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As Ordens Romanas Na Arquitetura

Por:   •  10/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  1.096 Visualizações

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As Ordens Romanas

      Os Romanos reconheciam uma boa coisa quando as viam. Por isso, sem surpresa, eles incorporaram colunas à sua arquitetura.

      O objetivo estrutural das colunas romanas era promover um elemento estrutural vertical capaz de transmitir, por compressão, o peso da estrutura aos outros elementos. As colunas romanas eram, portanto, utilizadas para suportar vigas ou arcos sobre os quais as partes superiores das construções, paredes ou teto, repousavam.  Porém, apesar de sua função estrutural, as colunas romanas eram tão ornamentais quanto úteis.

      O estilo romano fez uso freqüente de arcos, abóbodas e cúpulas, enquanto as colunas eram o principal elemento estrutural dos gregos. No estilo romano elas podiam ter tanto uma função estrutural, suportando uma arquitrave, como uma função puramente ornamental, colocada contra uma parede. Essas colunas eram classificadas em cinco ordens.

      Segundo Benjamim de Carvalho ”a história das ordens romanas está intimamente vinculada à Grécia”. As colunas romanas emprestaram seu design e detalhes da cultura grega. Os romanos incorporaram à sua cultura as três principais ordens gregas (Dórica, Jônica e Coríntia) e acrescentaram mais duas adaptações: a ordem Toscana e Compósita.

      Os romanos também inventaram a superposição, quando um prédio possuia diferentes ordens, sendo que as mais sólidas (dórica ou toscana) apareciam na porção inferior, as mais elaboradas no topo (coríntia ou compósita) e a jônica no meio. Esta superposição pode ser observada no Coliseu.

      As ordens romanas eram todas mostradas sobre pedestais (plinto), os quais nunca haviam sido empregados em colunas gregas. Os plintos davam a impressão das colunas serem um tanto quanto esbeltas em relação à sua altura. Isso era causado em parte, pelos fustes serem delicadamente salientes ao centro e estreitos perto das extremidades. Isso foi planejado a fim de criar a ilusão óptica de que as colunas eram esbeltas. Quando as colunas eram construídas realmente estreitas, elas pareciam menores vistas da base. Esse artifício visual fez colunas curvas parecerem alongadas.

       As cinco ordens romanas são mostradas na figura abaixo, sendo:

[pic 1]

     ( A- Toscana; B- Dórica; C- Jônica; D- Coríntia; E- Compósita)  

      As ordens romanas são compostas de três partes: o entablamento, o pedestal e a coluna. Cada uma dessas três porções também é divida em outras três. A parte central da coluna é conhecida como fuste, a parte inferior é chamada de base e a parte superior é conhecida como o capitel. O entablamento, que é a porção localizada acima do capitel, é composto pela arquitrave. O friso, logo abaixo, pode aparecer decorado com esculturas. A cornija tem a função de escoar a água da chuva e proteger os lados da construção do clima.

     As ordens romanas Dórica, Jônica e Coríntia eram similares às gregas, com exceção de alguns detalhes, como o pedestal incorporado pelos romanos. A versão dórica romana possuía menor proporção comparada à grega. A versão jônica possuía em seu capitel quatro volutas diagonais e curvas as laterais do ábaco. [pic 2]

 ( Comparação entre as ordens Gregas e Romanas)

      A Ordem Toscana possuía um fuste estreito. Sua base, capitel e frisos eram simples. Esta ordem é considerada uma variação simplificada da Ordem Dórica. Ela era caracterizada por não possuir caneluras em seu fuste e por possuir um capitel sem esculturas decorativas, que é consistido apenas por um ábaco e um eqüino.

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