ARQUITETURA INDÍGENA, MILITAR E RELIGIOSA
Por: Anderson Mota • 4/10/2018 • Resenha • 671 Palavras (3 Páginas) • 505 Visualizações
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FACULDADE DE MACAPÁ – FAMA
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
ANDERSON MOTA DE SOUZA
RESUMO: ARQUITETURA INDÍGENA, MILITAR E RELIGIOSA.
MACAPÁ-AP
2018
ANDERSON MOTA DE SOUZA
RESUMO: ARQUITETURA INDÍGENA, MILITAR E RELIGIOSA.
Trabalho Acadêmico do Curso de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, apresentado a Faculdade de Macapá – FAMA, com o intuito de obter média parcial na disciplina Arquitetura brasileira.
ORIENTADOR (A): PROF. Vânia Maria de Lira.
MACAPÁ-AP
2018
- ARQUITETURA INDÍGENA, MILITAR E RELIGIOSA
- Quando os portugueses chegaram no Brasil, os indígenas já estavam adaptados ao clima e aos materiais disponíveis para construção de suas casas. Apesar dos poucos recursos, era grande o grau de evolução das construções, suas habitações eram dispostas em forma de retângulo, sendo que o fechamento de uma das faces formava uma circunferência.
[pic 1]
[pic 2]- A cobertura era de duas águas, com o beiral longo próximo ao solo, duas entradas, uma com acesso para a roça e outra para o rio. Outra tipologia característica das casas indígenas possuía forma circular, tendo no centro uma grande cobertura para socialização ou celebrações religiosas.
- Na sua construção eram utilizados troncos; folhas de palmeiras; palha e cipós, em média cada construção levava em seis meses para ser concluída, o início da construção ocorria na estação da seca. Usavam cipó para firmar a união da madeira, cuja retirada ocorria na época das chuvas, permanecendo embebidos em água até o momento do início da construção, já o capim-sapé e as folhas de buriti, usados na cobertura, eram cortados durante a seca, e deixados no sereno da noite, todo material utilizado nas construções, é de origem e características vegetais, com vida útil restrita, fato ocorrido devido a degradação, natural ou por insetos, ficando a natureza responsável pela reabsorção. Na aldeia existia a divisão de tarefas, onde as mulheres eram responsáveis pela preparação dos alimentos e limpeza do ambiente, e os homens pela construção dos ambientes.
- Nesse mesmo período o Brasil torna-se palco de disputas pela sua posse, os Franceses, Ingleses e Holandeses tentam a todo custo apossar-se das fronteiras Brasileiras. Para impedir a incursão, os Portugueses usando de técnicas construtivas adaptados aos materiais disponíveis, erguem seus fortes, pondo em prática seu sistema defensivo.
- [pic 3][pic 4]
- Os fortes eram fortificados com muralhas de paliçada, feita de varas ou troncos fincados no solo, sendo que a maioria dos fortes foi construída no litoral próximo ao mar. Os fortes tiveram como modelo a influência do renascimento Italiano, que continham, baluartes; portal ou portões de entrada; instalações destinadas aos guardas, comandantes; prisão, capela; praça central; casa mata; guaritas nas muralhas e fossos. Toda segurança nos fortes portugueses, justamente para resguardar as riquezas (metais preciosos e especiarias). Mesmo com as lendas e medos do desconhecido, os portugueses tinham na fé um conforto e um estimulo para sua coragem, como parte fundamental os Franciscanos, Beneditinos, Dominicanos e principalmente os Jesuítas, colaboraram na conquista e adaptação dos nativos.
- As construções religiosas eram simples e contemplavam o culto e trabalho, construções consideradas sumarias com paredes em taipa de barro sobre traçados de gravetos, ou em paredes de adobe coberto com palha vegetal, que denotavam seu caráter transitório, mas não precário. Suas dimensões internas acomodavam todos em pé, reunindo convertidos e curiosos indígenas.
- De forma que ao fim do século XVI, a coroa Portuguesa e Espanhola unificam os projetos, e passam a utilizar materiais mais resistentes (pedra e cal, ou taipa de pilão); menos efêmeros e transitórios, sendo que as missões passam se estruturar territorialmente dentro do espirito barroco, incorporando novos itens e materiais europeizantes ( tijolos de adobe, telhas cerâmicas, madeiras de cedro, pedras de arenito, vedo e esculturas.
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