A Arquitetura colonial é realizada no atual território brasileiro desde 1500, ano do descobrimento pelos portugueses
Por: Maria Gabriela Pastore Picolo • 17/11/2017 • Trabalho acadêmico • 895 Palavras (4 Páginas) • 448 Visualizações
A Arquitetura colonial é realizada no atual território brasileiro desde 1500, ano do descobrimento pelos portugueses, até a independência, em 1822.
Durante o período colonial, os colonizadores traziam os estilos da Europa à colônia, adaptando para as condições materiais e sócio-econômicas locais.
A importância do legado arquitetônico e artístico colonial no Brasil é atestada pelos conjuntos e monumentos desta origem que foram declarados Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Arquitetura do engenho:
Edificações foram construídas ao mesmo tempo como residências e como sedes de grandes empreendimentos agrários, destinadas à exportação, cultivando principalmente a cana-de-açúcar e, mais tarde, o café. Pela simplicidade decorativa, privilegiando espaços amplos e confortáveis. Os conjuntos eram compostos de um prédio principal de residência do proprietário, a chamada "Casa Grande", com outros anexos para uma capela, a senzala dos escravos, habitações para os trabalhadores brancos, depósitos de ferramentas e da produção e abrigos para animais
Constituição da cidade:
Da habitação para a cidade: a partir dos anos de 1980, abre um novo momento nos estudos sobre a história da cidade e do urbanismo, no qual se buscava entender os antecedentes históricos da crise de moradia para buscar alternativas.
A preocupação com a forma da cidade será menor, e sim a questão social que marcará os estudos de história de cidade a partir dos anos 1980
As primeiras residências erguidas não passavam de cabanas, e se resumiam a um aposento de uso múltiplo, podendo contar com um menor anexo para a cozinha. Acrescentando, conforme as possibilidades, dormitórios, uma capela e vários depósitos para ferramental agrícola e abrigo de animais. A cobertura geralmente era de palha e o piso podia ser ligeiramente elevado do solo com pranchas de madeira. As paredes eram erguidas na tradicional técnica da taipa, o barro amassado sobre um esqueleto de madeira. Com o progresso da colonização e o estabelecimento de uma estrutura urbana básica, passou a ser utilizado também o adobe para construção, por ser mais resistente e permitir o avanço de estruturas maiores
Igrejas:
Para a população, era preciso dar assistência religiosa, e os índios também precisavam ser salvos para Cristo, na visão dos colonizadores católicos. Fundaram-se mosteiros e igrejas. Paralelamente, a Igreja patrocinou a construção de muitos colégios, hospitais e outras estruturas
Como a religião era uma força social dominante, reservava-se às igrejas o luxo que foi possível criar. Os exemplares mais importantes, se tornaram uma grande acumulação decorativa em estatuária, talha dourada, pinturas, alfaias e outros ornamentos
Geralmente há pelo menos uma torre sineira lateral pegada ao corpo do edifício. A decoração de fachada é escassa e circunscrita em geral aos portais, ainda que os interiores dos exemplares mais majestosos possam ser ricos em altares, estátuas, pinturas e azulejos
Moradia:
Adotava-se o modelo europeu da urbanização compacta, com casas em sua maioria geminadas umas às outras e com fachadas no alinhamento da rua, ficando um terreno livre apenas nos fundos. Com marcos em madeira ou mais raramente em pedra, seus ornamentos se resumiam a uma curvatura nas vergas. Os telhados simples com telhas de barro e beirais
.A organização interna das casas térreas geralmente consistia em uma sala frontal que servia de comedor e sala de visitas, para onde se abria um corredor que interligava uma série de aposentos enfileirados e desembocava em uma sala de fundos, usada como cozinha e área de serviços. Nos pátios de trás podia haver habitações
...