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A RESENHA TIPOS DE LAJES E PONTES

Por:   •  27/11/2022  •  Resenha  •  952 Palavras (4 Páginas)  •  134 Visualizações

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Detalhamos neste capítulo as seis dimensões morfológicas dos lugares anteriormente expostas e tratadas conforme possivel até a presente data. Isto significa certas diferenças (devidas a ritmos próprios às correspondentes pesquisas) e alguns descompassos, estes em parte provenientes da natureza de cada dimensão de desempenho espacial, talvez dos caminhos de sua investigação ou, provavelmente, do atual estágio de nosso trabalho.

Tal fato certamente transparece em roteiros diferentes para suas apresentações, pois dividimos a dimensão bioclimática de acordo com suas quatro subdimensões; a copresencial, por meio de três níveis; a econômico-financeira, a partir de dois tipos de custos; a expressivo-simbólica, mostrando duas subdimensões e três níveis de sua cognição (e sendo nisto semelhante à Topoceptiva). No caso da funcional, não houve até agora menção Topoceptiva, e parcialmente à expressivo-simbólica. Portanto, aqui não se atendem as demais dimensões morfológicas no modo de conhecimento sensível, pois os resultados de testes disponíveis não garantem adequada consistência para divulgação.

Estes serão parcialmente mostrados na segunda parte desta obra, malgrado suas limitações a bem-vindas discussões informais: assim, contrariamos o referencial metodológico exposto no capítulo seguinte, porque ele exige uma impraticável coerência (Esquema 1)! D: Pretendemos compensar essas desconexões uniformizando a narrativa: partimos da conceituação de cada dimensão morfológica e chegamos à definição dos atributos de configuração espacial que incidem nas respectivas aspirações sociais quanto aos correlatos desempenhos em edifícios, áreas livres, frações urbanas ou cidades. Para facilitar nossa exposição dividimos o capitulo segundo as seis dimensões e mantendo sua sequência por ordem alfabética dos nomes que as identificam (bioclimática, Copresencial, econômico-financeira, expressivo-simbólica, funcional e Topoceptiva) porque, conforme já exposto, pretende-se não sugerir prevalência de quaisquer expectativas sobre outras. necessidade de subdivisões. Essas exposições representam também as atuais possibilidades de nossa experiência, que oferecem segurança operativa no modo de conhecimento tradicional ao camp0 arquitetônico para as seis mencionadas dimensões, mas restringem a abordagem de percepção e imagem mental à dimensão Topoceptiva, e parcialmente à expressivo-simbólica.

Portanto, aqui não se atendem as demais dimensões morfológicas no modo de conhecimento sensível, pois os resultados de testes disponíveis não garantem adequada consistência para divulgação. Estes serão parcialmente mostrados na segunda parte desta obra, malgrado suas limitações a bem-vindas discussões informais: assim, contrariamos o referencial metodológico exposto no capítulo seguinte, porque ele exige uma impraticável coerência (Esquema 1)! D: Pretendemos compensar essas desconexões uniformizando a narrativa: partimos da conceituação de cada dimensão morfológica e chegamos à definição dos atributos de configuração espacial que incidem nas respectivas aspirações sociais quanto aos correlatos desempenhos em edifícios, áreas livres, frações urbanas ou cidades. Para facilitar nossa exposição dividimos o capitulo segundo as seis dimensões e mantendo sua sequência por ordem alfabética dos nomes que as identificam (bioclimática, Copresencial, econômico-financeira, expressivo-simbólica, funcional e Topoceptiva) porque, conforme já exposto, pretende-se não sugerir prevalência de quaisquer expectativas sobre outras.

As sistematizações dessas dimensões de avaliação morfológica resultam de ensaios para equalizar sua abordagem visando a uma melhor operacionalidade no projeto. Nossa experiência demonstra que, no processo projetual, expectativas sociais relativas a diversos aspectos de configuração espacial (bioclimáticos, funcionais, copresenciais etc.) se manifestaram de modo tanto simultâneo quanto isolado, porém quase sempre indiscriminadas. Por isto se procurou logo explicitar de que modo atributos espaciais (como largura, profundidade, altura, proporção, relações entre superfícies de aberturas e de vedações etc) atuam sobre a satisfação de condições favoráveis em termos higrotérmicos, acústicos, luminosos e de qualidade do ar; de boa operacionalidade das atividades humanas nos lugares; de orientação e identificação dos lugares etc. Exemplo dessas dificuldades pode ser o projeto de cozinhas. Aprendemos que elas devem oferecer operacionalidade sequencial para as atividades de armazenar alimentos, higienizá-los, cozinhá-los, servi-los, higienizar o ambiente etc. e que isto requer relações ergonômicas satisfeitas, em princípio, por plantas de formato alongado, o qual remete a linhas de montagem manufatureiras (embora, como veremos, haja outros requisitos funcionais não domináveis a partir de uma planta). Mas sabemos também que cozinhas são historicamente lugares de convivência familiar e social, com forte simbolismo e, muitas vezes, locais de irradiação de aquecimento para o restante da casa em climas frios - e é improvável se atenderem essas expectativas copresenciais, simbólicas e higrotérmicas exclusivamente por meio de plantas com proporções alongadas. Ao contrário, se o atributo examinado for 'proporção de planta, ele se deveria talvez especificar para essas dimensões como exemplificado a seguir (Figura1), A abordagem dimensional a seguir detalhada pode auxiliar a manipulação de variáveis projetuais considerando diferentes expectativas de desempenho dos lugares mediante estratégias que possibilitam lidarmos consciente e objetivamente com performances diferenciadas e às vezes contraditórias dos mesmos atributos espaciais. Entretanto, veremos no próximo capitulo que abordar o desempenho dos lugares implica necessariamente observá-los conforme o olhar de quem os projeta e aquele de quem os utiliza, fato que remete a diferentes modos de conhecimento atuantes na avaliação espacial para quaisquer tipos de expectativas. Cada um desses modos ou níveis de aprendizagem estabelece diferenças na aproximação à realidade, conforme isto se realize no conhecimento sensível ou por intermédio das representações especializadas do campo arquitetônico e urbanístico, pois em ambas as possibilidades, a configuração espacial se apresenta moldada por propriedades inerentes a cada modo cognitivo.

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