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Sociedade Grega

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Por:   •  29/8/2013  •  3.588 Palavras (15 Páginas)  •  935 Visualizações

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Antiguidade Grega: a Paidéia

As civilizações orientais desenvolveram-se no norte da África e na Ásia, depois foi a vez da Europa, onde floresceram em momentos sucessivos, duas grandes civilizações: a grega e a romana.

A Grécia não formava uma unidade política, mas se compunha de diversas unidades politicas autônomas, mas apesar dessa autonomia diversos povos convergiram para formar uma mesma civilização.

Os gregos se distinguiam dos demais povos, denominando sua terra de Hellás ou Hélade só mais tarde essa região recebeu a designação latina de Graii.

Contexto histórico

1. A civilização micênica

A civilização micênica reuniu vários povos, sobretudo os aqueus, que se estabeleceram sob o regime de comunidade primitiva, formando-se uma aristocracia militar cujos chefes mais destacados viviam nos castelos de Tirinto e Micenas, no inicio do século XII a.C., era governada por Agamémnon, que ao lado de Aquiles e Ulisses, partiu para sitiar e conquistar Tróia no litoral da Ásia Menor, muitos aqueus fugiram para a Ásia Menor, onde foram fundadas colônias.

2. Tempos homéricos

Os tempos homéricos predominava ainda a concepção mítica do mundo, os mitos gregos recolhidos pela tradução, receberam forma poética e eram transmitidos oralmente pelos cantores ambulantes conhecidos como aedos

e rapsodos, dentre eles, destacou-se Homero, provável autor das epopeias Ilíada e Odisseia, a primeira trata da guerra de Troia e a outra relata o retorno de Ulisses, não se pode afirmar com certeza que Homero tenha realmente com certeza sido escolhido pelos deuses é sinal valor, trata-se de virtude do “guerreiro belo e bom”, Hesíodo, outro poeta que teria vivido por volta do final do século VIII e principio do VII a.C. produziu uma aba com característica já voltada para a época que se iniciou seguir, ou seja, de busca da própria individualidade.

3. Período arcaico

No período arcaico ocorreram grandes transformações sociais e politicas, nesse processo foram importantes algumas novidades, tais como a introdução da escrita que já existia na Grécia no período micênico, restrito aos escribas por influência do alfabeto fenício, ao permitir maior abstração, propiciar o confronto das ideias e estimular, a invenção da moeda ocorreu entre os séculos VII e VI a.C. devido ao incremento do comércio após a expansão ao mundo grego, a moeda representou um papel revolucionário por superar o sistema de troca, facilitando a administração dos negócios.

As cidades-estados (póleis) surgiram por volta dos séculos VIII e VII a.C. e provocaram grandes alterações na vida social e nas relações humanas, a lei deixa de ser a vontade imutável dos deuses ou da arbitrariedade dos governantes no final do período arcaico, várias lutas denunciavam a crise social e politica que resultou do conflito entre a aristocracias rural e os setores populares representados pelos comerciantes

em ascensão.

A pólis se constituiu com a autonomia da palavra, não mais a palavra mágica dos mitos, concedida pelos deuses, mas a palavra humana do conflito, da argumentação.

Decorre daí uma nova concepção de virtude, diferente do valor do “guerreiro belo e bom”, é bem verdade que nem todas as poléis foram democráticas, finalmente houve o aparecimento do filosofo, nas colônias gregas, o nascimento da filosofia, fato histórico enraizado no passado, achava-se portanto, vinculado às já, citadas transformações; a escrita, a lei, a moeda, o cidadão, a pólis, as instituições politicas, mais recentemente, porém, outros estudiosos admitem que esse foi um processo preparando lentamente pelo passado mítico e cujas por encanto na nova visão filosófica do mundo.

4. Período clássico

A esplêndida produção nas artes, literatura e filosofia delineou definitivamente o que vivia a ser a herança cultural do mundo ocidental.

Tratava-se, no entanto, de uma “democracia escravista” em que apenas os homens livres eram cidadãos. Em todas as atividades artesanais, o braço escravo “libertava” o cidadão para que ele pudesse se dedicar às funções teóricas, politicas e de lazer, consideradas mais dignas.

5. Período helenístico

O período helenístico registrou a decadência politica, as cidades-estados ora se rivalizavam em poder e influência, ora se uniam contra um inimigo comum. O rei Filipe da Macedônia para conquistar as cidades gregas, também convulsionadas por conflitos internos. Mais tarde, seu filho Alexandre expandiu suas conquistas pela Ásia e África, formando um império.

Mesmo que a Grécia tenha sido dominada, não podemos falar em destruição da civilização grega. O próprio Alexandre teve como mestre o filosofo Aristóteles e amava a cultura grega. E por volta dos séculos II e I a.C. os romanos não só se apropriaram desses territórios mas assimilaram as expressões culturais da civilização grega. A fusão da tradição grega com a oriental, resultante das conquistas alexandrinas, deu origem ao que se chama cultura helenística.

Educação

1. A formação integral

A nova concepção de cultura e do lugar ocupado pelo individuo na sociedade repercutiu no ensino e nas teorias educacionais.

A educação grega estava, portanto centrada na formação integral – corpo e espirito.

Nos primeiros tempos, quando ainda não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa. Apenas com o surgimento das poléis apareceram as primeiras escolas, visando a atender à demanda por educação.

Mesmo que essa ampliação da oferta escolar representasse uma “democratização” da cultura, a educação ainda permanecia elitizada, atendendo principalmente os jovens de famílias de comerciantes enriquecidos. O que não se confunde com o “fazer nada” mais sim refere-se ao ocupar-se com as funções nobres de pensar, governar guerrear. Não por acaso, a palavra grega para escola (scholé) significava inicialmente “o lugar do ócio”.

A inversão total do polo predominante na educação da formação física para a espiritual – ocorreu bem depois do ensino superior, devido à influência dos filósofos.

Universidade Veiga de Almeida

Pedagogia

Disciplina: História

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