A Essência do Design da Iluminação Howard M. Brandston
Por: Ricardo Borges • 3/5/2017 • Resenha • 468 Palavras (2 Páginas) • 710 Visualizações
A Luz nos permite ver não somente através dos nossos sentidos, mas também através de nossa alma. Uma palavra que gera diferentes sentidos e significados para as pessoas, pode ser uma metáfora, algo essencial, uma ferramenta, etc. A luz é nosso principal meio de adquirir informação, uma linguagem solitária, universal, que que é a base da existência da humanidade. Através da iluminação, passamos pelo processo de “aprender a ver”, que significa registrar mentalmente as causas das nossas emoções ou reações em resposta a experiência daquilo que estamos vendo, e podemos ter a percepção de sentimentos e emoções.
Através da visão, captamos continuamente informações, que processadas em nosso cérebro, estimula nossa percepção e interação com o espaço, que podem influenciar a forma como recebemos a luz e como ela se comporta. Assim entender a luz e suas prioridades tais como absorção, reflexão e sobreposição e suas propriedades como: intensidade, cor, distribuição e movimento, é essencial para aprender a ver. Ao interagir com uma situação específica, o cérebro, a mente, a imaginação e a criatividade precisam ser exercitados para que num futuro essa mensagem venha à tona e seja útil.
Compreender a relação entre o espaço, iluminação natural, objetos no local e as pessoas, são fundamentais para a criação de uma cena ou espaço. Para criar algo novo é necessário buscar uma iluminação que proporcione conforto para as pessoas e valorize o espaço. Cada ambiente e deve ser observado sua função e necessidades, sendo fundamental para o princípio de um bom projeto de iluminação.
“Penso, logo existo”. A imaginação faz parte da reflexão, que define aquele momento, memorias, construindo aquilo que queremos ver. A funcionalidade de cada espaço deve analisada antes de projetar a iluminação. Cada local possui suas peculiaridades e necessidades que favorecem ou prejudicam a elaboração de cada projeto. A luz é um elemento que unifica e diferencia espaços, cria destaque, tem movimento. Por isso a necessidade de entender o espaço a ser projetado, entender que a iluminação de museus, shoppings, escritórios, parques, dentre outros, cada um possui uma necessidade diferente, que justificam o uso da luz para favorecer no bem-estar, destaque e harmonia do espaço.
“Para qualquer ambiente construído, os espaços são a melodia e a luz orquestração. Para que o design da iluminação se desenvolva, sua mensagem tem que ressoar na arquitetura” (Howard M. Brandston, p. 105, 2010). A forma como devemos organizar o uso da luz e como ela é importante na composição de ambiente ou valorização de espaços, objetos e bem-estar das pessoas. A iluminação sempre busca apresentar um ambiente com “emoção”, buscar desenvolver cenas que afetam proporcionam prazer, conforto.
“Aprender a “ver” tem um enorme componente subjetivo, aquela resposta emocional que completa o elo e que não resiste à nossa última recompensa: autoconfiança” - Howard M. Brandston, p. 123, 2010
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