A Questão Ética
Por: Victor Sousa • 24/3/2021 • Trabalho acadêmico • 5.100 Palavras (21 Páginas) • 283 Visualizações
A empresa Cia de Talentos, consultoria focada no recrutamento, seleção e desenvolvimento de funcionários, conseguiu cortar custos sem cortar nenhum funcionário. Até meados de 2018, a empresa tinha sede própria, com espaço de trabalho para cerca de 150 funcionários (equivalente ao número de empregados). Entretanto, em conjunto com a equipe de tecnologia, a diretora da empresa percebeu que o máximo de logins nos computadores por dia era de 90, já que muitos funcionários trabalhavam de casa ou fazem visitas externas. Ao perceber isso, tomou a decisão de deixar a sede própria e alugar um espaço de trabalho compartilhado (coworking). O novo espaço tem exatamente 90 posições, e a empresa não vem tendo nenhum problema de superlotação. Com isso, a empresa conseguiu deixar para trás diversos custos fixos para manutenção de espaço próprio, e, ao todo, as despesas operacionais foram reduzidas em 30%. Ou seja, a empresa conseguiu minimizar a utilização dos seus recursos sem qualquer impacto na capacidade de realização das suas atividades.
Fonte: Revista PME
A capacidade de realização das atividades da organização minimizando a utilização dos recursos, como no caso da Cia de Talentos, é definida em Administração por meio do conceito de:
(A) vantagem competitiva.
(B) capacidade produtiva.
(C) eficiência.
(D) eficácia.
(E) efetividade.
2) De acordo com dados de pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) junto a indústrias dos ramos de construção e extração, o excesso de normas, regras, leis e regulamentos prejudica a competividade de 92% das indústrias brasileiras. Além disso, a pesquisa revelou que 58% dos industriais avaliam que um dos principais impactos da excessiva normalização sobre as empresas é o aumento do custo de gerenciamento de trabalhadores. Do total consultado, uma fatia de 73% aponta que a legislação trabalhista deveria ser prioridade do governo no combate à burocracia excessiva (a legislação ambiental ficou em segundo lugar, com 55% das respostas). Foram consultados 2.388 industriais em todo o Brasil.
Fonte: Revista Exame.
A cultura brasileira apresenta traços que lhe permitem distinguir-se de outas culturas. Esses traços, em alguns casos, criam dificuldades aos gestores. O traço da cultura brasileira que, segundo os resultados da pesquisa realizada pela CNI, tem prejudicado a competitividade das indústrias é:
(A) o formalismo.
(B) a impunidade.
(C) a aversão ao conflito.
(D) o paternalismo.
(E) a flexibilidade.
3) Em busca de uma oportunidade de carreira, um administrador recém-formado se cadastrou num site que anuncia vagas de trabalho em diversas empresas. Uma das vagas que chamou sua atenção, para uma unidade de produção de uma grande empresa fabricante de embalagens plásticas, exigia as seguintes competências para um bom desempenho:
• Ser capaz de desenhar/gerir processos de negócio da unidade de produção de embalagens recicladas.
• Ser capaz de planejar e liderar a mudança em produtos ou processos na respectiva unidade.
• Desenvolver e implementar planos operacionais para a respectiva unidade.
Com base nas competências exigidas, o cargo de administrador anunciado no site é para o nível organizacional:
(A) de chão de fábrica.
(B) estratégico.
(C) de topo.
(D) operacional.
(E) tático .
4) O ex-diretor executivo da Fiat-Chrysler Automobiles, Sergio Marchionne, falecido em 2018, era conhecido como um gestor que não tinha medo de tomar decisões difíceis e como um executivo autocrático que decidia tudo sozinho.
Marchionne tinha forte orientação para tarefas e uma grande capacidade de lidar com contextos marcados por ambiguidades e incertezas e tomar decisões nessas circunstâncias. Dava muita importância à análise detalhada de informações e buscava sempre soluções complexas para os problemas, visando maximizar os resultados e o desempenho. Descrito como alguém que
não tinha paciência para sutilezas ou frases delicadas, era daqueles executivos que não davam muita importância às relações interpessoais. Com esse perfil, conseguiu grandes feitos à frente da fabricante de automóveis. Quando Marchionne assumiu a presidência, a companhia corria o risco de falência, mas o executivo conseguiu saná-la e torná-la lucrativa.
Fonte: Revista Exame.
O estilo decisório do ex-diretor executivo da Fiat-Chrysler Automobiles denomina-se:
(A) diretivo.
(B) humano.
(C) comportamental.
(D) conceitual.
(E) analítico.
5) Duas professoras de uma universidade americana realizaram uma pesquisa para entender se a superstição tem capacidade de afetar as decisões das pessoas. O objetivo principal era descobrir se o envolvimento em um ato supersticioso muda a maneir como os tomadores de decisão calculam a probabilidade de obter sucesso ao decidirem sobre algo arriscado. A resposta, segundo as pesquisadoras, é um “sim” certeiro. O ato de cruzar os dedos ou agarrar um chaveiro com uma figa faz com que as pessoas parem de fazer deliberações e cálculos sobre probabilidades em certos tipos de decisões. Consciente ou não, o envolvimento em atos supersticiosos faz com que as pessoas acreditem em um mundo governado por forças misteriosas, e não por probabilidades, um mundo onde os resultados simplesmente são “predestinados”. Com isso, aumentam as chances de o decisor não conseguir maximizar os resultados da sua decisão.
Fonte: Revista Exame.
Com base exclusivamente nessas informações, os resultados da pesquisa contrariam uma premissa do modelo racional de tomada de decisão, a premissa de que:
(A) as metas e os objetivos são conhecidos.
(B) existe informação confiável.
(C) os critérios para avaliar as alternativas são identificados.
(D) o decisor é sempre racional.
(E) o problema (ou a oportunidade) é bem definido.
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