A CIVILIZAÇÃO GREGA
Por: Maicon Jonathan • 20/3/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 3.214 Palavras (13 Páginas) • 367 Visualizações
SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA-SEI
FACULDADE DE ITAPIRANGA – FAI
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Cristiano A. Kappaun, Maicon J. K. de Oliveira, Gean Barth, Gilmar Kessler, Nilson Reisdorfer.
A CIVILIZAÇÃO GREGA
Itapiranga – SC, 2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi elaborado com o intuito de adquirir e abranger o nosso conhecimento a partir de dados, relatos e lendas que são apresentadas sobre a civilização grega.
Um povo que tem sido admirado até os dias atuais, por ser de extrema importância em conceitos religiosos, sobre os mistérios do sub mundo, a forma de governar, alem disso, o que mais os destaca é seu estilo presente na arquitetura e na arte, deixando sua marca através de formas, e gigantescas estruturas que guardam mistérios até hoje.
Esta pesquisa nos permite desvendar e expor basicamente a vida dos gregos, sua organização social, os seus deuses e figuras marcantes dessa época.
DESENVOLVIMENTO
A economia grega teve, no seu início, um caráter nitidamente agrícola e familiar. Cada agregado familiar bastava-se a si mesmo. Enquanto o homem construía a casa, cultivava a terra, fabricava as armas, a mulher tratava da vida interior do lar, cozinhando, lavando, confeccionando as roupas.O sistema de trocas, forma primitiva da vida econômica, começa, contudo, já a esboçar-se, do que nos dão conta os poemas homéricos em que vemos os pastores trocarem a lã e o leite de seus gados por utensílios e produtos que vão buscar nas povoações vizinhas. É ainda um sistema rudimentar, mas que já anuncia uma mais vasta transformação. Os grandes domínios desaparecem, ou ficam limitados a um pequeno número, e a terra, até aí abandonada ou coberta de florestas, começa a ser racionalmente aproveitada. Em breve o sistema de trocas aperfeiçoa-se, por mostrar-se insuficiente.
A antiga civilização grega quando estava em processo de desenvolvimento viveu um momento que é destacado por historiadores como um dos principais da Antiguidade, o surgimento da Pólis. A Pólis pode ser entendida basicamente como uma junção de várias Cidades-Estado constituintes do território grego, que aconteceu entre o fim do Período Homérico e início do Período Arcaico.
[pic 1] Imagem: A polis grega Fonte: www.estudopratico.com.br
No período compreendido entre XII a.C à VIII a.C, chamado Homérico, houve a criação de diversas comunidades gentílicas. Estas se caracterizavam por serem unidades agrícolas pequenas, mas de autossuficiência, e nelas todas as riquezas que eram produzidas eram feitas de forma coletiva. A gerência do grupo era função do pater, o patriarca encarregado de organizar ações de cunho administrativo, judiciário e religioso a serem exercidas por todos ali. Tempos depois, a população foi crescendo e se mantendo desproporcional em relação à produção agrícola, devido à carência de terras e a falta de recursos avançados e técnicas de plantio. Dessa maneira a organização coletiva até então estabelecida passou a não existir, no lugar dela, surgia uma nova configuração na sociedade. Nesta os membros próximos ao antigo pater formaram uma distinta classe que subordinaria os demais componentes da comunidade. Eupátridas era o nome desta pequena classe dominante, o termo grego significa ‘’bem-nascido’’. Logo abaixo desta estava os Georgoi, os ‘’agricultores’’, que detinham de terras ainda disponíveis e formavam uma classe pequena de proprietários. Na camada inferior estavam os Thetas, os ‘’marginais’’, sem dúvida os que estavam em maior número e que não possuíam nenhum tipo de propriedade.
Dessa forma, os Eupátridas se responsabilizavam por tomar decisões políticas e por coordenar instituições e organizar os instrumentos a serem usados nos trabalhos. Assim, a aristocracia desse momento era definida pela riqueza da terra e na medida em que as disputas de poder se acirravam por causa deste bem, passou-se a haver mobilizações de defesa das terras. Por conta disso, criaram-se as fratrias no intuito de estabelecer a preservação das terras. Algum tempo depois, as fratrias passaram a se unir coletivamente para organizar as tribos, e as tribos por sua vez passavam também a desempenhar o papel de proteger as terras de determinadas regiões. Porém, logo mais essas associações passaram a ter outras importâncias, as tribos juntamente com os Eupátridas vieram a determinar a formação das primeiras Cidades-Estado, as pólis gregas.
As pólis em sua maioria vieram a se povoar em torno da acrópole, o qual era situado no ponto mais elevado da cidade e nesse ambiente se reuniriam os palácios e templos da sua respectiva pólis. Com a fundação da pólis, determinou-se também a criação de uma aristocracia que seria responsável pelo propósito político de sua população. Historicamente, significou um espaço onde se fixariam diversas formas de organização, e também foi a partir dela que políticas foram criadas e desenvolvidas. Os gregos antigos se destacaram muito no mundo das artes. As esculturas, pinturas e obras de arquitetura impressionam, até os dias de hoje, pela beleza e perfeição. Os artistas gregos buscavam representar, através das artes, cenas do cotidiano grego, acontecimentos históricos e, principalmente, temas religiosos e mitológicos. As grandes obras de arquitetura como os templos, por exemplo, eram erguidos em homenagem aos deuses gregos. Um dos templos gregos mais conhecidos é a Acrópole de Atenas, que foi construído no ponto mais alto da cidade, entre os anos de 447 a 438 a.C. Além das funções religiosas, o templo era utilizado também como ponto de observação militar.
Principais características da arquitetura grega
- A arquitetura Grega tem no templo sua expressão maior e na coluna sua peculiaridade. A coluna marca a proporção e o estilo dos templos. Na arquitetura do período geométrico, entre os anos 900 e 725 a. c., as casas consistiam num plano irregular e os templos apresentavam planta ora longa e estreita, ora quase quadrada, com uma coluna central (ou fila central de colunas) como arrimo. Os materiais de construção mais utilizados eram o tijolo cru e a madeira, com alguma utilização da pedra no período arcaico (600 e 500 a. c.) a arquitetura desenvolve-se a partir de influências da cultura micênica e outras culturas mediterrâneas. Um sistema de ordens definiu as proporções ideais para todos os componentes da arquitetura, de acordo com proporções matemáticas preestabelecidas. A ordem era baseada no diâmetro de uma coluna, com outros elementos derivando dessa medida. Podemos citar como importante fato na arquitetura grega, o aperfeiçoamento da ótica (perspectiva), que já começara a fazer parte do período clássico (500 a 300 a. c.).
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