A Maquete

Resumo

Aluna: JADYEHELE VARELA LIMA

Professor: WALDEMAR

A maquete assim como o desenho tem um papel fundamental no processo de elaboração de projetos de arquitetura. A maquete é um instrumento de visualização das ideias, materializa as intenções projetuais que podem ser apreciadas segundo uma ótica crítica. É um instrumento de estímulo à criatividade.

Durante o processo criativo são importantes os estudos por meio dos modelos de massa para analisar o conjunto da volumetria, composição e o impacto da sua implantação em relação ao entorno e a relação estabelecida com a área aberta.

A maquete alimenta a reflexão do arquiteto, e revela-se de grande importância no processo de projeto. É um instrumento de geração formal, para testar ideias e enriquecer o processo de desenvolvimento interagindo com as demais linguagens gráficas. Mas muito importante é o desenvolvimento da percepção visual da forma, do espaço, geometria, proporção e escala. Elementos diretamente envolvidos no processo de geração de uma maquete.

O modelo físico como objeto de investigação agrega fundamentos, processos e conhecimentos geralmente desfragmentados. É notória sua importância no resultado projetual nas três etapas de desenvolvimento do projeto: pré-projeto, projeto, execução; pois o envolvimento com este meio pode repercutir na tomada de decisão de uma ideia seja ela formal, estrutural ou qualquer outra análise atrelada ao projeto, transferindo do plano bi-dimensional para o tridimensional, ou mesmo do plano mental para o tridimensional.

De modo geral nas maquetes utilizam-se corpos, superfices e hastes como elementos básicos, que são representados e relacionados entre si. Desse modo, segundo sua confecção, podemos estabelecer três tipos básicos de maquetes: estruturas de volumes, de supeerficie e de hastes, havendo entre elas os mais diferentes tipos intermediários.

Se observarmos as divisões temáticas, nas quais as maquetes chegam a ser empregadas como meio de compreensão e analise, bem como para desenvolvimento de formas e de suas relações  podemos unir as maquetes arquitetônicas em três grupos que se subdividem:

Maquetes topográficas : E a maquete que representa determinado terreno, a ilustração de uma paisagem natural ou criada e a visualização do formato desse terreno.

• Maquetes de terreno: mostram as particularidades topográficas do terreno e suas modificações através do projeto.
• Maquetes de paisagem: É a visualização do formato da paisagem que ultrapassa o terreno, o ponto crucial é a visualização dos espaços paisagísticos e uma modelagem correspondente ao solo.
• Maquetes de jardim: são recortes de paisagens em escalas maiores representam áreas livres de pequenos conjuntos habitacionais.                                                                                                                   

Maquetes de edificações:  Descrevem as qualidades espaciais, plásticas e de construção das edificações.

• Maquetes urbanísticas: produzidas com base nas topográficas, utilizadas com panorama ou para representar recortes de detalhes.
• Maquetes de edifícios: Representação do edifício sem o seu entorno nela são mostrados elementos essenciais que compõe as superfícies.
• Maquetes de estruturas: explicitam as estruturas de um edifício sem ilustrar sua totalidade plástica.
• Maquetes de interiores: mostram de fato apenas espaços internos para ilustrar questões plásticas e espaciais.
• Maquetes de detalhes: mostram a representação de pontos especialmente complicados no aspecto espacial bem como detalhes que se repetem em serie.