A História da Cidade
Por: vitoria_fi • 5/9/2017 • Resenha • 1.359 Palavras (6 Páginas) • 240 Visualizações
RESUMO
História da cidade (Leonardo Benevolo)
Aluna: Vitória Figueredo
É difícil de pensar o mundo em que viveram os homens paleolíticos por dezenas de milhares de gerações. O ambiente construído era uma mudança superficial do espaço natural, o abrigo era um buraco natural ou um refúgio de peles sobre uma estrutura simples de madeira; as últimas grandes transformações geológicas estavam ainda formando o ambiente natural de atualmente. Antigos ilustradores procuraram inventar a cena da vida dos homens primitivos.
Os arqueólogos, estudando e investigando vestígios de materiais dos primeiros homens, disponibilizaram uma cena mais realista. O que é desenterrado e que é documentado é sobre os resíduos da atividade humana. A distribuição desses resíduos ao redor da fogueira indica uma habitação primitiva.
O ambiente da sociedade neolítica não só utilizado como abrigo na natureza, mas transformado em projeto humano com determinadas finalidades. Esses ambientes podem ser reconstruídos, pois os arqueólogos escavaram estabelecimentos mais numerosos, maiores e já arquitetados.
A cidade nasce de aldeia, ela se forma quando o serviço e a indústria já não são executados pelas pessoas q cultivam a terra, mas por outras que não tem essa obrigação e que são mantidas pelas primeiras com o excedente do produto do total. Assim nascem dois grupos, dominantes e subalternos. A sociedade se torna capaz de evoluir e projetar a sua evolução. A cidade assinala o tempo da nova história civil, documentam as mudanças econômicas, as transformações da cidade, mostram as mudanças de composição e da atividade da classe dominante que acabam influenciando toda a sociedade.
A revolução urbana começou no território quase plano, entre os territórios da África e da Arábia, do mediterrâneo ao Golfo pérsico.
Com a mudança do clima no fim da era glacial, as zonas se cobrem com uma vegetação desigual, mais rala do que as florestas setentrionais, mas diferente do deserto meridional. A planície é apenas cultivável somente perto de água de rio ou de uma nascente. Os rios e mares favorecem as trocas de mercadoria e notícias.
O cultivo em terrenos úmidos proporciona uma melhor colheita, o espiral de uma nova economia começa com o aumento de produção, a concentração de excedentes nas cidades, o aumento da população e de produtos garantido pelo domínio técnico e militar da cidade sobre o campo.
Na Mesopotâmia o excedente se concentra nas mãos dos governantes das cidades. Com uma sociedade organizada com trabalhos distribuídos e cidades bem projetadas.
As cidades da Mesopotâmia, até meados do terceiro milênio, formam outros Estados independentes que lutam para repartir a planície irrigada pelo rio Eufrates e Tigre. Mas estes conflitos limitam o desenvolvimento econômico e só terminam quando o chefe de uma cidade adquiriu tal poder que impõe seu domínio sobre toda a região.
No Egito os estabelecimentos mais antigos foram eliminados pelas enchentes anuais do Nilo, e as grandes cidades como Menfia e Tebas, se caracterizam por monumentos de pedra, tumbas e templos, não pelas casas e pelos palácios nivelados sob o campo e as habitações modernas. O soberano do Egito não é representante de Deus, mas sim o próprio Deus que comanda e provém para a cidade.
As tumbas aumentam de imponência cada vez que o Egito se torna mais populoso e mais rico. Os monumentos não formam o centro da cidade, mas são dispostos dispersos como uma cidade independente. A cidade é construída de pedra para permanecer imutável em decorrer do tempo, povoado por formas geométricas simples. A esfinge habitada pelos mortos é feita para ser vista de longe, se aproxima dos elementos da paisagem natural. Os empregados das construções de pirâmides viviam em acampamentos ao lado dos monumentos e quando acabado o serviço abandonavam os acampamentos. O Egito é a única cidade humana fiel, onde todos os personagens e os objetos da vida são reproduzidos e mantidos imutáveis.
Na residência monumental dos reis persas, os modelos arquitetônicos dos vários países do império são combinados entre si dentro de um rígido esquema cerimonial.
No Extremo Oriente a civilização urbana começou um pouco tarde da zona entre o Mediterrâneo e o Golfo Pérsico. Essa diferença decorre do ambiente geográfica, da economia da agricultura e das diversas culturas. Devido ao clima, os rios foram canalizados, adequando-se para uma população numerosa. Ao norte as montanhas desconhecidas, ao sul a planície cultivável, onde se desenvolveram as atividades. A relação entre poder, prosperidades e virtude domina assim a cultura oriental desde o início. A cidade ocupa um posto dominante e carregando-se de grande quantidade de significados utilitários e simbólicos.
As regras urbanísticas e de construção formam-se na era Chu. As cidades chinesas são iniciadas como refúgio, capaz de acolher temporariamente a população. As regras são descritas pelo Meng-Tsi. A unidade de medida urbanística é o li. As regras de construção de casa permanecem fixas desde o período Han até atualmente. A casa chinesa pode se interpenetra com a natureza, os ambientes individuais ou grupos de ambientes são regulares, mas o conjunto se torna irregular. Depois da unificação do Japão, nasceu a exigência de uma capital. A partir dai as arquiteturas utilizam os modelos chineses. Nas residências e nos templos suburbanos a arquitetura japonesa teve resultados mais novos e requintados.
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