A Estética em Arquitetura
Por: Guilherme Medino • 14/5/2020 • Resenha • 529 Palavras (3 Páginas) • 309 Visualizações
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RESUMO DA ATIVIDADE DA APS DO DIA 20 DE AGOSTO DE 2019
Disciplina: Cíntia Negrão Nogueira
Aluno: Guilherme Medino Castro
Professora: Cíntia Negrão Nogueira
No texto do livro “A Estética, História e Teorias de Carole Talon-Hugon” aborda a fundamentação dos ideais estéticos de alguns períodos, baseados em filósofos das épocas citadas, como essas ideias surgem e como elas culminam na matéria filosófica esthétique.
A autora começa fazendo indagações sobre a estética e como elas são definidas conforme alguns dicionários e por sua própria etimologia que vem do grego aisthêtiké que significa “faculdade de sentir ou do compreender”, que portanto, não se prende apenas ao conceito etimológico, dando outros significados perante a história da filosofia, assim percebemos o quão abrangente, relativo às ideias e as contemporaneidades.
Se analisa a Estética com o decorrer dos tempos, iniciando-se numa pré-concepção do que vem a ser estética. Começando com Platão e Sócrates com ideia de “Metafísica do belo”, no livro “Hípias Maior” citada pela autora, obra de Platão que consiste em vários diálogos que levam sempre a uma dúvida racional, há comparações tanto com o corpo humano de uma mulher, de alguns animais e por fim, algumas Deusas, o que é factível colocado pela autora é que nessas concepções o belo não é conveniente, e sim o conveniente dá apenas a aparência do belo; que o belo é pelo que é belo todas as coisas. Por fim, belo não seria essência e sim uma qualidade, qualificado como um resquício do que seria belo no mundo das ideias, aquilo que é inteligível ao mundo sensível. De Platão a Plotino, há uma legível mudança em questões da matéria para a alma que resumidamente; consiste em colocar o belo em um patamar onde apenas o corpo físico e material, não seria em sí a essência do ideal de beleza, mas sim a alma. “Para que se tenha uma vida bela, é necessário uma alma bela”, “para que se contemple o belo deve-se fechar os olhos do carne e abrir os olhos da alma”, e vice e versa.
Passando o período clássico e partindo para a idade média, período onde há domínio do pensamento cristão; grandes homens dessa época inteligiram o belo como faculdade do Ser, sem influência diretamente dos clássicos sem que passasse por outros pensadores. A cosmovisão cristã é modelada e ordenada por princípios divinos que dão perfeição a criação arquitetônica da natureza, logo, algo belo é simultaneamente bom.
A autora indaga sobre a função da arte em relação aos períodos citados e como elas funcionam de forma orgânica em cada um de seus pensadores e eras, como por exemplo, na idade média tem sem a ideia de que as artes mecânicas e artes liberais são inferiores à contemplação do conhecimento. Essas relações de artes periódicas mostram como a estética, e simples palavras como “ars, technê, arte” não só tem significados diferentes, como também, suas extensões e conteúdos são diferentes, mesmo que as vezes pareçam coadunar, divergem em aspectos consideráveis.
Em suma, todas as questões abordadas e levantadas pela autora tem como télos; redigir o debate das investigações sobre a estética num dilema contemporâneo, mas não apenas “modernizando” o tema, mas trazendo questões fundamentais da época para o exercício no mundo atual.
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