1. AS ORDENS RELIGIOSAS
* HIERARQUIA DAS ORDENS E SUAS CONTEXTUALIZAÇÕES
2. A ARQUITETURA DAS GRANDES ORDENS RELIGIOSAS
Trataremos aqui a concepção formal de forma panorâmica das ordens religiosas. Abordaremos, a priori, os elementos fundamentais constituintes da arquitetura jesuítica, como o seu rigor estilístico, criando um estilo próprio e diversificado, apresenta igrejas desafogadas e com boa acústica, bem iluminadas possibilitando a leitura, o uso de nave única, com a presença de capiteis e capelas pequenas ao lado da capela mor, a ausência de colunas no meio das igrejas. A simplicidade e austeridade personificam muito os traços arquitetônicos jesuíticos.
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